Recebi este email de Portugal, em resposta à minha Carta de ontem. Uma leitora que eu nem sabia que tinha. Chama-se Branca. Eis o texto simples e profundo(publicação autorizada):

“Tem toda a razão. É também com muita pena que vejo o Júlio César sair da Usina. Foi atavés dele que conheci o vosso site e me habituei a ler os vossos textos. O Júlio César é o melhor amigo que alguém pode ter.”

É o depoimento de alguém que convive com Júlio César, que tem a sorte de privar de sua amizade. Chamo a atenção para a última frase: “O Júlio César é o melhor amigo que alguém pode ter.”

Não poderia haver melhor recomendação para esse companheiro que ontem nos deixou, tão dignamente. Principalmente em nossos tempos, quando a amizade verdadeira se torna raridade. Avaliemos o tamanho de nossa perda... o empobrecimento desta Usina que todos usam mas nem sempre amam, visto que amor pressupõe respeito e decência.