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Cartas-->A Domingos, sobre o fim do Real -- 15/12/2002 - 20:59 (Roberto Cursino de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caro Domingos,

muito embora eu concorde com você na essência do seu artigo sobre a extinção do Real, existe alguns pontos de discordância.

Fernando Henrique não foi re-eleito à-toa. O Real deu-lhe o segundo mandato, merecidamente. O brasileiro viveu momentos de glória e de êxtase, comendo frango como nunca comera. A crise mundial agravada com o ataque talibã aos Estados Unidos em setembro de 2001, tornou-se um entrave ao desenvolvimento de países emergentes, como o Brasil, quase que derrubando oito anos de relativa estabilidade econômica.

Como sempre, a corda arrebentou do lado mais fraco. Os poderosos nunca deixam o poder de livre e espontânea vontade, agarram-se a ele com unhas e dentes, a despeito do que dizem ou deixam de dizer os mais fracos. A você, como homem culto que é, não é necessário lembrar que a dominação do mundo é cíclica, que grandes impérios, tidos como indestrutíveis, desabaram pela revolta dos "bárbaros" e dos "selvagens".

Comparados com alguns milhares de anos de História, a dominação americana sobre o mundo é um cisco. A nossa vida (média otimista de 70 anos) é um nada. Temos que lutar, lutar sempre pelo nosso lugar ao sol, mas temos que valorizar os estadistas que nós mesmos produzimos. Falo de estadistas e não de legisladores, pois os mesmos, pelo simples fato de serem mais numerosos, são mais sujeitos a erros e desvios de conduta.

O Real corre perigo mais pela ameaça imperialista americana do que pela (in)capacidade de nosso governo. A situação é grave e temos que temer e nos manifestar, pois a inflação não não é boa para ninguém, a não ser aos poderosos banqueiros e empresários populistas tipo Sílvio Santos & Cia. Neste aspecto parabenizo-o pela sua publicação.

Não foi à toa que elegemos um presidente da república que emanou do povo, como reza a constituição. Um presidente que chora, que é gente como a gente. Assim como tivemos "força" para elegê-lo, tenhamos força para apoiá-lo nas vitórias e nas vicissitudes.

O mundo não pode eternamente ser dominado por Césares, Lincolns e Napoleões. O ser humano é maior que as armas que produz. Precisamos de mais Budas, Cristos e Gandhis.

Desculpe-me se ao falar sobre um assunto, incorri em outros, mas isso é da natureza humana.

Se nós, brasileiros, não acreditarmos no Brasil, quem haverá de?

PS: se não foi por erro de digitação, sugiro-lhe uma revisão nas apostilas de matemática, pois R$ 0,001 é um milésimo de real e não um centavo.

abraços do sempre amigo,
Beto.








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