Azedas, desconfortávelmente tristes e magoadas pela evidência que aqui se Te vai deparando dia a dia, as Tuas palavras têm saído pejadas de névoa, quase encolhidas entre ombros, como se nada mais haja a fazer para minorar o cinzentismo que impera no relacionamento colectivo dos Usineiros.
Por isso, Amiga, neste mesmo sintoma, vivo e sinto também o desconforto de não poder ser francamente aberto e amigo de todos sem excepção.
A concorrência cobarde e desleal implantou-se voraz e de tal modo que, afrontando-a com as mesmas viciosas tácticas e estratégias, seria tão só concorrer em idêntico sentido.
À parte breves dicas como esta, na esperança de que algo se corrija e mude para melhorar o rumo, pretendo apenas incentivar-Te, alegrar-Te, colocar-Te bem em face da reflexão ideal para que Te revigores e, à boa moda do Porto, faças das tripas coração, ressurgindo enérgica e alegre como é Teu timbre.
Intenciono ainda implir-Te para o balanço positivo do nobre e voluntário exercício de escrever graciosamente, pelo menos para aqueles que merecem o crédito da consideração e respeitam as normas éticas do espírito que constrói e enleva a condição humana.
A Tua alegria faz-me falta. O sabor da Tua ternura inspira-me. O esplendor da Tua energia alenta-me e conforta-me. Museia-me pois... Oh Musa para que Te aspire e adore cada vez mais.