Não as ignoro, mas prefiro atitudes.
Não as rejeito, mas escolho ações.
Elas podem levar-nos a dúvidas, mas os atos não necessitam de interpretações (um beijo sempre será um beijo, e um tapa sempre será um tapa).
Podem elas nos iludir, fazendo-nos voar, mas sem deixar chão para o pouso...
Elas traem, enganam, mentem.
As atitudes são como os algarismos: objetivas, claras, estão lá e tudo fica óbvio, sem falsas luzes ou sombras.
Gosto dos algarismos, talvez por isto goste de atitudes.
Gosto de objetividade, talvez por isto goste de ações.
Amo a vida, dia ou noite, certamente por isto amo a exatidão dos atos.
Não as desprezo, mas elas sozinhas se perdem no vento.
Não as odeio, mas elas sozinhas nada significam.
Mais que palavras...
Admiro atitudes, seguidas ou não de palavras.
Admiro palavras, desde que, necessária e imediatamente, sejam seguidas de ações.
Preciso mais que palavras para conhecer, confiar, entregar-me, amar, admirar...
Preciso mais que palavras para acreditar em você...