Esta carta deveria ser escrita amanhã, como prometido na "Carta fechada ao Fábio Lourenço". Porém, devido ao perigo de ocorrer um apagão repentino, antecipei minha missiva, que segue abaixo.
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A macacada está começando a agitar em Usina. O grunhido de um macaco já acordou o macaco vizinho, que chamou outro macaco para promover a algazarra nas árvores.
Há décadas, sabe-se que a esquerda é realmente unida. Agradam-se uns aos outros em público e na privada, fazem-se mútuos afagos, citam-se uns aos outros em ensaios e livros “didáticos” utilizados nos colégios e nas universidades, sempre com enorme magnanimidade, sem considerar o mérito de suas afirmações. Mesmo para dirimir dúvidas simples, por exemplo, se alguém foi mordido por um cão ou por um gato – quando todos viram que foi mordido por um cão –, a dúvida deve ser esclarecida pelo “pensamento coletivo” da patota. Assim, observa-se que se um fato não for aceito como um “pensamento único” da macacada, a verdade pode perfeitamente se tornar mentira, a mentira um dogma. Mesmo se levou uma naba no rabo, essa esquerda stalinista retrógrada irá mostrar o bumbum a todo mundo, perguntando se aquilo foi ação de uma cenoura, de um nabo ou de um consolo-de-viúva.
Na verdade, são todos embaladores dos seus próprios peidos, que são levados em vidros coloridos vistosos para que toda a macacada possa cheirar os peidos uns dos outros. Quem de longe observa esse íntimo ritual coletivo, pode achar que estão apenas em uma loja de “O Boticário”, testando perfumes deliciosos. Pura desinformação. Estão apenas se extasiando com os peidos cheirosos uns dos outros.
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Troféu peido mais cheiroso
Como o painel de votação eletrônico de Usina está sob suspeita, os eleitores poderão utilizar bananas, que no final da eleição serão doadas à macacada.
Façam, pois, suas escolhas!