És Milene, sem irónicos e sarcásticos contornos, uma excelente archeira lusófona. És exímia a colocar a mais insignificante palavrinha no centro do alvo. A flecha voa plena de som e explode ao cravar-se una no centro dos sentidos. Esta singelíssima e estreita sequência, impelida por arco verrino, rasgou-me de alto a baixo: "Mas que AMIGO tão doce!".
Mais ou menos como Tu, a maioria dos textos que exponho e coloco aqui na Usina, saiem espontâneos ao correr da tecla. Carecem de revisão e enformação oportunas, após selecção adequada e se porventura se credenciarem de mérito bastante para isso. Os usineiros mais experientes no processo literário entendem esta alusão perfeitamente.
Nos objectivos caso e texto em apreço, surpreende-me o espanto com que se Te deparou "Doce... Doce... Para Ducilene". Noventa por cento dos meus textos inserem-Te nas mais diversas vertentes! Os Teus dilectos e fieis amigos, e esses são-no sem sombra de dúvida (!), fartam-se de morder-me o ego por causa do afecto que Te devoto. Acotovelam-se iriçados e subreptícios em padrões de sublime enlevo e altíssimo valor moral(!). Nasceram em leito real! Enfim, os que no torneio lateralmente seguem a trama e as peripécias, conhecem bem o enfoque.
Quanto a mim, e duma vez por todas, devias exprimir-Te inequívocamente frontal e dares-me a oportunidade pública de pelo menos afrontar de caras o "urso", ou melhor, este estúpido imbróglio onde ambos estamos caindo. AMIGO... Eu?!... Sim... Sempre... Quando quiseres ou eu saiba que sou preciso... Sem versinhos!
DOCE... DOCE... DOCILENE!