Quando penso que o tempo desfaz velhos sentimentos, esqueço tenho um coração regado por palavras e tantas nossas histórias, impregnado com o bom que vivi ao seu lado. As perguntas e comentários, sem surpresas, você sabe as respostas antes mesmo de ameaçar dize-las. O tal respeito que não queria respeitar. O olhar que clamava por um beijo que teimosamente saía sempre as seis da manhã. Ah, Brasília... que destino caprichoso, a cada novo dia algo novo aparecia entre nós. E era tão sincero e verdadeiro o que por tanto tempo nos uniu e de alguma maneira une. Você me conhece e isso não se desfaz, porque é o que somos, e não o que fomos, e estamos. Admiramos nosso verdadeiro eu... entre as incertezas da vida, entre dores, sorrisos, veneramos o que sentimos, pena que à distância quando ligada a nós parecia um palavrão. Bom lembrar você, rever teu sorriso... teus braços abertos, teu jeito discreto de abraçar e amar o mundo como ele é. Dando sempre mais do que têm... jeito único de ser. Nada se desfaz, por fazer parte. De tão lindo que foi, ficou, é. Amo hoje olhos castanhos, mas os seus cor de mel não foram esquecidos, sinto saudades, é sempre muito bom te reencontrar.