A vida é verbo audaz, acto conciso
Que sobreleva o verbo mais assaz
No silêncio do busílis impreciso
Que se revela em tudo quanto faz.
Em Pessoa o verbo foi capaz
De fazer Pátria no verbo do futuro
Até que enfim em porto seguro
A vida seja oásis sempre em paz.
Além de Camões que belo nos apraz,
Aquém de Aleixo muito mais voraz
Expande-se em fratrena alquímia
Como se fosse ainda navegando
E pela descoberta conquistando
O mundo novo da lusofonia.
Torre da Guia