Velho amigo e sonhador...
Com raízes e sangue de um provinciano...
Quem sabe te encontras,
em outras terras tão judiado...
Quem te tirou de mim?
Hoje, vagas pelas estradas...
Se não há para onde retornar...
Porque não voltas para mim?
Velho turro!
Se vives a pensar em passado...
Despedi-te desta angustia...
Não lamentas sozinho,
o que não deu certo para te,
certamente,
também não deu para mim.
Se somos alguém solto em distancia...
Largados um do outro,
de mim, nada tens o que reclamar...
Só alguns reparos que a vida nos trouxe,
São danos da distancia e das indiferenças...
Dos vários ventos,
que ao soprar,
nos afastou.