Sabe, eu acho que nasci sem alguma parte do cérebro, ou da alma, sei lá. Eu enxergo, eu leio, e até entendo as preocupações e os motivos que levam a maioria dos usináceos a escrever, só não consigo sentir do modo deles.
Não estou criticando ou dizendo que escrevem mal ou coisa assim. Mal mesmo só o Kress. Há pessoas que eu convivo diariamente, ou quase, e das quais eu aprecio o estilo e tudo o mais, só que o modo de elas verem o mundo não me desce. Um exemplo? Veja lá a Isabela Mendes. Eu curto mesmo as cartas dela, converso com ela aqui nos corredores, só que, porra, essas preocupações bestas com casamento e novelas e o cacete! Vai à merda! Isso é carência! C-A-R-Ê-N-C-I-A. E só.
Os seres humanos são todos uns fracos, debilóides, covardes e egoístas. Fazem as piores barbaridades e depois ainda se julgam legais, por um motivo ou outro. Se deixam levar pelas paixões mais levianas, prejudicam todo mundo ao redor, e daí vão escrever poesia, sobre sofrer e amar. repito: Vão à merda!
E é com esse bando de frustrados e bundas-moles que eu tenho que lidar. Esperneando gemendo e chorando no escuro, procurando dinheiro e poder pq não tem coragem de olhar pra dentro de si mesmos e ver os horrores que são. Não que eu seja bonito. Falei lá em cima, nasci com algum defeito, toda essa feiúra não me assusta. Em compensação a covardia e a hipocrisia humanas me irritam além da conta. E a burrice. E a subserviência.
Putz! Onde é que eu vim parar!
