Ex.ma Usineira Lido o texto de uma jovem aqui na Usina, a mensagem expressa, num ápice e qual oásis magnífico que espontâneo se me deparou, suavizou-me o espírito e serenou-me as intenções. Espécie de bálsamo e apelo benigno que comovedoramente acolhi, por ele irei e procederei rigorosamente doravante. Não estou de facto na Usina - a minha intenção também nunca foi deliberadamente propositada - para perturbar quem quer que seja. Por isso felicito a jovem e me quedarei silenciosamente seu atento leitor pela candura e ternura de sentimentos que exprime. Quanto à ríspida observação que lateralmente me endereçou, Dona Milene Arder, de facto, ao correr da tecla e sem mais delongado comentário em escusada defesa, o termo verbal "haviam" surgiu em lugar de "havia", como muitos outros lapsos haverão a carecer de correcta expressão. Quanto a nós e porque nada me compraz que o gáudio se debruce sobre nossa lide usinal, com humildade e respeito lhe rogo o favor de considerar com absoluta indiferença a minha participação na Usina, à guisa de perdão repulsivo que desde já lhe agradeço. A tranquilidade de ambos e dos de mais envolvidos merecerá decerto de você tal futura atitude. De resto e como deveras não tendo para a humilhação dos outros seja no aspecto que for, proponho-lhe que esqueçamos pois mútuamente o que de bom e mau entre nós perpassou e atribuamos a um mal calculado erro de circunstância o que acabou infelizmente por ocorrer, desenlace que à minha parte assumo em culpa total. Sinceramente, para que evite outras ilacções sobre este texto, afirmo que o que aqui escrevo é tão só o que à vista e sem entrelinhas exprime em vontade. Se porventura aos olhos da Usina algo de honroso sobre mim pretendia lograr, do tipo vitória do bem sobre o mal, também sem ironia e sarcasmo, lho consagro voluntariosamente firme. Lamento pois por mim e da minha parte integral a perda de tempo, o incómodo e a confrangedora decepção final que lhe causei. Fique o testemunho. Torre da Guia |