A virulência verbal, os petardos mentais, o negativismo diabólico, a diabolização humana, a agressão pessoal, a cegueira e a surdez do supremo desavergonhamento são reação despóticas e criminosas do mal travestido de bem. Não, o Anticristo é antidemocrata, opressor, torturador, assassino, unicista, dissimulado, falso, mentiroso e, sobretudo, verborrágico. Pede que se faça “amor e não guerra”, enquanto desencadeia cruenta perseguição à democracia, defendendo a preservação de ditadura, sem confessar.
O Anticristo são todos que mantém povos sob seu jugo, matando quem se levante para protestar. O Anticristo são seus defensores internos, que trabalham junto, bebendo do mesmo sangue humano. O Anticristo são seus apoiadores internacionais, sobretudo os debochados, que se locupletam das liberdades democráticas, para vomitar palavras contra ela própria e exaltar seus inimigos espalhados pelo mundo. O Anticristo são os cínicos que usam a liberdade de expressão para se pronunciar em favor de quem não a concede.
Há quem se rebele contra o discurso pró-Anticristo. De sã consciência e em pleno exercício das faculdades mentais não há como criticar a maior democracia do mundo e fingir que desconhece a carnificina praticada em Cuba, China, Coréia do Norte, Iraque... Mas Anticristo acha como evitar críticas. Não é preso político, não é torturado, não está na mira do paredón em Cuba, não irá às câmaras de extermínio do Iraque, não será marcado com ferro quente na China, não será degolado na Coréia do Norte, como fazem com cães.
Quem não se preocupa com o que descrevi no parágrafo anterior, considera absurdo libertar o povo iraquiano e lutar contra o terrorismo. Visão de que tipo de ser? Do ponto de vista imaterial, do Anticristo! Do ponto de vista material, dos adeptos Dele! Não vêem motivos para derrubar Saddam! O que se conhece - e que viremos a conhecer - certamente nunca será suficiente, claro! E é ingênuo quem espere condenação aos terroristas e seus financiados (esses mesmos citados acima) que puseram abaixo o WTC, em Nova Iorque.
Por que condenariam? Afinal, morreram apenas 3 mil pessoas. Como disse um dos representantes do Anticristo na Usina de Letras, Saddam matou “só” 5 mil curdos (com gás venenoso). Tanto um número, quanto outro, nada significam para humanos inocentes? Sim! Em quantidade reduzida, são importantes Saddam, Fidel e companhia! São importantes os bandidos da Al-Qaeda, das FARCs e de suas congêneres. Contra esses marginais, nada li escrito pelos representantes do Mal. Absolutamente nada, senão - pasmem! - constrangidas manifestações de aprovação, baseadas em críticas ridículas aos EUA.