Mexerico, enredo, intriga, bisbilhotice, afrontas pessoais, guerrinhas sem manjerona e alecrim, desabridos mesquinhos, violência verbal, insolência, provocações premeditadas, baboseiras por dá cá aquela palha, insulto a fundo, presunção de meter dó, excrementação escrita e o infinito busílis: sexo... À brasileira: plena "babacagem"... À portuguesa: contínua mixórdia.
Rende... Dá leitura... É-se escriba usineiro de primeira linha. Por nada disto deslizei incauto em alguns dos nefandos ângulos que citei. Por nada disso caí no beco da habilidade esconsa que surripia o mérito aos que querem e escrevem deveras. Caí espontâneo, sincero, acerado pelo decurso dos acontecimentos, impulsionado pela réplica em cima do minuto
Nada removo para que fique a evidência da prova como exemplo. Empurrão a empurrão, má que seja, fica a verdade explícita. Fica o percurso das sensações sentidas sobre o calor tórrido de cada hora. Fica sobretudo o ensaio onde sou eu e não é mais ninguém.
Fica horrível a decepção que sinto dentro de mim neste momento e fica essencialmente esta confissão a servir-me de potencial e irredutível stop à tentação replicante.
E fica ainda em estranho pesar de peito uma tremenda dúvida que em silêncio cuidarei de desfazer: a sensação enlevada que tinha do Brasil de forma alguma acenta e condiz com a opinião geral que tenho dos brasileiros da Usina, e a tal ponto que, não crendo em Deus, até me apetece pedir-lhe que vos acuda!
Um só gigantesco mérito tem a Usina e só por isso também me apaixona e fascina: liberdade de expressão total. Este factor alicia-me tanto, tanto... Que nunca pressionei quem quer que fosse com conselhos estultos e censores.
Afinal com quem deveras tenho estado eu?!
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