Em face da regra concebida ou indominável, a excepção, seja em que sentido for, confrange-me, dilacera-me a alma, torna-me deveras e sentidamente impotente sob as leis do raciocínio.
Em termos humanos o ciclo repetidamente interminável deste complicado e intricado busílis, embora de revolução tão aparentemente simples, depara-se-me tal e qual o ínfimo que desaparece e o máximo que nunca se vê.
Tudo merece desculpa
Com verdade e boa fé...
Afinal ninguém tem culpa
De ser aquilo que é !
Há ou haverá excepção? Há e continuará a haver... Infelizmente, estarão todos de acordo.
Entregue-se pois ao coração de cada um a decisão de desculpar. Estou convicto que o perdão que formulamos dentro de nós, para alguém, é bem mais um escape com que nos perdoamos incônscia e subreptíciamente. Será?! E assim praza que seja até que a humanidade dealbe sem excepção colectiva e total.
Para mim, sinto-me tão bem na permanente esperança desta convicção, que continuo a acreditar que tudo-tudo merece desculpa!
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