...saudades da mãe de Saudade
Foi explendorosa e hilariante a reação de seus amigos quando ele deu aquele nome de batismo à sua filha. Vários comentários foram feitos, todos em apôio e cobertos de admiração nas opiniões sobre a sua escolha, feita tão acertadamente.
Ele escolheu um nome singelo para se chamar aquela que era tudo o que ele ainda amava. Nome esse escolhido, por influência de Deus, para faze-lo feliz sempre que viesse a se lembrar daquela que tanto amou.
Conseguia ser feliz ao olhar naqueles olhos frescos que davam luz àquele sorriso deslumbrante que ela tinha; neles via refletido o sorriso que ele idolatrara no rosto de sua saudosa mulher.
Com certeza, havia sido iluminado na hora da escolha do nome que deu à sua filha. Deus, ao riscar as linhas de sua vida, foi incontestavelmente justo e magnânimo na escolha do risco que traçou para ele após a morte de sua mulher.
Teria uma vida feliz, mesmo chorando a memória daquela a quem os anjos receberam com tanta arrelia.
"Eu fiz a escolha certa, ele afirmava em seu pensamento enquanto olhava maravilhado para a filha. Muito acertadamente agi quando escolhi esse nome que você tem. Eu amava muito sua mãe e você é igualzinha a ela. O que seria hoje de mim, sozinho em minha saudade de tua mãe, se não fosse a sua existência em minha vida, pequena e adorada Saudade".
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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