Um marido peidorreiro
Aproveitando a publicação deste texto vou falar sobre um problema bastante delicado, principalmente para os casais que o vivem e evitam terminantemente de tocar nele, mas que é interessante, bastante curioso e deve ser estudado.
Espero que esta leitura, um tanto irônica, sirva de ajuda aos milhares de casais anônimos que vivem o problema que vou citar. O do casal quando o marido é um peidorreiro inveterado.
Para facilitar vou contar fatos da vida, algumas experiências e esperanças de duas pessoas muito originais. O casal Vargas.
Catharina e Jurandir Vargas.
Ela uma mulher gentil, apaixonada pelo marido e dedicada ao lar. Capaz de tudo para fazer o marido feliz e no que se refere ao crescimento de sua família.
Ele um homem muito trabalhador, honesto, sincero em seus atos e que por isso realizado ao sentir-se e portar-se como um peidorreiro assumido.
Um casal comum de classe média. Dois seres humanos que se conheceram e se completaram em sua felicidade, ao unirem-se cheio de carinho um pelo outro, e alicerçaram-na ao apoiarem os potenciais que possuíam.
O Jurandir conseguiu isso valorizando a beleza dela e a sua delicadeza. Reconhecendo os seus dotes de boa esposa e ótima dona de casa. Conseguiu assim faze-la crescer nessa beleza e tornar-se ainda mais gentil e delicada, esmerando-se em aprimorar seus dotes naturais e fazendo tudo para estruturar aquela perfeita relação conjugal que haviam conseguido.
A Catharina, por sua vez, ao mostrar que o amor pelo marido era verdadeiro, puro, cheio de dignidade e sem restrições garantiu a felicidade plena do relacionamento entre eles. Fez com que ele crescesse cada vez mais e junto o amor que sentia por ela.
Exemplo crucial de tanta dedicação e aceitação desse amor ela deu, ao fazer o comentário que fez, quando ele deu o primeiro peido com clareza perto dela. Foi justamente na primeira noite de amor que tiveram.
Eles estavam deitados, um ao lado do outro, exaustos e com os corpos suados depois de se entregarem por muito tempo as delicia prazerosas do sexo quando o Jurandir soltou um estridente e poderoso peido:
BRUMMMM...
Ela virou calmamente o olhar, refletor de uma luz que mostrava surpresa e admiração, para ele e comentou:
- Amor, mas que peido sublime! Quanta energia e vigor você transmite ao peidar meu querido.
E então disse, cheia de desejo:
- Vem, me possua novamente que o cheiro desse peido maravilhoso que você deu é um afrodisíaco inigualável. Vem, vamos transar de novo.
E aquela foi uma noite inesquecível. A primeira de uma série em que o prazer, o gozo e a realização total fluíram entre gemidos, suspiros e peidos.
Muitos leitores podem achar um tanto grosseiro o que acabaram de ler, mas analisem e vejam se isso não pode ajuda-los. Se estiverem dentro da categoria dos casais que vivem o problema citado, talvez essa leitura facilite para que esse pormenor deixe de ser um grande problema.
É só aceitar o peidorreiro ao seu lado e ama-lo de verdade. Ver em cada peido por ele dado um motivo a mais para respeita-lo. Aprender a sentir e a olhar como uma coisa boa à energia que é solta junto a cada peido da pessoa amada. Entregar-se espiritualmente, aos sons dos peidos dados por ela, e enlevar a sua alma como você se entrega quando ouve uma obra de música clássica.
Enfim... Aceitar e aprender a gostar dos peidos da pessoa amada é a maneira de uma mulher garantir e eternizar o seu grande amor, caso ele venha a ser um peidorreiro inveterado.
“Aos casais anônimos citados no texto: Caso queiram ajuda, ou somente conversar sobre o assunto, entrem em contato com o autor. Ele não é especialista em peidos e muito menos em maridos peidorreiros, mas talvez possa ajudar enviando alguma nova besteira para que a leiam e se esqueçam dos seus problemas”.
CARLOS CUNHA
Visite a página do autor clicando aqui
CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha_jp@hotmail.com |