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Contos-->Tenho o diabo nos dedos -- 28/05/2004 - 12:02 (Isabel Fontes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“…O frio percorre o meu corpo e pára nas mãos. Não tenho tempo para aquecer, apenas para escrever. Tudo se está a abrir, sinto pequenos pingos de sangue a caírem no teclado…Tenho a ponta dos dedos em carne viva…”
O suor escorre pela minha cara, mas não posso deixar que me venças, não posso deixar que fiques com o que é meu. Quero ver os teus ciúmes.
Vamos pegar nestas palavras e construir algo bonito, profundo e que toque.
Deixa-me ver o teu íntimo, a tua profundeza, quanto tens mais para dar?
Dá-me a tua alma!
Apenas existo para ti quando escrevo, apenas sabes que cá estou quando te escrevo. Deixa – me mostrar o que é vida!
Olho para as minhas mãos cheias de gretas, calos…este trabalho está a dar cabo de mim…
Com a sensação do teu toque, cheguei à conclusão que és veneno! Um veneno, que me está a corroer os dedos.
Estou a caminhar para o fundo, o fundo de ti.
Agora, vou contar aquilo que me fizeste, e aquilo que te fiz. Vou acabar aquilo que me trouxe a este teclado.
Desta vez vou tentar fazer e salvar-me a tempo, tenho de lutar contra o que me estás a fazer. Não quero ser mais um instrumento nas tuas mãos, nem que tenha que rastejar para não te encarar.
A verdade, é que não suporto a ideia de outra pessoa te tocar, a confusão de te mexerem sem saber…prefiro estar aqui agora, sem dormir, sem comer, apenas a tocar-te, a escrever para ti.
A cabeça não pára de ter ideias, o teu som é perfeito para continuar neste frenesim, adoro-te!
A história está quase contada, faltam apenas alguns detalhes. Depois fazemos uma festa. Eu e tu, que dizes?
Os teus erros a teclar estão a pôr-me nervoso, deixa-te disso.
Ok, a velha vai ter que morrer no fim, está decidido, já a matei.
Fim.
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