Era uma vez, uma única vez na história, no tempo da formação do Universo, o Soberano Celestial (Ten-no-Ô) estava atarefado em confeccionar estrelas e dependurá-las no firmamento, para brilharem durante a noite. Também as nuvens ainda estavam sendo tecidas e esta tarefa cabia a bela filha do Soberano, a princesa Tanabata Tsume.
Ela sabia como ninguém fazer as mais tênues tramas de tecido e, justamente por isso, era conhecida como Orihime, a Princesa Tecelã.
Dia após dia, ela trabalhava sem parar em seu tear. Dele saíam tecidos tão leves e diáfanos, tão finos, macios e maleáveis, que seu pai os pendurava no céu entre as estrelas, por vezes deixando-os cair em pregas até quase tocarem a Terra. Hoje, esses tecidos são conhecidos como nuvens, névoa ou cortina de nevoeiro, conforme sua densidade.
produção visual:CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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