O SANTO CAFAJESTE
Ela foi obrigada a viver em um mundo completamente solitário: longe de tudo e de todos...
Sem amor e sem as ilusões comum das pessoas normais.
Sem sonho sem ideais... Nunca foi amada por ninguém:
O deus de todos não era o deus dela: pois ele não ouvia seus clamores, suas preces.
Quanto mais o tempo passava, mais esta solidão lhe atordoava:
por mais que fizesse, seus dons não eram reconhecidos:
e quanto mais tentava fazer com que pessoa se aproximasse, sem entender o que acontecia, aproximava-se dos amigos dele e sem explicar o porque afastavam-se:
Anos a pós anos isso se repetia... Pois fora o seu companheiro, quem afastava todos...
Ela tentou refazer sua vida... Seguiu um caminho que podia transforma-la em um ser digno,
porém o cafajeste que era respeitado por todos, á seguia...
Estava sempre presente nos lugares onde ela buscava um reconhecimento, o respeito e sua dignidade...
Fazia ele com que todos entendessem, que ali ele é que era o bom...
E para que ninguém tivesse dúvida de quê ele estava certo... Fazia perante a todos na frente de todos, ele queria que as pessoas vissem que ele era realmente um ser maravilhosos...
Controlava tudo... Dominava a todos com um ar de serenidade, que fazia parecer uma vitima da família...
O injustiçado.
Tolhia tudo em sua volta, fazia parecer que ele era o injustiçado o infeliz... Era assim que todos a enxergavam...
Para que, ninguém acreditasse nela, ele, até chorava...
texto de KaKá Ueno
produção visual:CARLOS CUNHA
Visite a minha página clicando aqui
CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha10@hotmail.com |