Conto impróprio para menores
Só me resta bater uma "punheta" em louvor a Matilde...
O andar de Matilde é diferente. Sensual, exótico e leve, muito mais que o de todas as outras mulheres que eu conheço. Todo dia quando ela sai do trabalho passa, a caminho de sua casa, que é perto e por isso o faz a pé, em frente a uma loja de discos e eu fico olhando o balanço de suas nádegas, subindo e descendo, no ritmo da melodia que vem da casa comercial e envolve toda a rua em que ela fica. “Ela parece uma égua de raça do exercito desfilando na frente da banda”, eu penso enquanto como com os olhos aquele “rabo” gostoso que ela tem.
A primeira vez em que vi essa mulata deliciosa foi na sala de minha casa. Era um sábado à tarde e quando cheguei do clube a encontrei sentada na ponta de um dos sofás com as pernas juntas e sua saia xadrez comprida, azul escura do uniforme do colégio em que minha irmã estudava, chegava a um palmo abaixo de seus joelhos. Ela tinha uma revista de modas aberta em sua frente e a folheava tão distraída que não me viu chegar.
- Oi, eu falei.
Ela ergueu os olhos da revista e eu vi que eles eram grandes, negros e brilhantes e que me olhavam curiosos. Nunca tinha visto um olhar com um brilho tão ofuscante como o dela!
- Oi, ela respondeu com sua voz melodiosa, num tom em que eu percebi acanhamento e recato ao mesmo tempo. Sou amiga da Carolina e a estou esperando, nós temos aula hoje.
- Foi o que eu deduzi por causa do seu uniforme, mas você tem aula no sábado?
- Normalmente não, mas essa é uma aula de reforço para algumas alunas que foram mal na prova da semana passada e eu e sua irmã estamos entre elas.
- Que chato, eu comecei a falar quando a Carolina entrou na sala...
- Oi irmãozinho, eu vejo que conheceu a Matilde e tenho certeza que já está de olho nela! Pois fique sabendo que ela não é pro seu bico.
E se virando para a amiga falou:
- Esse meu irmão não pode conhecer uma amiga minha que já da em cima dela. Vamos, vamos pra aula que a gente ganha mais.
As duas saíram em seus uniformes escolar e carregando um monte de livros em suas mochilas. Fiquei ali sem entender o porque da minha irmã ter falado daquela maneira e bastante confuso.
Daquele momento em diante não consegui mais tirar a amiga dela do meu pensamento e naquela noite custei pra dormir, com o brilho doas olhos dela dando cores as minhas fantasias. Quando finalmente o sono me dominou ele veio cheio de sonhos com aquela mulata maravilhosa.
No outro dia estava tomando o café da manha só com minha irmã, pois nossos pais tinham ido pra praia, e disse pra ela:
- Não te entendi ontem Carolina. Você foi tão grossa comigo na frente de sua amiga que fiquei até sem jeito!
- Desculpe maninho, mas foi ciúme. É que eu percebi o jeito que você olhava pra ela e fiquei morrendo de raiva. A Matilde é minha namorada e eu a amo. Se você se aproximar dela eu não vou te perdoar nunca, mas nunca mesmo...
A cada dia que passa sou mais a fim dessa mulata e me desespero de vontade de trepar com ela, mas fazer o que? A minha irmã é mesmo apaixonada por ela e o que me resta fazer é devorar ela com os olhos e quando a tesão aperta comer ela na mão.
CARLOS CUNHA:produções visuais
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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