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Contos-->O massagista cego (IMPRÓPRIO PARA MENORES) -- 20/01/2005 - 01:49 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







CONTO IMPRÓPRIO PARA MENORES




O massagista cego





Clarisse era casada com o Agenor já há quatro anos. Eles eram um casal comum que sobrevivia em seu casamento, apesar de algumas frustrações que um relacionamento sempre traz.
A maior de Clarisse era o relacionamento sexual com o marido, a pesar de não assumir isso para si própria. Ela era uma mulher fogosa e necessitada de sexo muito mais do que recebia, tendo em Agenor um marido que vivia para o trabalho. Ele sempre chegava tarde e cansado, ainda trazendo as preocupações de seu escritório consigo para casa.
Quando iam deitar-se e ela se aproximava dele, se algo rolava nunca passava do chamado papai e mamãe. Ele trepava nela, gozava, virava para o canto e dormia.
Ela, como já dissemos, mulher fogosa que precisava ser acariciada, afagada e deliciar-se com os mil carinhos recebidos, para sentir-se satisfeita, dia a dia tornava-se mais nervosa.
O Agenor, como todo homem casado com uma mulher bonita, era muito ciumento e numa manhã enquanto tomavam café, antes de ele ir para o trabalho, ela falou:

- Agenor, tenho andado tão tensa que até tenho sentido dores no corpo, acho que vou procurar um massagista.

Ele, atingido de ciúmes só de pensar em ter o corpo de sua mulher tocado por outro homem, retrucou:

- Nada de massagista. Se você sente alguma dor tome um comprimido, ora!

Levantou-se da mesa, deu um beijo na esposa e foi para o trabalho como se não existissem problemas, comportando-se como se Clarisse fosse sua propriedade e que as coisas tinham de ser como ele queria.
À tarde, enquanto conversava com seu sócio, e relaxava alguns minutos do estafante trabalho que realizava naquele dia, comentou:

- É Julio, a Clarisse está a cada dia mais complicada. Não é que agora teve a idéia de procurar um massagista. Diz que anda tensa e que tem sentido até dores no corpo. Não é um absurdo?

- Mas Agenor, se ela tem sentido dores no corpo, talvez precise mesmo de massagem, respondeu o sócio.

- É, mas eu não vou deixar que outro homem ponha as mãos em minha mulher. De jeito nenhum.

- Mas que ciúme bobo meu amigo. - O sócio disse e gargalhou admirado.

Dna. Jurema, a secretária dos dois, uma matrona que na verdade era quem mandava e desmandava no escritório, de sua mesa do outro lado da sala, intrometeu-se na conversa:

- Desculpa Dr. Julio, acho que o Dr. Agenor tem razão e eu acho que posso ajudar. Lá na rua de casa tem um moço cego que ganha a vida fazendo massagem. Se a esposa do Dr. Agenor fosse lá não tinha problema, né? O moço é cego coitadinho, nem vê em quem está fazendo a massagem. Tanto faz se é homem ou mulher, ele é um bom profissional e uma ótima pessoa.

Agenor agradeceu a Dna. Jurema e pegou com ela o endereço do massagista cego.
Antes de ir para casa passou pelo endereço dado. Lá encontrou uma casa que tinha na porta, que estava aberta, uma placa que indicava ser uma clínica de massagens.
Entrou na casa e encontrou uma sala branca com uma estante cheia de vidros contendo óleos e loções no canto esquerdo. No centro tinha uma cama de massagens e no outro lado estava sentado um rapaz que tinha os olhos cobertos por um par de óculos negros que revelava a sua cegueira. O Agenor perguntou?

- O senhor é o massagista?

- Sim, em que posso ajudá-lo?

- É que a minha mulher pediu para que eu encontrasse um massagista para ela e a minha secretaria o recomendou. Passei aqui para marcar a hora. Daria para ser amanhã à tarde?

- A quinze estaria bom para o senhor?

- Ótimo, vou dizer a ela que o procure amanhã então. Muito obrigado.

E o Agenor foi para casa feliz, julgando-se bondoso por atender ao desejo de sua mulher. Já não se sentia com ciúmes, não havia razão para o sentir daquele pobre cego.
Ao chegar em casa, comportando-se como um marido magnânimo, deu o endereço do pobre massagista cego para Clarisse e disse ter pensado bem e chegado á conclusão que era bobagem e errado o que lhe tinha dito pela manhã. Disse a ela que fosse ao massagista, no outro dia ás quinze horas, que ele ia atendê-la.
Clarisse foi. Quando lá chegou ficou chocada ao ser atendida por aquele pobre cego, mas não demonstrou.

- Meu marido disse que havia marcado para eu ser atendida há quinze horas, ela falou.

- Eu estava esperando pela senhora. Deite-se na cama de massagens, por favor, disse o massagista cego.

Ela deitou e ele lhe disse então:

- Tire, por favor, a blusa para que eu possa passar óleo em suas costas.

Ele passou o óleo e começou a pressionar com suas mãos em um ritmo suave e relaxante. Elas percorriam pelas costas dela e ela se sentia cada vez melhor. Desciam até perto da cintura e depois subiam para apalpar perto da nuca.
Depois de alguns minutos dessa deliciosa massagem, ele pediu:

- Agora, por favor, vire-se para que eu possa massagear os seus ombros.

Ela virou-se e, com as pontas dos dedos, ele passou a lhe apalpar os ombros, dando-lhe uma sensação de relaxamento total, só que esse relaxamento chegou acompanhado de uma excitação trazida por aqueles toques.
Enquanto os dedos do massagista percorriam os ombros dela, ela sentiu que as pontas de seus seios ficavam duras e que era atingida por um forte calor entre as pernas. Sentiu que se enchia de desejo, que não bastava ser massageada, que queria ser possuída pela pessoa que a tocava.
Ele, que como toda pessoa cega tinha os seus outros sentidos desenvolvidos, conseguiu perceber esse desejo pelo qual ela era possuída. Sentiu as alterações na pulsação de sua paciente e passou a massageá-la com mais suavidade. Desceu suas mãos calmamente dos ombros dela para os seios e começou a apalpá-los.
Soltou os seios, do sutiã, e carinhosamente começou a lamber, sugando os mamilos. Depois ergueu a saia dela e sua mão passou a percorrer pelas coxas dela que só teve como reação relaxar mais ainda e entregar-se totalmente àqueles toques suaves e excitantes.
As mãos dele tiraram delicadamente as calcinhas dela e ele ajoelhou ao lado da cama de massagens, enfiou sua cabeça entre as pernas dela e começou a chupar. Nesse momento ela sentiu que gozava.
Ele a tirou da cama de massagens, colocou-a de joelhos e ficou de pé em frente a ela. Abaixou as calças e ela viu aquele falo enorme e duro dirigido para a sua boca. Começou então a lamber e a chupar desesperadamente e sem pudor.
Ele chegou ao gozo. Encheu de esperma a boca dela, que continuou a chupar saboreando aquele líquido grosso e morno que jorrava dele.
Ele a fez deitar no chão do quarto, lhe abriu as pernas e deitou sobre ela. O pênis dele penetrou suavemente na vagina dela. Ela gemeu e começou a balançar os quadris no mesmo ritmo em que era penetrada.
Gozaram inúmeras vezes, até se sentirem saciados.
Á noite quando o Agenor chegou em casa encontrou uma outra Clarisse. Sua esposa estava calma e relaxada, explodindo de feliz.
Ele perguntou:

- E então querida, foi ao massagista.

- Fui sim querido, ele é um ótimo profissional e suas massagens me fizeram muito bem. Só uma seção e já não me sinto mais tensa, já não tenho mais aquelas dores horríveis no corpo. Vou voltar lá muitas vezes. Pobre moço deve ser horrível ser cego, né?

No outro dia, no escritório, a secretária perguntou:

- E então Dr. Agenor, sua esposa foi ao massagista?

- Foi sim Dna. Jurema. Obrigado por me recomendar esse massagista, fiz a vontade de minha mulher e não tenho motivos para sentir ciúmes. Pobre moço, é horrível ser cego, ele disse repetindo as palavras da esposa.

- É sim Dr. Agenor, deve ser muito triste, respondeu Dna. Jurema.

Ela que era vizinha e conhecia aquele massagista cego á muitos anos pensava:

"Ser cego é horrível e muito triste mesmo patrão, principalmente se o cego é o marido”.




CARLOS CUNHA:produções visuais






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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha10@hotmail.com







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