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Contos-->Opção / coisas que a droga faz (IMPRÓPRIO P/ MENORES) -- 13/02/2005 - 05:47 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










IMPRÓPRIO PARA MENORES





Opção (coisas que a droga faz)


Dodô era uma "bicha" nada comum, tanto no seu tipo físico como na sua maneira de ganhar a vida. Um negrão magro com mais de 1,90 metros de altura e compleição física de dar inveja a muitos atletas, com seu corpo que tinha uma estrutura muscular que só consegue quem faz muita malhação.
Ele podia ser encontrado caminhando pela areia das praias da zona sul descalço e de sunga amarela, carregando sempre a tiracolo uma enorme caixa de isopor cheia de sorvetes de fruta. Era sorveteiro na praia, mas isso era só fachada para encobrir o que ele fazia para ganhar a vida. Na verdade ele era o traficante que passava uma "farinha" pra rapaziada e o papel de sorveteiro era só pra ter liberdade de circular o dia todo, por ali, sem chamar atenção.
Como pederasta pode-se dizer que ele era realizado, pois nunca faltava homem na sua vida. Tinha sempre um rapaz bonito e forte disposto a transar com ele a troco de uma "presença". Ele os levava ao quarto em que morava e lá, depois de apresentar a eles uma "branca", era enrabado por eles como pagamento.





Filho de pais ricos, João Paulo recebia deles uma gorda mesada. Todo dia aparecia na praia e pegava, com o Dodô, uma "farinha" pra cheirar. O negrão o achava um garoto lindo, mas nunca tinha oportunidade de seduzi-lo. Ele sempre tinha dinheiro pra comprar a "coca" e cheirá-la com as menininhas mais lindas da praia, em altas orgias com elas.
Todas as vezes que o Dodô vendia droga para aquele garoto forte, que tinha os olhos azuis e os cabelos loiros cacheados, ele pensava: "Um dia esse moleque lindo ainda vai me enrabar e me beijar na boca".





O João Paulo passou aquele ano todo embalado em "altas barcas" e nas festas cheias de orgia e drogas. Em conseqüência disso, suas notas escolares foram baixíssimas e ele corria um grande risco de ser reprovado. Seu pai cortou a mesada, que lhe dava, dizendo que ele só a teria de volta se recuperasse suas notas e não fosse reprovado na escola. Quando se viu "fissurado" e sem dinheiro ele procurou o Dodô que, conhecendo-o muito bem e sabendo que sua família era muito rica, forneceu a droga para que ele pagasse depois. Um sorriso satânico surgiu na alma do traficante pederasta, nessa hora, enquanto ele pensava: "Essa coisinha linda não vai ficar me devendo essa "farinha", de um jeito ou de outro ele paga". Tornou a fornecer uma segunda e uma terceira vez, mas na quarta falou pra ele:

- Não da não, Joãozinho. Você já me deve a maior grana.

- Porra Dodô quebra meu galho que quando meu pai me der a mesada eu te pago tudo.

- É muita grana e eu não quero ficar no prejuízo. Se você quer cheirar, vamos até lá no meu quarto que eu te faço uma "prisa", mas só que você tem que me comer.

- Ta legal, vamos lá então, o João Paulo respondeu dominado pela vontade de cheirar a droga.





Lá no quarto do Dodô eles cheiraram um monte e quando estava "muito louco" o pederasta pegou uma porção de "farinha", salpicou com ela o pau do João Paulo e começou a chupá-lo até que ele gozasse em sua boca. Com os beiços grossos, todo branco de porra que escorria de sua boca, ele falou:

- É deliciooooso. Agora me enraba menino lindo.

Depois de ter se deliciado, um bom tempo, com o pau enorme daquele menino lindo entrando em seu rabo o Dodô falou:

-E então Joãozinho, vamos cheirar mais uma "carga".

- Vamos sim. Esse seu "brilho" é a maior delícia, apresenta uma "cara legal” pra gente.

Os dois sentados na cama do Dodô, completamente nus, cheiraram mais "farinha” e então a "bicha" falou pro João Paulo:

- Agora me da um beijo Joãozinho.

- Eu te dar um beijo! Sai fora Dodô.

O pederasta nessa hora esticou a sua mão enorme, pegou o João Paulo no pescoço e falou pra ele:

- Vai beijar sim meu lindinho, Você tem pagar a "coca" que cheiramos aqui e agora também é a vez de acertarmos o resto que você me deve.

Dodô com sua enorme força física fez com que o João Paulo colasse a boca dele na sua e forçou a língua, que estava ainda cheia de porra, para dentro dela e depois obrigou que ele deitasse de costas e o estuprou. Depois que comeu a bunda do rapaz, o soltou e lhe disse:

- Agora sim está tudo certo, você não me deve mais nada. Pode ir e se quiser cheirar uma "farinha" apareça á hora que quiser.





Uma semana depois, logo no começo da tarde, o João Paulo estava sentado na areia da praia com a Sandrinha, uma das garotas mais gostosas que freqüentavam a praia e quem ele sempre comia, quando ela lhe falou:

- Joãozinho, vamos até lá em casa que meus pais viajaram e não tem ninguém. A gente pode transar a vontade.

- Eu queria era uma "farinha", o João Paulo falou como resposta. Faz o seguinte, vai pra lá e me espera que eu vou atrás de uma e depois vou até lá.

Pouco depois o Dodô atendeu a porta de sua casa e disse pra quem tinha batido:

- Olá menino lindo. Eu sabia que você voltava.





A Sandrinha esperou pelo João Paulo a tarde toda e quando anoiteceu ele ainda não tinha aparecido. Ele preferiu ficar junto de um pederasta negro, enrabando-o e sendo enrabado por ele, que passar á tarde ao lado de uma das mais lindas e maravilhosas meninas da zona sul, que estava doidinha pra dar pra ele. São coisas que a droga faz.






CARLOS CUNHA:produções visuais






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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha10@hotmail.com









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