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Contos-->Suruba em família (IMPRÓPRIO P/ MENORES) -- 15/02/2005 - 09:28 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








IMPRÓPRIO PARA MENORES




Suruba em família





Elas tinham algo muito em comum. As duas tinham se casado parcialmente virgens, ou seja, tanto uma como a outra tinham sido enrabadas por seus futuros maridos, que só tiraram seus cabaços na noite de núpcias. Isso tornava evidente que uma só tinha transado com o marido e a outra também. Fora isso elas tinham sido irmãs cujos rabos foram inaugurados por um e pelo outro.
Ambas tinham enaltecido as performances de quando seus rabos foram desvirginados, e isso contribuiu, em muito, para que tanto uma quanto a outra ficasse curiosa a respeito do marido da outra, e esse já isso tinha se tornado assunto dominante entre as duas. Uma delas acabou por sugerir:

— Por que em lugar de ficarmos sonhando como seria, uma estar com o marido da outra, não partimos para uma troca de casais?

— Será que eles vão aceitar?

— Sem duvida que sim. Ou será que não percebeu os olhos gulosos que meu homem vive botando em cima de você?

— Sim! E também percebi que o meu faz o mesmo quando está perto de você.

— Eu também já tinha percebido isso e já que é assim bastará apenas darmos um pouco de corda para eles durante um desses churrascos que tudo se fará por si só, concorda?

— Mas, é lógico que sim. E quando será?

— No próximo sábado.





O sábado chegou e enquanto os maridos acendiam a churrasqueira e as duas preparavam a salada e a farofa, elas planejaram uma abordagem insuspeita. Como não surgia uma idéia aproveitável uma delas sugeriu:

— Já que o meu homem é louco por uma bunda e o seu por seios, por que não trocamos as partes de nossos biquínis?

— Como assim?

— Eu coloco a calcinha do seu e você o sutiã do meu!

— Mas, desse jeito minha bunda e seus seios ficaram praticamente nus!

— E se isso não os fizer perderem a cabeça nada mais o fará!

Enquanto elas faziam á troca os dois maridos, a muito entediados com a mesmice dos churrascos, pensavam em como torná-los mais emocionante e isso acabou levando um a dizer:

— E pensar que nós dois íamos acabar amarrados a uma só mulher. Se me contassem nem mesmo eu acreditaria.

— Bem falado, cara! Essa coisa de transar com uma mulher só por tanto tempo está me sendo muito mais monótono do que pensei. Será que elas também se sentem como nós?

— Acho que não! Pois, elas ao contrario de nós só transaram conosco e por isso não sabem diferencia um homem de outro.

— Conosco vírgula! Ao que me consta a sua mulher só transou com você e a minha comigo.

— Hei! Cara. Já que é assim por que não trocamos de mulher como nos velhos tempos?

— É! Pelo que vejo, elas devem estar pensando o mesmo.

Isso fez Toninho se virar para onde Juca olhava e ao ver que sua mulher vestia a calcinha do biquíni da irmã e que essa o sutiã da outra e comentou:

— Não resta a menor duvida que sim!

Elas se aproximaram e cada uma entregou ao marido da outra um copo de caipirinha dando a eles o indicio claro de que elas estavam para o que desse e viesse o que levou um se dirigir ao outro dizendo:

— Com certeza esse churrasco será um dos mais divertidos que já tivemos!

Ao que ele secundou:

— Certamente que sim!





Já que daí em diante elas passaram á ficar mais tempo com o marido da outra, isso deixou claro que a iniciativa para algo mais concreto caberia a eles. Como não viam a hora de meter sua pica na bunda das cunhadas, um deles chamou a esposa para conversar e falou pra ela:

— É isso que você realmente quer?

— Se você não ficar magoado comigo, sim!

— Como deve percebido tudo o que for feito será em pé de igualdade e já que ninguém poderá alegar ter sido traído pelo outro não vejo motivo algum para me magoar ou você ?

— Não! É justamente por isso que a Alzira e eu decidimos nos arriscar.

— Ótimo! Então agora se vire.

Sem entender o motivo daquele pedido do marido ela virou de costas para ele, que passou a desatar os laços que prendia o sutiã do biquíni que ela usava. Como isso não lhe esclarecia coisa alguma ela perguntou:

— O que está fazendo?

— Apenas facilitando um pouco as coisas.

E dando um tabefe, bem leve, na bunda dela ele falou:

— Agora vá e bom divertimento!





Enquanto o casal fazia seus acertos, o outro também fazia os seus:

— Você não está zangado comigo, está?

— E por que acha que eu deveria estar sendo amigos como somos?

— É que achei que não tendo lhe avisado você poderia ter se ofendido comigo.

— De forma uma alguma! Uma surpresa tão agradável assim não me ofende, e você não vai sentir ciúmes, por me ver transando com a sua irmã?

— Não sei dizer o motivo, mas dela eu não sinto um pingo de ciúmes. Só espero que depois dela você não me venha se aventurar com outras, pois aí sim não gostarei nem um pouco.

— Foi bom você falar nisso, pois espero o mesmo de você.

— Então estamos combinados?

— Sim! Claro que sim.





Aquele foi um churrasco memorável. Nele acabou a rotina daqueles dois casais e depois da suruba que aconteceu nele, ás irmãs se tornaram mulheres muito mais felizes. Seus maridos passaram a planejar novas ocasiões para os quatro se encontrarem e ficou tudo em família.






CARLOS CUNHA : produções visuais




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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites




Bônus do autor/Priscila Breda, Catia Carvalho e Ludmila Maia






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