O verão já está indo embora. A noite tinha sido chuvosa com pancadas fenomenais - eu não vi, pois tomei um porre enorme e dormi desmaiado por mais de dez horas, mas a minha mulher me contou quando eu acordei - e hoje o dia amanheceu com o solo molhado e uma temperatura amena. Aproveitei e fui para o parque ler um pouco.
As pessoas que o freqüentam todos os dias estavam todas sorridentes e felizes. As árvores já começaram a desfolhar, com a proximidade do outono, e pelo chão havia muitas folhas secas. Sentei-me em meu canto predileto do parque, num banco de madeira na beira da pista de atletismo, abri o livro que estava lendo e comecei a viajar por uma epopéia de um médico medieval escrita por NOAH GORDON.
Minha atenção ás vezes era afastada da leitura pelas pessoas que passavam. Uma velha senhora que, todos os dias, passeava com os seus três cachorros e nunca deixava de me dizer ohayô gozaimasu (bom dia) ao passar por mim. Um japonês que falava algumas poucas palavras em português e toda a vez que me via tentava conversar comigo em minha língua. Meninas belas que corriam ou caminhavam pela pista e que sempre atraiam a minha atenção.
Eu respondia quando era cumprimentado, devolvia os sorrisos que recebia, lançava olhares interessados para as mulheres belas que passavam por mim e voltava a minha leitura.
A manhã passava calmamente e eu já havia lido por mais de uma hora quando a minha atenção foi atraída por uma japonesa que vinha caminhando pela pista. Era a moça da padaria. Eu nunca a tinha visto fora do seu ambiente de trabalho e fiquei maravilhado naquele momento.
Aqui no Japão é muito difícil a gente encontrar um pão francês. Quando se encontra algum, em um mercado, é sempre embalado hermeticamente em um saco plástico e tem a aparência e a consistência de um pão amanhecido.
Os japoneses tem um gosto muito estranho e chega a ser exótico os pães que você encontra em uma padaria. Uma variedade imensa de formatos e em sua maioria recheados com anko (doce de feijão), pasta de amendoim, queijo, salsicha, macarrão, maionese, molho de tomate, medamayaki (ovo frito), e cremes doces e salgados que pela cor e pelo sabor você fica sem saber do que é feito. O pão francês aqui é uma raridade.
Há uma única padaria em minha cidade onde você encontra o pão francês sempre quentinho. Quando eu entrei nela pela primeira vez uma moça atrás do balcão me disse orayô (bom dia) e me deu um sorriso. Fiquei imediatamente apaixonado por aquela japonesa. Eu nunca havia visto uma mulher com um sorriso tão bonito. Era cativante, espontâneo e fazia dela uma pessoa linda, mesmo vestida com um uniforme branco e largo que escondia a sua forma de mulher e usando uma touca na cabeça que não deixava ver se seus cabelos eram longos ou curtos ou a sua cor.
Tudo o que se via dela era o seu rosto. Seus olhos eram azuis e brilhantes - eu nunca tinha visto uma japonesa de olhos azuis - e o seu sorriso era deslumbrante.
Era ela quem caminhava naquela manhã pela pista do parque. No lugar do uniforme branco ela vestia um short curto e agarrado, camiseta regata e calçava um par de tênis cor de rosa.
Seu corpo era perfeito e bastou olhar para ele pra eu me encher de tesão. O short, de material sintético, colado e ajustado no formato de seu corpo mostrava claramente a forma e o tamanho de sua buceta que era fenomenal. Suas coxas grossas, lisas e longas eram desejáveis e belas. Seus seios eram rijos com parte deles expostos pela cava da camiseta e a parte escondida parecia querer romper o tecido fino que os prendiam. Dava pra ver claramente o formato dos dois mamilos grandes e pontudos.
Ela passou por mim e me presenteou com o seu sorriso que era único e o mais belo que eu já havia visto. Senti que estava com o pau duro e que o meu corpo todo ardia e vibrava de desejo.
Se foi caminhando com classe enquanto eu apreciava a sua cabeleira negra, lisa e longa até a cintura. Uma cintura fina que realçava a sua bunda. Tinha nádegas enormes, firmes e polpudas que balançavam ao seu andar em um ritmo inebriante e sedutor.
Eu senti pena de mim. Ela era uma Deusa e eu não podia alcançá-la. Não falava o nihongo (língua falada pelo povo japonês) o suficiente para louvar a sua beleza, falar da minha paixão por ela e tentar conquistá-la.
Tinha de me contentar em receber o seu sorriso, ficar por ele deslumbrado, sem poder dizer a ela o que se passava comigo. Em apreciar o seu corpo e desejá-lo ardentemente, coisa que ela só saberia se conseguisse ler esse desejo no brilho de meus olhos.
Guardei o livro que eu lia na bolsa, pois tenso e cheio de tesão como eu estava não conseguiria me concentrar mais em minha leitura. Fui até o banheiro do parque e lá eu bati uma punheta pensando na japonesa da padaria.
"Fechei os olhos e ela apareceu completamente nua em minha frente. Dirigiu-se até mim e colou os seus lábios nos meus. Nossas línguas trançaram-se em um beijo longo e apaixonado. Lambi todo o seu corpo, penetrei a minha língua em sua vagina e senti o gosto de sua porra que escorria enquanto ela gozava. Gozei em sua boca enquanto ela me chupava. Penetrei nela em todas as posições e maneiras imagináveis."
Gozei abundantemente. Minha porra jorrou sobre o vaso do banheiro. Foi a punheta mais gostosa que eu bati em toda a minha vida.
CARLOS CUNHA : produções visuais