IMPRÓPRIO PARA MENORES
Presente de aniversário
Doroti estava acostumada a pegar o ônibus lotado, quase todos os dias, quando voltava para casa.
Há bastante tempo tinha ficado insensível as dores causadas pelos pizões que seus pés recebiam e já não se sentia incomodada com o cheiro ardente de suor das pessoas que, como ela, voltavam para casa depois do trabalho cansadas e cheirando forte. Não ligava mais sempre que um engraçadinho começava a encocha-la se aproveitando do aperto da lotação, que obrigava as pessoas a ficarem coladas, coisa que acontecia constantemente, pois ela era uma ruiva deliciosa que usava roupas provocantes e era muito sensual.
Os homens, quase sempre mais baixos do que ela que era uma mulher bastante alta, adoravam roçar nas coxas grossas de suas pernas longas e bem feitas. Ela se comportava com total indiferença e agia como se não estivesse percebendo o assedio pelo qual estava passando.
Nessas horas ela sentia raiva ou indiferença e algumas vezes chegou a sentir pena do sujeito que era possuido de um enorme tesão por ela e tudo o que ele faria era ir bater uma punheta quando chegasse em casa.
Aquele dia ela tinha estado muito ocupada e se atrasado para sair do escritório em que trabalhava. Só tinha tempo, ao chegar em casa, de tomar um banho e se arrumar até que seu namorado viesse busca-la para jantar.
Era dia do aniversário dele e ela não tinha comprado nada para presenteá-lo e nem tinha idéia do que daria para ele.
Pensava nisso quando o ônibus, já lotado, parou em um ponto e mais pessoas entraram nele. Ela estava perto da porta e um moço, de sua estatura, ficou junto a ela. Pode ver, quando ele entrou, que era um moreno forte e muito bonito.
Como o ônibus estava tão cheio, que não dava pra se mexer, o corpo dele ficou colado ao dela e sua boca bem perto de sua nuca. A respiração dele, quente e forte, começou a atingir o seu pescoço e ela arrepiou-se toda.
Sentiu que ele tinha ficado de pau duro, com o contato de seus corpos, e que seu cacete enorme se encaixava no rêgo entre suas nádegas. Com o balanço do ônibus, em movimento, ele a cutucava com seu caralho e ela tinha a impressão que ele ia rasgar sua roupa e penetrar nela.
Não sentiu raiva e muito menos indiferença, mas foi dominada por um enorme sentimento de tesão. Foi atingida por uma ardência suave e gostosa entre as pernas e os pelos vermelhos de sua buceta ficaram imediatamente molhados.
Quando Doroti desceu do ônibus, em um ponto que ficava em frente de uma farmácia perto de sua casa, entrou nela e quando saiu trazia consigo um pacote pequeno embrulhado em um lindo papel de presente dourado.
Foi para casa e alguns minutos depois, de haver se arrumado para o jantar que havia combinado, seu namorado apareceu.
Assim que ela o viu desejou-lhe feliz aniversário e jogou-se em seus braços lhe dando um longo beijo apaixonado.
Quando se separaram ela pegou, em cima de um movel, o presente que tinha comprado pra ele e falou:
- Espero que você goste querido. Eu passei o dia todo sem saber o que te dar. Queria que fosse algo que você quisesse muito e só no ônibus, quando voltava para casa, pensei nisso.
Ele abriu o pacote ficando surpreso e admirado com o que ele continha. Era uma lata de vaselina.
- Meu bem... Ele balbuciou sem saber o que falar e muito menos no que pensar.
Ela então disse:
- Não está entendendo nada, não é meu amor. Eu falei que queria te dar algo que você quisesse muito e essa vaselina é pra você quebrar o cabaço do meu cú. Ou você não quer o presente?
Os olhos do namorado de Doroti brilharam. Ele, de fato, tentava comer o rabo dela toda a vez que transavam e ela nunca permitia. Agora, de vontade própria, ela ia deixar ele comer aquele cuzinho tão desejado.
Sim, Doroti tinha escolhido o presente ideal para dar a seu namorado em seu aniversário.
CARLOS CUNHA : produções visuais
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