IMPRÓPRIO PARA MENORES
D O R I N H A
(Eu adoro os chatos!)
Em seus cabelos negros, muito bonitos, compridos e ondulados, ela trazia uma linda rosa amarela presa. Seu vestido era da mesma cor e também era dourada a sandália transada que calçava em seus pezinhos bem tratados. A Dorinha sempre usava roupas de cores claras, e muito vivas, e o amarelo era o que mais lhe caia bem, pois realçava o tom moreno amulatado da sua pele e destacava o verde forte dos seus olhos grandes e brilhantes.
Falar que ela era uma menina bonita chegava a ser pecado, porque na verdade era uma morena linda, que deslumbrava a todos que passavam por ela. O vestido curtinho mostrava as suas coxas grossas e bem feitas, e moldava suas nádegas redondas que balançavam ao seu andar leve. Seu nariz, o queixo, a boca muito vermelha e carnuda, que tinha uma pinta pequenina bem em cima do seu lábio superior, que ela passava á língua toda hora, eram delicados e davam uma expressão marcante ao seu rosto, que seduzia quem olhava para ele. Seu sorriso transmitia uma felicidade verdadeira e muita inocência.
Passeava pela calçada larga, que separava a avenida da praia que ela acompanhava, e todos olhavam para trás quando ela passava. Eram olhares de admiração, cheios de cobiça e interesse, que ela sempre atraia ao passar em algum lugar. Quando chegou a certo ponto do passeio ela tirou as sandálias e, de pés descalços, passou a caminhar pela areia. Escolheu um lugar em que havia poucas pessoas e estendeu nele uma toalha que tirou de uma bolsa enorme que trazia á tiracolo. Arrancou a rosa dos cabelos e a colocou sobre uma ponta da toalha com a bolsa ao seu lado.
Puxou o vestido para cima e tirou ele pela cabeça, ficando com o biquíni florido que trazia por baixo dele, e o jogou também sobre a toalha. Dirigiu-se então para a água, entrou nela e começou a brincar com as ondas que batiam no seu corpo fazendo carícias nele.
Há poucos metros, de onde a Dorinha tinha deixado as suas coisas, estava sentado um rapaz. Ele a tinha acompanhado com o olhar desde que ela vinha pela calçada e os seus olhos a alcançaram. Tinha na mão um galho seco e em sua frente, riscado na areia, um coração que tinha dentro dele um nome escrito com letras desenhadas: DORINHA.
O rapaz olhava embevecido àquela linda morena brincando na água. Se ela olhasse nos olhos dele veria, e perceberia neles, um brilho especial que só existe nos olhares das pessoas que estão apaixonadas.
Dorinha brincou na água por mais de meia hora, sem que o rapaz deixasse de olhar pra ela, e saiu dela irradiando felicidade e contentamento com a vida. Foi até a toalha, onde se deitou nela, para tomar um banho de sol.
O rapaz levantou-se da onde estava e se aproximou dela. Quando chegou ao seu lado e a viu, deitada com os olhos fechados e saboreando a doçura dos raios que banhavam o seu corpo, o olhar dele mostrava adoração.
Ele criou coragem e perguntou pra ela com uma voz tímida e hesitante:
- Olá você não é a Doralice, amiga da Magali?
Ela abriu os olhos, viu em sua frente um belo rapaz, de sunga azul, que a olhava enternecido e respondeu para ele:
- Sou sim. E você? Eu não o conheço. É amigo dela?
- Desculpe eu me aproximar assim, mas é que eu já te vi com a Magali e ela sempre me fala muito bem de você. Eu sou primo dela.
- Então você deve ser o Marcus, não é?
- Sim, meu nome é Marcus. Ela já falou de mim pra você?
- Ela sempre fala de você, ela respondeu enquanto pensava:
"Esse é o primo que a Magali vive dizendo ser um chato, que só vive estudando e não gosta de ir a festas ou se divertir. Até que ele é bem bonito".
- Espero que ela diga coisas boas. Gostamos muito um do outro, mas acho que somos pessoas um tanto diferentes. Ela vive me convidando pra sair, só que sou um pouco tímido e prefiro ficar em casa com meus livros.
- Ela só fala bem de você, mas senta aqui na toalha pra gente conversar, ela disse se sentando também e dando espaço para ele.
Passaram muito tempo em uma conversa gostosa. Ele acanhado e retraído, mas sem conseguir esconder, em seus olhos, a paixão que estava sentindo por ela. Quando começava a entardecer a Dorinha falou pra ele:
- Bem Marcus, daqui a pouco vai escurecer e eu tenho de ir pra casa. Amanhã é sábado e eu fiquei de passar na casa da Magali à tarde, porque você não aparece por lá pra gente bater um papo?
- Vou ver se dá. Tenho que terminar um trabalho de biologia pra segunda feira, mas se der eu vou sim.
- Ta legal, eu vou indo então. A gente se vê outra hora, ela falou e começou a recolher as suas coisas com a ajuda dele.
Na hora que ela se foi ele ficou ali parado, de pé sobre a areia, acompanhando-a com o olhar até que ela desaparecesse. Estava apaixonado pela amiga de sua prima e não sabia como dizer isso a ela. Era acanhado por natureza e adorava aquela mulher sem ter coragem de falar pra ela o que sentia.
Quando seus olhos não mais a viam a imagem dela continuava nítida em sua mente e ele falou, para si mesmo, antes de ir também para casa: "Você é linda Dorinha, eu te adoro mulher".
No outro dia a tarde a Dorinha foi até a casa da amiga, como tinha combinado com ela, só que o Marcus não apareceu. Sentiu um misto de ansiedade e decepção por isso, pois tinha pensado nele bastante e gostaria de tê-lo encontrado ali. Ficara encantada com a seriedade dele, com a educação e o seu modo de tratá-la. Na verdade estava se sentindo atraída por ele e ficou triste por ele não ter vindo. Comentou com a amiga antes de ir embora:
- Ontem à tarde conheci o seu primo lá na praia.
- O conheceu lá na praia! Ele não costuma ir lá, fica o dia todo fechado em seu quarto estudando. Parece um bicho trancado no meio de um monte de livros. Não sai de casa, não se diverte, não toma uma cerveja e eu nunca o vi com uma garota. Acho até que ele ainda é virgem, o coitado, ela falou e soltou uma gostosa gargalhada!
- Puxa vida Magali, você fala dele de uma maneira tão pejorativa. Eu o achei um carinha legal, a Dorinha falou para a amiga em defesa do primo dela.
- Eu o acho um "chato de galocha". Gosto desse meu primo, mas nunca ia querer um namorado que nem ele.
- Já penso que você está sendo muito radical, ele é um sujeito descente e muito educado. Gostei um bocado dele, ela tornou a falar em sua defesa.
- Eu em, do jeito que você o defende...
- Só estou falando o que acho Magali. Passamos horas conversando e eu adorei o jeito dele. Foi muito gentil e atencioso comigo.
- Ta legal, parece que você tem uma opinião formada sobre ele e não está mais aqui quem falou ao contrário. Será que você está interessada no meu priminho?
- Só falei que ele é um cara legal, deixa de ser chata vai, ela respondeu ficando vermelha.
As duas conversaram ainda sobre vários outros assuntos e no final da tarde a Dorinha foi para sua casa. Quando chegou lá teve uma surpresa. Sua mãe lhe falou assim que ela entrou:
- Filha, um menino veio trazer aquelas flores pra você. Tem um cartão com elas.
Ela olhou e viu sobre a mesa da sala um lindo arranjo feito com rosas amarelas. Pegou o cartão que havia nelas e o leu:
"Parece que sua cor predileta é o amarelo, por isso espero que goste dessas flores. São para que me desculpe não ter aparecido hoje na casa da minha prima. Passei o dia preocupado com meus problemas escolares, só que nem isso fez com que tirasse você do pensamento. Amanhã vou dar um jeito de ir á praia e espero encontrá-la por lá".
Ficou encantada com as flores e com a atenção do rapaz. Ele era muito gentil e isso a estava seduzindo, sem que ela percebesse. Estava adorando ser tratada daquela maneira.
No outro dia, ela foi á praia e encontrou-se com ele. Ficaram batendo papo, a tarde toda, e ela viu em seus olhos como estava apaixonado. Teve vontade de ser beijada, de que rolasse algo entre eles, só que o Marcus foi gentil e nada mais.
Ele a adorava, ela sabia, mas a sua timidez o impedia de se declarar e ela tinha que tomar as atitudes, era isso o que pensava enquanto ia para casa quando se separaram naquele dia.
Quando chegou a casa não conseguia deixar de pensar nele. Foi tomar um banho e enquanto a água quente caia do chuveiro sobre seu corpo, e ela passava o sabonete sobre os seios, sentiu que eles estavam rijos. Lembrou-se do peito cabeludo do rapaz, colocou a mão sobre a vagina e começou a alisá-la. Penetrou um dedo nela e masturbou-se até chegar ao gozo, quando soltou um suspiro profundo e falou sussurrando para ela mesma: "Marcus, eu vou ser sua". Foi para a cama dormir, mas demorou em pegar no sono. Não conseguia deixar de pensar nele.
Logo de manhãzinha ligou para a prima dele e conseguiu seu telefone. Discou para o número que a sua amiga tinha dado e disse pra ele que ia ao cinema aquela tarde, assistir um filme, e que gostaria que ele fosse com ela. Ele imediatamente concordou e combinaram se encontrar.
Na fila do cinema ela tomou a atitude de pegar na mão dele, que continuava acanhado e sem jeito. Quando entraram a fita já tinha começado e um “lanterninha” os levou até uma das últimas fileiras de cadeiras.
Sentaram-se, passou cinco minutos e o Marcus, com as mãos entre as pernas, assistia compenetrado ao filme.
A Dorinha então, vendo que era ela quem tinha que tomar a investida, encostou a cabeça no ombro do rapaz e deixou que sua respiração quente alcançasse o seu pescoço. Sentiu ele se retesar, se enchendo de tesão, e passou a língua nele. Viu que ele tremia e seus lábios molhados colaram no pescoço dele e começaram a chupá-lo. O corpo dele amoleceu, mas em compensação quando a mão dela desceu a procura de seu pênis o encontrou duro e enorme.
Ela abriu a calça dele, tirou-o para fora, e enquanto o beijava carinhosamente passou a alisá-lo. Tirou a boca de seus lábios, ajoelhou-se em frente a ele, no chão do cinema, e começou a chupar o seu pau.
O rapaz não acreditava no que acontecia, mas se deliciava.
A Dorinha o chupou até não mais agüentar de tesão. Ergueu então o vestido amarelo, o mesmo que usava no dia em que conheceu aquele rapaz, tirou a calcinha e sentou sobre o pênis do Marcus, que entrou em sua vagia rasgando ela por dentro. Meteu com ele, rebolou ardentemente até sentir as suas entranhas arderem com o gozo a atingia. Depois que gozou sentou-se na cadeira ao lado dele e ficaram abraçados até o final da fita.
No outro dia, quando se encontrou com a sua amiga, a Magali, esta lhe falou:
- E então Dorinha. Fiquei sabendo que você foi ao cinema com o Marcus ontem. Tenho certeza que você sabe me contar o filme inteiro. Aposto que ele nem te beijou. Ele é um chato ou não é?
- É sim, ele é meio chato, ela respondeu, mas pensou:
"Ele até pode ser um chato, só que tem uma "rola" maravilhosa. Gozei tão gostoso com ele dentro de mim. Vou ensinar ele a deixar de ser chato, a me chupar e me enrabar. Se for chato é ser como ele, eu adoro os chatos”.
CARLOS CUNHA : produções visuais
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha10@hotmail.com
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