IMPRÓPRIO PARA MENORES
Partida de futebol feminino
No momento que a bola bateu no fundo da rede o juiz tocou o apito finalizando o jogo e ergueu o braço, torcendo a mão num gesto afeminado, dizendo algo que ninguém ouviu porque suas palavras foram encobertas pelos gritos e assovios que a torcida dava.
A vibração era geral e envolvia tanto os torcedores do time que havia marcado o único gol nos segundos finais, ganhando assim a partida, como aqueles que torciam pelo time adversário. Todos gritavam alucinados adorando ver os enormes seios balançando e a bunda polpuda, da jogadora que tinha feito o gol, saltando para fora do short justinho que ela usava.
Era num domingo pela manhã e quase todo aquele que ali estava foi mais para ver aquele monte de mulheres gostosas correndo atrás de uma bola do que para assistir a partida.
- Linnnda.
- Tesão.
- Hei Didi, eu quero te come.
- Gostooooosa.
E enquanto a jogadora que tinha feito o gol corria pelo campo, comemorando e agradecendo os torcedores, o juiz que tinha apitado a partida, e era uma “bicha” muito invejosa, olhava com raiva para ela e pensava:
“Que absurdo, todo esse delírio por causa dessa vagabunda. Com tantos homens lindos doidinhos pra trepar com ela e eu tenho certeza que a broaca vai estar chupando uma “xana”, daqui a pouco, lá no vestiário. Se fosse eu não perdoava, engolia esses pintos todos”.
Pouco depois a jogadora que tinha feito o gol, sem a touca que usou durante a partida, estava tomando uma ducha gelada com a água caindo sobre sua vasta cabeleira e escorrendo pelo seu corpo escultural. Nessa hora a cortina do Box em que ela estava foi aberta por uma mulata linda, musculosa e muito forte, que falou pra ela:
- Valeu Didi, o seu gol foi lindo e saiu na hora certa.
- Lindo mesmo foi o passe que você me deu querida. Colocou a bola no meu pé pra eu chutar, não tinha como errar.
- Deixa de ser modesta amor. O seu chute foi perfeito.
- Ta legal, mas você merece um beijo pelo passe. Vem cá...
Dizendo isso ela puxou a amiga, que ainda estava com o uniforme que tinha usado na partida, para baixo do chuveiro e colou os seus lábios nos dela. Trocaram um beijo bem demorado com a mulata segurando os cabelos da amiga com uma das mãos e com a outra acariciando o seu corpo molhado.
Depois de muito malho as duas se trocaram, colocaram suas coisas em suas mochilas e foram para o estacionamento do estádio. Lá pegaram o carro e foram para o apartamento que as duas dividiam. Nele sim iam comemorar pra valer, numa enorme cama redonda, a vitória do time em que jogavam.
Na mesma hora que as duas saiam do estacionamento o juiz da partida gemia dentro de seu fusca velho. Estava sendo enrabado por um torcedor, um negrão enorme que tinha gritado bobagens, para as mulheres que estavam no campo, durante toda a partida e agora comia o juiz, de olhos fechados, pensando na bunda da jogadora que tinha feito o gol.
CARLOS CUNHA : produções visuais
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