No velho monastério, depois que abade Zaro deixou a administração e Imatur retirou-se para a casa de repouso dos religiosos na Praia da Colina de Prata, dizem que as aranhas coloridas cairam em desprestígio, sumiram do cenário, pois Monsenhor Tonho já não estava mais por lá para trabalhar com elas.
Irmà Burgos preparou-se para longos retiros espirituais, convidando Irmã Lara, que recusou-se firmemente, dizendo que preferia mesmo os prazeres mundanos, como jogar paciência e gamão.
Ferqüe foi chamado muitas vezes pela nova administração e, cada vez que aparecia por lá trazia aquela alegria, aquela verve que tanta inveja causava no seio do religiosos mais novos.
O tradutor dos pergaminhos, Padre Roma, passou longas temporadas nas terras altas centrais, trabalhando com as missões superiores, deixando lá dois noviços: irmão Daniel e Irmão Paulo.
Dizem, e disso nunca fizeram segredo, que a viagem de Padre Roma despertou uma ciumeira danada, muita gente adoeceu só de pensar nas conversas que o Padre iria ter(ou estava tendo) com todos os superiores das grandes missões.
Bem, mas isto é uma outra história, dela falaremos noutra oportunidade