João, mais conhecido por João Ratinho em decorrência dos dentes avantajados, era um sujeito que tinha lá suas manias. Uma delas consistia no fato de pegar ônibus lotado e se deleitar com a proximidade feminina. Era bem situado na vida, mas esta mania de encostar-se às moças, era uma doença que ele conhecia, mas ignorava; pois não via nenhum desvio de conduta no fato de encostar-se às passageiras e viajar pelas fantasias sexuais.
Um belo dia, num ônibus completamente lotado, esbarrou com uma freira a seu lado. João Ratinho sentiu um frenesi antes não ocorrido. Virou-se com dificuldade e conseguiu ficar por detrás da freira. Seu coração disparava, era aquele o premio lhe oferecido por tantos anos de espera a procura de uma virgem.
- Obrigado senhor, por enviar-me esta santa para completar todos os meus desejos!- disse João Ratinho.
O sacolejar do coletivo propiciava as desejadas investidas. João Ratinho estava a ponto de explodir de tesão. A freira sabia que estava numa situação inusitada, mas, não tencionava iniciar um escândalo que certamente lhe tiraria vários pontos na caminhada religiosa. Ela sentia o membro de João Ratinho e rezava para que o senhor lhe tirasse dessa situação. Num ímpeto desesperado, João ratinho levantou a o vestuário da freira, abriu seu zíper e encaixou seu pênis entre as torneadas pernas da religiosa. A freira sentiu a face se aquecer com o contato exagerado. João Ratinho não se conteve e começou a descer a Calcinha da Freira, Agora queria a penetração para atingir o ponto máximo de sua fantasia. O ônibus estava totalmente apinhado e não havia espaço para nada. Entretanto, um passageiro atento, gritou:
- Olhem, um tarado bolinando com a freira!
Num segundo João Ratinho viu sua vida se transformar. O motorista freou o ônibus e todos viram a tristeza e constrangimento porque passara a freira. O membro de João Ratinho ainda estava ereto. Ele foi retirado do coletivo pelos raivosos passageiros. Apanhou por vários minutos. A multidão queria linchá-lo para exemplificar o fato. Atendendo aos gritos do motorista, não terminaram o linchamento, mas as marcas deixadas eram horripilantes. O ônibus partiu e João Ratinho ficou estirado no chão com um braço fraturado; várias luxações e dois dentes quebrados. Um saldo totalmente negativo.
Quatro meses depois João Ratinho estava totalmente recuperado, com implantes dentários e uma nova cor nos cabelos, não queria ser reconhecido e, por conseguinte experimentar a pesada mão dos passageiros. Lá estava ele, no mesmo horário e mesmo ônibus. Fez o mesmo percurso por cinco dias consecutivos, e nada da freira aparecer, ele queria vê-la ao menos mais uma vez, sabia que era um presente de Deus e ele era merecedor.
Ao término do sexto dias, quando o ônibus fazia seu último itinerário para ir até a garagem, João Ratinho criou coragem e perguntou ao motorista:
- Meu amigo, estou há vários dias procurando uma freira que costumava pegar este ônibus e não a vejo mais. Sabe informar se ela apareceu por aqui?
João Ratinho era o último passageiro, o motorista olhou detalhadamente para ele e perguntou?
- Escuta, acho que estou lhe reconhecendo...Você não é aquele cara que estava mexendo com a freira e tomou uma coça?
- Eu mesmo – confessou João Ratinho.
- Mesmo assim ainda vem aqui atrás dela?
- Sabe como é, fiquei louco por aquela santa, mas sei que meu desejo é uma utopia. Não posso Imaginar eu e ela...desisto!
- Se fosse você não desistiria.
- Não?
- Já que estamos a sós, vou te contar. Aquela é freira Gelnice, uma verdadeira safada.
João Ratinho estava incrédulo.
- Mas tem um detalhe – continuou o motorista – ela só transa com padres.
- Então acho que não tenho chance.
- Como não? Compre uma batina.
Era isso. Uma batina e tudo estaria resolvido. O motorista passou o local onde a freira costumava caçar. Exatamente atrás da igreja onde João Ratinho havia feito a primeira comunhão. Gelnice estaria lá naquela noite.
Em menos de meia hora, João Ratinho estava vestido com uma batina. Eram oito da noite. Ele se dirigiu até os fundos da citada igreja e para seu espanto, viu a freira sentada num banco. A esmaecida iluminação era providencial para que a freira não lhe reconhecesse.
- Boa noite irmã! – disse João Ratinho disfarçando a voz.
- Oh, padre! – respondeu a freira em sussurros.
João Ratinho desta vez não teve rodeios, agarrou a freira Gelnice por trás e apertou sem membro contra as nádegas da freira. Ela suspirou de prazer e remexeu o bumbum com sedução.
João Ratinho olhou para a penumbra da noite e se despiu em total loucura. Mas, a freira cochichou em seu ouvido:
- Padre querido, estou naqueles dias...O senhor entende, né?
João Ratinho não queria entender, aquele era seu momento especial ofertado por Deus!
- Bem, irmã; já que a situação requer outra medida...Eu poderia?
A freira Gelnice assentiu e se pos de costa, inclinando-se para segurar-se no banco e levantando o traseiro. A posição estava excelente para o coito. João Ratinho produziu movimentos rápidos e num minuto chegou ao clímax do prazer. Fez o que tinha que ser feito. Estava saciado e realizado por completar com êxito sua mais sonhada fantasia. Ele olhou para a freira que continuava de costas e disse com desdenho e vingança:
- Escuta aqui, freira vagabunda, não sou nenhum padre, sou aquele cara que você esnobou no ônibus, trouxa!!!
- Trouxa é você! Também não sou nenhuma freira, sou o motorista do ônibus!