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Contos-->Lenda do Poeta Cabestaing -- 14/09/2005 - 14:04 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda do Poeta Cabestaing

Esta lenda foi contada por Evelise , minha ex – professora de Língua Portuguesa da sétima série . A história é a seguinte :
Num vilarejo da Europa do século XIII , existia um poeta chamado Guilherme de Cabestaing , que encantava a todos com suas lindas trovas .
Neste mesmo lugar morava uma moça muito infeliz porque foi obrigada a se casar com o conde Tricline Carbonel . Este homem era violento e a trancava em seu chalé e por isto ela se sentia a própria Rapunzel .
Esta mulher sempre era vigiada pelos empregados de seu marido . Porém , a governanta achava errado o jeito que o conde tratava esta sua reprimida esposa .
Uma certa vez , Carbonel saiu para uma longa viagem e deixou sua mulher aos cuidados dos empregados , principalmente da governanta , que ele nem desconfiava que era contrária as suas idéias .
No tempo em que o conde estava fora , esta empregada sempre permitia que sua esposa observasse o movimento da rua através do terraço do chalé .
Um certo dia , o poeta Cabestaing estava fazendo trovas pela rua com sua equipe de músicos quando , de repente , olhou para o terraço do chalé do conde e se encantou com a moça . Assim , ele fez lindos versos e deixou esta mulher apaixonada . Algum tempo depois com a ajuda da governanta , os dois começaram a se encontrar às escondidas . Porém , o mordomo , que era um empregado fiel ao conde descobriu tudo e quando este voltou , contou tudo sobre a traição .
O conde muito ciumento , numa emboscada , matou o poeta e arrancou o seu coração . Então , Carbonel obrigou a sua esposa a comer o coração de seu amante . Porém , após isto , ela disse :
“- Comi uma carne tão nobre , que jamais comerei outro alimento . “
Daquele dia em diante , ela não comeu mais nada e morreu de fome .
Depois de alguns meses , naquele mesmo vilarejo , algumas pessoas afirmaram ver o fantasma da mulher do conde , chorando com um coração nas mãos .

Luciana do Rocio Mallon .
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