Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63100 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10354)
Crônicas (22576)
Discursos (3248)
Ensaios - (10634)
Erótico (13588)
Frases (51550)
Humor (20165)
Infantil (5580)
Infanto Juvenil (4926)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141243)
Redação (3356)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6341)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A ÁRVORE -- 03/10/2006 - 00:58 (clara maria lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ÁRVORE

Uma brisa qualquer leva uma semente para a mãe terra, e como o útero, abraça aquela semente e a faz ter vida. O sol aquece o ventre da terra, a chuva sacia a sede que a vida necessita, a brisa continua soprando levando para o interior da terra o ar tão necessário àquela vida que inicia no ciclo maravilhoso do tempo.
Assim, um tendão rompe os grãos mais finos da terra, à procura do exterior e depara com o exterior,( reler e estudar nova forma de escrever esse texto) assim se fez o nascimentos da árvore. Uma folha aqui, outra ali, e o tendão vai ficando mais forte para sustentar as folhas que se exibem para o novo mundo.O tempo passa e de repente quase que de repente a árvore vai crescendo como numa tentativa de alcançar o céu. Borboletas deixam seus casulos nas folhas e em breve várias delas festejam ao redor. Pássaros se abrigam da chuva, nas folhas que agora parecem guardadores das gotas de chuvas. E vem o outono, suas folhas caem pelo chão formando um tapete para os enamorados marcarem o som de seus abraços nas folhas secas, mas eles não sabem que essas folhas deram lugar a frutos e quando a primavera chegar as flores desabrocharão perfumando as manhãs. E o verão vem clareando e aquecendo e fazendo frutos das flores que um dia perfumaram o ar.
E lá está árvore, frondosa, acolhendo os viajantes, florindo e perfumando, dando frutos e novas vidas se abrigam em seus galhos.
E lá vem o lenhador, corta seu tronco sob o desespero dos pássaros que fizeram seus ninhos nos galhos, e para o desespero da árvore, ela tomba no chão, como se todo o ciclo de sua vida fora em vão. O lenhador com a fúria de um guerreiro corta os troncos e a carrega para sua casa. As folhas caídas no chão, vão murchando, se tivessem lágrimas alagariam a raiz, mas secam sob o sol escaldante. O lenhador feliz, corta os troncos e com uma serra elétrica, vai moldando o berço de seu filho que está para nascer. O que resta do tronco o lenhador joga no fogo para cozinhar seus alimentos.
Sobrou a raiz daquela árvore e o ciclo do tempo a faz frondosa outra vez . Os pássaros voltam a se abrigar, as folhas caem no chão no outono, as frutas e as flores, a sombra dos viajantes.
Um dia um lenhador se aproxima, os pássaros fogem assustados, seus ninhos abandonados à sorte daquela foice. E outra vez a árvore é tombada ao chão
O jovem lenhador tristemente leva os troncos da árvore para seu quintal, e ali, talha com cuidado a urna que levará seu pai para o túmulo.

Lira Vargas
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui