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Contos-->A MEMÓRIA É MINHA. -- 16/12/2006 - 22:27 (Cícero Ferreira Matheus/Maceió-AL) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MEMÓRIA É MINHA.

A memória é minha, eu sei.
Não estou louco!...
Duas faces são vividas numa paixão desenfreada.
A paixão que cega me pegou...
Às vezes penso que já perdi o que aconteceu entre nós há minutos atrás.
O encontro, a beleza, a ternura, teu corpo junto ao meu...
São momentos inesquecíveis que não posso segurá-los nem mantê-los parado, nem tê-los agarrados a mim.
Nunca me vi tão triste...
Ontem eu te pegava em meus braços, hoje me repeles.
Pedi ao tempo que trouxesse uma pessoa que eu pudesse amá-la de verdade, que eu pudesse completá-la; e que ela me preenchesse por completo o vazio que existia em meu coração, mas você não quis assim.
Quando pedi que viesse uma mulher que suprisse a vaga das costelas que Deus havia retirado de mim para formar a mulher, então viestes vós.
Reconheci que vós não fostes tiradas das minhas costelas, apesar de ter-me completado.
O mundo seria cruel, se nada acontecesse comigo e com você, mas me abandonastes...
Existirão razões?
Então, diga-me o motivo?
A dualidade em que vives não te deixa em paz...
As personalidades brigam tanto dentro de ti, que a terceira pessoa que existia em ti como juiz, simplesmente virou uma terceira pessoa que agora também briga com a tua dualidade.
Aonde chegarás? Qual será o fim?
Mas o sentimento, o bem-me-quer, o remorso, a culpa, não fazem parte do relacionamento teu.
Porque o teu mundo nem é teu nem é de ninguém.
É um mundo escuro que parece ser iluminado, mas a principal luz que devia existir dentro de ti não está acesa.
A porta do teu coração precisaria estar aberta, mas jogasse a chave fora.
Tento advinhar-te pelo pouco tempo que te conheço, mas o sol que cobre o teu deserto é calcinante.
Acontece que nadas compreendes nem vês que a lâmpada que estava acesa entre nós se apagou.
Agora, sozinho tenho medo, porque tudo ficou pelo caminho...
Segues cegamente tua cegueira que mata aos que te amam, e aos que estão ao teu redor.
Assim não se vai aos céus nem tampouco remedia a memória daquele que te perdeu.
Vives numa dualidade desenfreada, sem controle, como se não pertencesse a ninguém, e realmente faz sentido: não és de ninguém.
A partir desse momento eu te deixo. Resolvi de uma vez por todas retirar-te da minha memória e do meu coração, porque não agüento mais, o teu egoísmo que te destrói esta me possuindo com uma obsessão por ti, que devassa a minha alma, fere o meu corpo, e eu não me enxergo mais.
Vou expulsar-te para bem longe, para Netuno, para nunca mais te ver nem sentir o teu cheiro nem o teu calor.
De tanto bater a tua porta me cansei... Não voltarei atrás.
Ferirei-me com a minha própria lâmina, porque à onda do mar agitada que está em mim não consigo dominá-la.
Sangrarei até o fim, até matar-te dentro de mim.
Porque no dia em que eu lembrar de ti, haverá apenas a lembrança que você existiu, mas não haverá recordações.
Se a memória não me falha, estou louco, mas, não perdi a razão.
Por isso que eu falo bem da amizade, porque a amizade só exige senão sinceridade.
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