Como um dia qualquer, uma pessoa qualquer chamada Zé, ou melhor, nome de Batismo José da Silva, um brasileiro comum, um homem normal, pobre do Zé, entre o amor de sua vida, entre o seu futuro no bilhar, o pobre do Zé estava passando uma época difícil.
Não merecia nada, e quando começou a ver que a sua sorte estava mudando, mesmo que no meio do bilhar de aposta, veio a tal Maria, moça trabalhadeira, de respeito, coisa que o Zé procurava há tempos e somente encontrou nesta que hoje é sua noiva, mas ela tinha um problema, dinheiro de jogo não entra no prato pela sua visão de mulher honesta.
Como poder entender a cabeça de uma mulher, dizia o Zé pelos corredores da vila em que morava desde criança, já Maria dizia também, porque os homens sempre querem crescer de vida rápido, como entendê-los.
Mas Maria não entendia que não era questão de ser pobre ou rico, de ser bem sucedido ou não, era uma diversão virou dinheiro, fez o Zé abandonar tudo e virar malandro.
Enfim, entre o amor e o dinheiro, o sucesso ao sossego, um homem e uma mulher, com um destino danado de verdadeiro pensa, age, mas não muda, não muda seus hábitos, nem mesmo o amor que sente.
No de repente da história vem Maria, com sua sacola e o dinheiro dado pela quase mãe que na verdade era tia, abandonar o Zé, pobre do Zé, ficou sozinho, sem carinho, com um taco de bilhar sem bola, sem mesa. Ninguém mais chega com a janta e amor de sobremesa.
E vai indo, o dinheiro passa, o amor passa, agora ele tem uma loira que se chama Luiza, “eita” Zé quando você vai aprender a escolher direito!