Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63229 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10681)
Erótico (13592)
Frases (51750)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141310)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Domingo e a letra jota -- 12/05/2007 - 11:10 (Jader Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Domingo e a letra jota



Por várias vezes o Laboratório Sintofarma abriu e fechou a sua filial de Ribeirão Preto, SP. Numa das vezes em que ela foi reaberta, o novo gerente era o Jorge, um paranaense comedor, simpático e recém promovido. O laboratório, embora nacional, tinha um carinho todo especial com seus homens de campo, acompanhando-os de perto com psicólogas, diagnosticando seus comportamentos para solucionar possíveis problemas individuais. O Jorge, ainda aprendiz de gerente, achou por bem fazer uma reunião na filial e submeter o seu grupo de colaboradores a uma psicóloga, uma vez que queria “mostrar serviço” logo de cara, impressionar o pessoal da matriz. A psicóloga chegou de avião e o Jorge foi ao aeroporto Leite Lopes para busca-la. Chegou e a apresentou a todos nós, cuja turma se achava reunida na pequena filial da rua Florêncio de Abreu. A moça, tão logo foi apresentada aos propagandistas, falou do seu objetivo e solicitou que cada um também se apresentasse, dizendo seu nome, o setor que trabalhava e outras coisas mais que cada um quisesse. O Primeiro a se apresentar foi o Jorge, o segundo fui eu, o Jader, o terceiro foi o Jair, o quarto foi o Joaquim, o quinto foi o Júnior...
Nesse momento a psicóloga sorriu e deu um breque nas aprsentações. A moça ficara intrigada com tantos nomes começando por “J” e interveio para fazer uma brincadeira com a turma, dizendo: “É curioso isso: todos os nomes daqui começam por jota?” O gerente Jorge, para quebrar o gelo, acrescentou em tom de brincadeira: “Comigo é assim mesmo, se o propagandista não tiver um nome iniciado pela letra jota não trabalha comigo, isso é lei nova por aqui...”
O próximo a se apresentar seria o propagandista Domingo (um ex-padre, de origem espanhola, inteligentíssimo). O Padre, até então estivera calado, fumando tranqüilamente o seu cachimbo cheiroso, mas estava ligadíssimo e atento à conversa que rolava. A reunião prosseguiu, atendendo ao pedido da psicóloga: “Bem, então vamos continuar nosso trabalho?...”, disse a representante da matriz, que a esta altura dos acontecimentos já estava curiosa para saber o nome do próximo propagandista. Pela ordem, como já disse, era o Domingo. Mas o Domingo não se apertou e saiu-se bem. Aliás, saiu-se muito bem. Para a risada de todos, retirou o cachimbo da boca solenemente, e disse bem devagar, quase soletrando as palavras: “Meu nome de batismo é Domingo, mas aqui na filial prefiro ser chamado de JOMINGO...”
Todos rimos bastante da saída inteligente do propagandista diferenciado, que muito naturalmente não desejava perder o sagrado emprego.









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui