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Contos-->DUAS PESSOAS DO SER -- 14/04/2008 - 13:34 (Daniel Viveiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A madrugada amena vai surgindo aos poucos matizada por uma luz branco-azulada, esmaecidamente cúmplice do sentir abandonado com que ele deixou a cama.
Como um simulacro das emoções reavivadas por mais um sonho com ela, escorre, dissolvendo, até a cozinha sem nenhum outro sentido que não seja a sensação de um abismo carregado de adeus, dele para lugar algum, dele para a ausência, dele para o não-lugar que ela se tornou em seu peito.
Sentindo-se no entreposto confuso entre a realidade e sonho, seu caráter é como o do alvorecer, um lusco-fusco transpondo a dimensão escura para a da claridade, morosamente, sem pressa alguma em acordá-lo para a vida ou arremessá-lo para o infinito do dia. Qual vida? Se se sente duas inverdades se alternando na incógnita do sonho e na nudez da realidade, no assombramento do anoitecer e na expectativa da aurora que o impele ao nada...
Até ser despertado definitivamente pela xícara de café que lhe queima a mão.
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