.Passamos pela Av. do Cabelo,com um comercio elegante,casas de chá,hotéis e inúmeros bancos.A Plazeta é um parque lindo e tranqüilo.Na rua da Embaixada comprei uma revista e fiquei sentada na ante-sala do Cônsul,conversando com um adido ,Elden,que me ensinou algumas palavras em Tagaloo,que eu pedi e outras que não pedi,como por exemplo,”te amo”.Simpatico,o cara;disse que há muitos filipinos se casando com brasileiras,mas,que eles são muito ciumentos.Aqui o câmbio está ao par,mas,a cidade é cara.com menos de U.S,3000,ninguém vive decentemente.o salário usual é de U,S.900;
Logo cedo,quando acordei,ouvi tangos, no rádio; não sei se haverá tempo de comprar uns cassetes; também gostaria de comer uma pizza, que custa só U.S.7. A gastronomia da cidade é famosa,principalmente as carnes.A temperatura está 11º;ainda não tirei fotos,talvez mais tarde.As visitas esperadas chegaram e depois das apresentações de praxe e do almoço,fui para a cabine.Partiremos á meia-noite,não tenho esperanças de ver muita coisa.Sendo B.A. uma cidade cara e perigosa,todos me alertam para os constantes assaltos,fiquei receosa de sair só;é a lei de Murphy,quando uma coisa não tem que dar certo,não dará e acabou,finish;para mim B.A. foi um fiasco,desta vez.Os dias bons ou ruins só têm 24h como todos os outros,vão passar.O navio cheio de visitas ficamos todos paparicando os recém-chegados,o Cap. numa roda viva para atender a todos,só se falava em business,em
fim,adeus passeios,mi Buenos Ayres querida,yo volveré.
Aliás,eu e a America do Sul,nunca nos demos bem;nossos orixás não se cruzam.à tardinha,outro retrocesso;parece que a Bahia está descartada,não há carga.Acho que vou riscar este dia do calendário.
À tarde, Francis e eu, fomos passear na Calle Florida e arredores, olhando tudo, pegando tudo, querendo saber de tudo, ela gozando o sabor da liberdade, feliz como pinto no lixo.
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