Ontem eu observei um passarinho, que voou muito rápido, desapareceu na copa de um carvalho. Era tão denso de folhas que era impossível ver o que aconteceu em seguida, embora eu possa lhe dizer que ele permaneceu lá dentro.
Eu desejei saber como o passarinho achou sua abertura pelas folhas a uma tal velocidade, e então conseguiu alinhar seu frágil corpo suavemente na galhada que escolheu para pousar, tudo numa fração de segundo. Sem falar na impossibilidade de imaginar manobras voadoras requeridas: o aterrizar, o mergulhar, as estabilizações verticais e horizontais, a desaceleração e o pousar.
Memória? Cálculo? Não naquele cérebro minúsculo! Instinto? Talvez, mas como o instinto sabe pra qual rumo cresceram os galhos de uma árvore quando nenhum dos dois é o mesmo?
Não, amigo, aquele pequeno pássaro somente sabia. Teve fé, apesar de não poder antecipar; mas se (e só se) mantivesse o curso cuidaria dos detalhes; aquela abertura apareceria e um ramo seria achado. Na realidade, engrenou uma primeira o bastante para poder examinar cuidadosa e logicamente a árvore, a coisa mais prudente a fazer, ou teria perdido o seu vôo e caído ao chão.
Tipo do exemplo para você alcançar os seus sonhos. Nenhuma memória, nenhum
cálculo, nada de instintos, nada de fatores decisivos, somentefé operante.
Tallyho,
E.T.
Yesterday I watched a small bird, flying very fast, disappear into the canopy of an oak tree. So dense were its leaves that it was impossible to see what happened next, though I can tell you it remained inside.
I wondered how the little bird found its opening through the leaves at such a speed, and then managed to gently align its fragile body on the branch it chose to land upon, all within a fraction of a second. Not to mention the impossible to imagine flying maneuvers required: the banking, the curling, the vertical and horizontal stabilizations, the deceleration and landing.
Memory? Calculation? Not in that tiny brain. Instinct? Maybe, but how does instinct know which way the branches of a tree have grown when no two are the same?
No, my friend, that little bird just knew. It had faith, in spite of not being able to see how things would work out, that if (and only if) it stayed the course the details would be taken care of; that an opening would appear and a twig would be found. In fact, had she slowed down enough to carefully and logically inspect the tree first, the prudent thing to do, she would have lost her lift and fallen to the ground.
Kind of like reaching for your dreams. Neither memory, nor calculating, nor instincts are the deciding factors, but faith coupled with action.
Tallyho,
The Universe