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Contos-->MUSAS: LUANA MONTEIRO -- 01/06/2009 - 16:29 (Professor Marcelo Guido Noronha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Anjo que me fez Renascer... E, de novo, morrer...
LUANA MONTEIRO DA SILVA
LOCAL: ITAPEVA/MG
DATA: 02.MAR.1985
TEMA: THAT’S WHEN I’LL STOP LOVING YOU ( N’SYNC )
Ano(s) em tela: 1998, 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007
Houve relacionamento: SIM
Títulos de destaque durante sua esfera:
-





História:





Por intermédio do Professor Isaac Batista de Souza, conheci Luana Monteiro da Silva no dia 05.09.1998, na abertura da IIª GINCANA INTERESCOLAR DE CAMANDUCAIA (realizada entre 05 e 07 de setembro de 1998).

Imediatamente, fiquei fascinado pela jovem garotinha de feições tristes e que tantos segredos parecia abrigar no íntimo de sua alma.

Luana foi o melhor presente da mais singela e atenuante saga de amor que tive: uma adolescente (com oito anos a menos que eu) mostrou o que um sonho era capaz de propiciar. Desta vez, superei convicções e modelos de conduta e vivi o sonho. Foi ótimo, foi muito mais do que isso!...

Todavia, todo sonho tem um custo e uma duração. Devido ao sentimento por Luana, fiquei vulnerável às joviais paixões e, com isso, à exposição demasiada e preconceituosa da minha conduta afetiva. Também, ao término daquela tarde de 07 de setembro, depois de tomar conhecimento sobre Genivaldo e dos problemas familiares de Luana Monteiro, nunca mais tive o prazer de possuí-la.

Em 23.09.1998, basicamente, houve algum tipo de despedida... Um adeus jamais proferido que perturbou meu coração por muito tempo.

Luana soube me levantar numa fase em que eu estava sofrendo em demasia. Sem exagerar, ela me ressuscitou... Dias antes, eu havia tomado a decisão que Josmar executou para si em 10.09.1998, também por desespero, por amor. Minha vida estava sem sentido e eu pretendia, após executar aquele que deveria ser meu último Projeto, suicidar-me. Com Luana desisti dessa imbecilidade e adquiri ânimo para buscar ser feliz que não ao lado de Patrícia.

Nossa diferença de idade foi muito visada e eu senti que isso me fortaleceu por um lado e tornou-se meu tendão de Aquiles por outro. Depois de Luana adquiri a tendência de me apaixonar por jovens garotas - o que se revelou minha única fraqueza, mas suficiente para me ferir... Quanto à Luana, após três outras oportunidades em Itapeva, não mais a vi, por um longo tempo.

Isso, talvez, foi melhor para nós dois, embora, às vezes, batesse uma saudade doída e especial que diminuiu após a chegada dos seus dois poemas a mim destinados. Aproximou-se o momento de uma definição. Temeu meu coração.

Luana foi um sonho bom em meio aos pesadelos. Salvou-me quando julgava que a Morte fosse a sina ideal e me devolveu a alma ítalo-hispânica para buscar as vitórias. Assim, Luana não conquistou apenas a TAÇA CULTURAL na GIC II com apenas 13 anos. Conquistou, também, meu afeto, respeito e algo maior que não descrever ao certo ainda hoje. Pena que complicações interromperam a que poderia ter sido, sem vestígio de dúvida, minha mais linda saga de amor.

Paralelamente, em 1999 e 2000 acompanhei (de muito distante) sua evolução, dilemas e pressenti aquilo que se concretizou, para ampliar as cicatrizes que não conseguiram se fechar.

Para completar minha angústia, em 05/fev./2001 Luana matricula-se na EEVME para cursar o 2º Magistério. Este fato, por si só, acelerou meu término com Nayelly e diminuiu meu interesse por Suelen Delvente. Contudo sua política de nulidade foi crucial para as minhas expectativas.

Logo depois, em 08.03.2001 Kely Beker conquistou a graça perante meu coração. Passei a amá-la. Isto foi fulminante para qualquer pretensão no âmbito de reviver aquela história de amor...

Luana, então, mostrou seu lado egoísta ao não querer se desvincular do namorado e, simultaneamente, almejar que eu lhe prostrasse amor incondicional, sem compensações. Tudo isso em meio à Liga Brasil’ 2001 que conquistei em abril/2001 repetindo a final do Brasileiro de 1998 contra a gaúcha Samantha Gastone. Só que sem as mesmas pretensões...

Inevitavelmente, em junho/2001 aconteceu uma maior aproximação entre nós. Contudo, nada de novo aconteceu. Convoquei-a para integrar o Grêmio da Articulação da Restauração da Responsabilidade e do Amor (GARRA) e sofri muita pressão por isso. No fundo, acreditaram que eu estava querendo unir minha emotividade aos interesses da pessoa de Presidente de entidade. Isto não foi verdade, mas sempre considerei melhor ter comigo pessoas de minha maior confiança. E Luana sempre o foi.

Sua covardia e o falecimento de seu pai em julho/2001, porém, afastaram-na de mim e do Grêmio GARRA.

Em 23/AGO/2001, numa noite de Quinta-feira, regressamos ao Ginásio Poliesportivo, palco de lindas recordações em 1998. Isto me fez tanto bem e tanto mal que jamais saberei qual foi o saldo desta balança sentimental. Por sadismo, Luana recordou-me daqueles que foram os melhores momentos de toda uma fase poética ainda forte, mesmo que no meu passado. Ela sorriu de uma forma que não me deixou dúvidas.. Isso foi pior do qualquer fator de sofrimento por uma recusa... Foi um sim disfarçado de não... Uma loucura!

Isto culminou em dois pontos negativos: a intensificação da insegurança de Kely e na segunda e definitiva morte do meu ego na data de 26/Set/2001.

O que se iniciou repleto de magia findar-se-ia fel e, mesmo que eu não a quisesse, a mágoa não iria se diluir da presença deste coração que um dia conheceu o sentido mais completo do termo felicidade. Por uma única, mas inesquecível vez. Deveria ter sido assim, mas não o foi...

2003 foi o ano de esclarecimentos cruciais para nós dois. Durante todo o período nossa aproximação foi visível e fervorosa.

Em 12/Out./2003, demonstrando contrariedade por eu ter conhecido uma de suas primas (Hellen), Luana confessou-me aquilo que se fosse pronunciado em 1998 teria alterado toda minha história... A partir daí um leque clássico se abriu e apenas 2004 para esclarecesse algo tão doce e doravante pleno que quase me conduziu aos Céus e esclareceu: Luana fez parte de um lado inesquecível do meu coração e tornou-se uma amiga não tão valiosa, mas, amiga...

Rogo protesto de felicidade para Luana e seu amado Genivaldo de quem ela jamais conseguiu se libertar, uma relação fracassada em essência, todavia que Luana carregará consigo ao clímax de seu extermínio.

E nessas horas, sinto-me um cara mais do que privilegiado por também ter encontrado o amor perfeito para mim: a geniosa, no entanto minha esposa, Kely Fernanda Beker da Rosa! Luana fez suas opções... Ela errou: Azar o dela, infelizmente...

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