Usina de Letras
Usina de Letras
9 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63400 )
Cartas ( 21355)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22582)
Discursos (3250)
Ensaios - (10740)
Erótico (13601)
Frases (51918)
Humor (20205)
Infantil (5638)
Infanto Juvenil (4983)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141371)
Redação (3371)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1972)
Textos Religiosos/Sermões (6383)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->ANA BELA -- 24/03/2011 - 16:59 (GIVALDO ZEFERINO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ana Bela, vinte e nove anos, limpava o batom que um dos seus clientes cismou de espalhá-lo pelo seu rosto com a boca bafejada de fumo e bebida. Ela gemia de asco, ele sorridente pensava que Ana Bela gozava com suas manobras.
Enfim, a remuneração pelo serviço prestado, o banho final daquela sessão, a despedida com um sorriso amarelo da mulher enfadada.
Ana Bela se recolhe enquanto aguarda o próximo.

Toda uma tristeza se estampava no seu rosto, mas ninguém notava. Em seu leito, um corpo nu e desalmado desfrutava o preço de um prazer.
Todas as mulheres evitavam a sua companhia, os homens, à noitinha entre palavrões, procuravam o seu amor. Mas ninguém sabia a sua história nem precisava entender. Pouco importava a sua existência, pouco valia o seu viver.

Essa mulher não pode mais parar, nasceu para ser assim. Seu dia a dia é cama, corpo nu, obscenidade.
Essa mulher não pode mais parar. Será?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui