Dias de dúvidas, sacudidas em meu ego. Dias que se esvairaram em segundos no lapso da memória. Dúvidas daquilo que se prosta inabalável, inquestionável.
Surgi das águas da discórida para acanhar-me nos braços da ilusão. Deitei nas praias da comoção, sonhei com as palavras da perfeição.
Quis tanto ser do sempre. Quis tanto ter o sempre. Acordo sempre no momento. Aquele que me diz as verdades da perpetuação. Sinto-o sorrindo, na fantasia, na ilusão.
Nestas dúvidas careço-me de respostas para meu inabalável viver. Para meu inabalável viver canto melodias a serem ouvidas pelos abismos de minhas lembranças. Ei-lo que o farei ser e não viver. Nele, mesmo que me dê angústias e perguntas, encontro suas próprias respostas e alívios, dentro de si, mas lá no fundo a ser ocultado para sofrer na transcendência de meu ser.
Questiono em meu íntimo, respondo em meus abismos. Mas esta vasculha dói, de uma dor isíprida, de uma dor alívia.