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ADVERTÊNCIA:
O que se publica aqui na íntegra são anotações encontradas pela polícia de Juiz de Fora quando invadiu a residência do Dr. Mathias e libertou vários jovens, mantidos prisioneiros por mais de 2 anos. São vários cadernos. Não é possível precisar exatamente quantos eram. Quatro destes foram achados, mas haviam pelo menos mais três, cujo paradeiro ainda é desconhecido. A maioria das anotações não estão datadas, o que não nos impediu de precisar quando foram escritas embora uma pequena minoria não pode ser datada. Essas anotações, que formam uma espécie de diário, seguem uma ordem cronológica. Iniciam-se com um plano para sequestrar jovens a fim usá-los como escravos sexuais. Algumas passagens são assustadoras e descrevem em detalhes raptos, torturas, violência sexual e mutilação genital, o que nos leva a crer que se trata de alguém a quem podemos chamar de monstro, apesar de aparentar ser uma pessoa completamente normal.
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Já estou com as chaves do imóvel. Após uma vistoria, decidi as primeiras mudanças. O porão terá de ser ampliando. Conheço meus instintos. Não posso domá-los. Eis o meu problema. Vou contratar um engenheiro para fazer o projeto. Tenho de inventar uma desculpa para justificar-lhe essa obra. Certamente vai querer saber o motivo. Pensarei nisso até lá. Precisarei também de pedreiros e um mestre de obra. Por segurança, vou contratar esse pessoal fora da cidade, de preferência em outro estado.
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Acabei contratando um engenheiro do Rio de Janeiro. Ele fez uma vistoria, medições e ficou de me apresentar o projeto em uma semana. Sugeriu a contratação de meia dúzia de pedreiros a fim de entregar a obra em 6 meses. Vou viajar para o nordeste e contratar o pessoal lá. Aceitam facilmente trabalhar sobre qualquer condição. De mais a mais, esses nordestinos são mais idiotas que as pessoas daqui e farão menos conjecturas. Enquanto fazem a obra, vou permitir que usem um dos quartos como dormitório. Vou desocupá-lo e trancar os móveis nos outros para evitar que me roubem na minha ausência.
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Pensava tão somente ir à Bahia, mas dizem que os baianos são preguiçosos, por isso acabei chegando ao Ceará, onde contratei a mão de obra: 8 rapazes. Paguei a passagem e dei um adiantamento para as despesas com alimentação. Aliás, ao passar por Salvador, deparei com uma negrinha duns 14 anos que me levou ao desespero. Nunca me sentia atraído por negras. Sempre me pareciam imundas, feito animais, mas essa jovem me levou a querer experimentar. Talvez elas tenham menos pudor e sejam mais putas que as brancas. Aliás, dizem que as negras são cadelas no cio. Copulam seguidamente, até com vários machos a mesmo tempo se puderem. Acabei visitando alguns prostíbulos para ver se encontrava algo semelhante. Acabei achando uma jovem que, a princípio, disse ter 18 anos, mas depois acabou me confessando ter apenas 16. Em troca de uma quantia razoável, me permitiram passar a noite com ela. Não ia me contentar com meia ou uma hora. Não sei se foi o fato de ser uma prostituta ou uma negra, a verdade é que me fez experimentar uma sequência de gozo que nem mesmo na juventude havia experimentado. As pernas grossas e as nádegas grandes podem ter contribuído. Aliás, peguei-a por trás e apesar das negativas dela, o que foi resolvido quando lhe ofereci duas notas de Cr$ 50,00, senti um prazer tão intenso que, mesmo após o gozo, levei uns bons minutos para sair de cima dela. Enquanto permanecia ali, enterrado naquele traseiro, ocorreu-me de que talvez valesse a pena raptar uma pretinha, já que o porão será grande e haverá muito espaço. Mas por enquanto isso é apenas uma possibilidade. Até porque manter um prisioneiro é uma coisa, mais de um as dificuldades se multiplicam.
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Estou receoso de cometer algum excesso e por tudo a perder. Se por um lado aquela pretinha de Salvador continua dando asas a minha imaginação, por outro encontrei outra joia rara bem aqui em Fortaleza. Ah, se não fosse tão longe! Mas raptá-la e levá-la comigo é muito arriscado. Isso está fora de questão. Deve ter apenas 12 anos. Avistei-a andando pelo calçadão da praia, pouco antes do pôr do sol. Estava com mais duas amigas. Ambas vestiam pouca roupa. Não resisti ao impulso de estacionar o carro e acompanhá-las a pé. Segui-as por quase 10 minutos. Por fim, cruzaram a avenida e entraram num prédio residencial. Passei a noite com a imagem daquela menina na cabeça. Ah, se eu encontrasse uma bem parecida, como ocorreu com aquela baiana. Dessa vez não quis me arriscar a ir a um prostíbulo. Voltarei para Juiz de Fora amanhã. Há muito que o fazer.
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Acompanhei as primeiras escavações. Como eu esperava, o engenheiro Mendonça de Castro, indagou-me acerca dos motivos que me levaram a ampliar o porão. Graças a minha experiência com produtos químicos, disse-lhe que eu era um cientista e ia transformá-lo num laboratório, onde eu trabalharia com alguns assistentes. Assim, para todos os efeitos, trata-se dum laboratório de pesquisas. Por enquanto será construído um salão amplo com um compartimento do tamanho de um quarto. Nesse compartimento, vou montar um estúdio espelhado e com várias câmeras. De vez em quando, vou querer gravar alguns vídeos com aquela menina, como aqueles VHS que comprei daquele europeu. Aliás, agora que o porão ficará enorme, tô pensando seriamente em raptar um jovem garoto também.
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Resolvi passar um fim de semana na capital fluminense. Não aguento a ansiedade. As escavações parecem andar tão devagar! Duas semanas e pouca coisa foi feita. Bem... Disseram-me que é assim mesmo. Aos poucos a coisa vai andando. Só quero ver. Não vou aguentar a espera por muitos meses. É estranho como nos sentimos atraídos por alguém. Deparei ontem com uma jovem aparentando uns treze anos. Não sei ao certo o que me atraiu tanto nela. De repente aquela loirinha cruza a avenida bem na minha frente. Fiquei paralisado. Olhei para aquele rosto fino, para aqueles lábios juvenis que provavelmente nunca foram beijados e nem levaram uma mordida, para aquele corpo esguio, aqueles seios pequenos mas que sobressaiam sob o tecido fino e para aquelas coxas branquinhas... Ah, o que não teria ali, no meio delas!? Aqueles lábios, seriam eles rosadinhos? E os pelos ao redor, seriam eles da cor dos seus cabelos? Não, não consegui resistir. Acabei seguindo-a. Mora numa casinha relativamente simples na Lapa. Não obtive mais informações, mas agora que sei onde mora, não será difícil encontrá-la.
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Como é fácil obter informações sobre alguém! Descobri praticamente tudo que queria saber acerca daquela jovem. Marcela é o seu nome. E de fato ela tem 13 anos. Não mora com os pais. Mas com a avó. Os pais são separados. Parece que ele abandonou a família depois que a mãe se envolveu com as drogas e foi embora para o nordeste com a filha mais velha. Marcela brigou com a mãe há cerca de 3 meses e agora está morando com os avós maternos. Estuda a 7ª série num colégio há algumas quadras de casa. Aliás, algumas das informações sobre ela obtive com as próprias colegas de classe. Esses jovens não tem malícia e são línguas soltas. Já me decidi. Vou raptá-la. Vai ser a minha primeira prisioneira. Se tudo der certo, daqui algum tempo rapto aquela outra em Petrópolis. As duas vão me proporcionar momentos de intenso prazer naquele porão. Vou começar a traçar um plano, afinal não pode haver uma falha e não posso deixar o menor rastro. Tudo tem que parecer como se ela fugira de casa. Isso evita que a polícia investigue o caso a fundo. E o fato de morar na casa da avó ajuda. Por isso será a primeira. É menos arriscado que a outra.
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Antes de voltar a Juiz de Fora, passei por Petrópolis. Precisava rever aquela menina e não perdê-la de vista. Aguardei-a do lado de fora da escola. Quando a vi sair, fiz questão de descer do carro e ir em sua direção. Ela passou ao meu lado de cabeça baixa. Me viu aproximando e abaixou a cabeça. Quanta timidez! Há algumas semelhanças com a Marcela. Ambas são magras, mas essa é ruiva. É de uma beleza indescritível. É um diamante bruto, mas fácil de manipular embora exigirá muita paciência e delicadeza, ao contrário da outra que me parece ter um que de selvagem e temperamental, a qual exigirá um certo grau de brutalidade. Aliás, isso é bom. Às vezes, sou tomado por uma força animalesca e necessito de um pouco de selvageria; por outro lado, também sou acometido de delicadeza e quero fazer as coisas calmamente e demoradamente. São perfeitas: uma para uma situação e a outra para a outra.
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Mais uma semana. As escavações estão progredindo com mais rapidez, embora tenha de ser feita de forma a evitar que provoque um desmoronamento ou afete a estrutura do imóvel. Dois dias atrás apareceram dois moradores de Santa Paula a fim de conhecer o novo proprietário do imóvel. Por sorte eu estava lá. Apresentei-me como construtor e responsável pela obra. Disse-lhes que o proprietário era uma pessoa reservada, vivia em Belo Horizonte e não tinha previsão de quando viria. Deram-se por satisfeitos e retornaram. Não gostei desses bisbilhoteiros. Esse pessoal do interior tem o costume de se meter demais na vida alheia. Preciso mantê-los longe. Vou providenciar imediatamente um sistema de vigilância externo. Inclusive, após o término da obra, vou mandar levantar muros ao redor da casa, principalmente na parte sul, já que os outros lados são protegidos pela mata.
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Mais da metade da obra já está concluída. O porão ficará maior do que eu imaginara. Só hoje ocorreu-me de que o porão terá de ter isolamento para evitar que algum som saia de lá. Quem estiver na casa, não pode ouvir nenhum som vindo lá de baixo. O porão terá que ser isolado com uma grossa camada de isopor. Outra coisa: planejei inclusive onde as minhas meninas vão ficar. Pensei em por apenas camas naquele salão, mas depois ocorreu-me que elas terão muita liberdade e quando eu estiver dormindo ou viajando podem conseguir fugir. Quando se é prisioneiro não se faz outra coisa a não ser planejar fugas. Então ocorreu-me de construir, por segurança, uma grande jaula de ferro para mantê-las bem seguras. Outra coisa: elas devem ser monitoradas o tempo inteiro. Aliás, a sala de monitoramento terá de ficar num dos cômodos da casa. Pensei em transformar um dos quartos em escritório e ali, através de uma parede falsa, montar a sala de monitoramento. Não posso deixá-la à vista. Pode vir alguém aqui e achá-la. Tem de ficar oculta e muito bem camuflada. Vou à São Paulo comprar o sistema de monitoramento. Fazer isso aqui em Juiz de Fora pode deixar pistas.
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Durante a viagem para São Paulo, ocorreu-me que terei algumas dificuldades que eu não havia notado até então. No caso de mais de uma prisioneira, como vou possuir uma na frente da outra? Não que eu ache isso vergonhoso. Seria até interessante. Mas e se a outra aproveitar que eu estivesse compenetrado e tentasse escapar ou até mesmo me matar? Elas não vão aceitar facilmente a condição de prisioneiras e escravas sexuais. Vão reagir, negar-se a me obedecer e talvez tentar fugir e me agredir enquanto as possuo. Tenho de amedrontá-las de tal forma que o medo as impeça de tentar. Bem, quanto ao primeiro problema, ocorreu-me de construir um quarto onde pudesse levá-las, amarrá-las para que ficassem inteiramente a meu dispôr. Caso venha prepará-lo, vou ter de equipá-lo adequadamente. Por que não fazer isso no estúdio? Assim não preciso de um outro compartimento. Quanto ao segundo problema, o castigo físico é a melhor forma de subjugar alguém. A tortura é até hoje a arma de dominação mais perfeita inventada pelo homem. Sob a tortura qualquer um se submete. É uma questão de instinto de sobrevivência. Ainda hoje, apesar de todos os avanços e conhecimentos da humanidade, os velhos métodos de tortura continuam sendo largamente usados, mesmo nas sociedades mais civilizadas. Claro que não vou querer nem mutilar e nem deformar meus prisioneiros, já que eles serão meus brinquedinhos. Mas em casos excepcionais talvez seja obrigado a recorrer a esses extremos. Por isso, preciso criar regras e formas de castigos no caso de quebra das regras.
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Algumas decisões já estão definitivamente tomadas. Quanto à cela, houve uma mudança de plano. Foi um garoto que vi passeando pela praina do Leblon que me fez mudá-lo. Ele se parecia com aquele garoto que foi várias vezes ao meu consultório fazer um tratamento contra urina solta. Ao examiná-lo, fiquei louco por aquelas nádegas. Disse à mãe que o problema estava na próstata e que umas massagens nele resolvia o problema. Mas que isto teria de ser feito com a introdução do dedo no ânus do garoto. Claro que o problema do garoto era outra mas a mãe era um pobe coitada. Sabia que ela não contaria para ninguém sobre o tratamento do filho. O preconceito estava do meu lado. E disse que era melhor o filho vir ao meu consultório sozinho. Era menos constrangedor para ambos. Ainda mais para um garoto de 12 anos. Enfim, aplicava nele uma pequena dose de sedativo. No fundo ele nunca soube o que aconteceu. Um pequeno desconforto no ânus, ao defecar, nada mais. Pena que após 8 sessões, ele desapareceu. Fiquei tão desapontado. Não vou resistir. Terei de raptar um garoto também. Aquelas meninas podem me proporcionar de tudo, mas tem uma coisa que não podem. Vou querer sentir o gosto da seiva fresca de um garoto, tirada diretamente da fonte, e isso elas não podem me oferecer. O ânus, apesar de ser idêntico nos dois sexos, também não proporciona o mesmo deleite. Deitar-se com um garoto não é a mesma coisa que se deitar com uma menina, mesmo que se pratique o mesmo ato. A experiência é outra e o prazer é outro. Preciso de ambos. Por isso não resisti e abusei de todos aqueles meninos, meus pacientes. Tenho de construir duas celas: uma para meninas e uma para meninos. Não posso deixá-los juntos, vão acabar se deitando uns com os outros. Não posso permitir isso. Só eu terei esse privilégio. Só a mim, devem dar prazer, somente de meu prazer terão o direito de desfrutar. Quanto ao quarto, vou construí-lo do outro lado da cela, como eu já tinha pensado antes. Vai ser um estúdio, onde eu possa filmar os atos e até mesmo os castigos que vier aplicar em alguns deles. Como em muitos casos precisam estar imobilizados, tenho de instalar equipamentos que me permita fazer isso nas mais variadas formas e posições. Tentarei fazer uns esboços para planejá-los melhor.
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Onde vou encomendar as grades para as celas? Em Juiz de Fora ou em outra cidade? Vão querer saber para quê? As pessoas são muito curiosas. Vou usar a mesma desculpa. Digo que é para prender animais que serão usados em pesquisas. Ainda tem o material para o isolamento. É melhor comprar tudo isso em outra cidade. O seguro morreu de velho.
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Voltei de São Paulo há dois dias. Trouxe comigo uma série de equipamentos de vigilância. Disseram-me que é o que há de mais moderno em tecnologia. Alguns são importados e muito delicados. Contratei inclusive um chileno, que me foi recomendado, para instalá-los. Vem no próximo mês. Até lá o porão já estará concluído. Assim espero! Aliás, decidi não só construir uma parede dividindo e isolando as duas celas, como também um corredor que levará para o estúdio. Prefiro isolá-lo do restante. Isso não estava planejado no começo mas achei melhor assim. No corredor haverá duas portas que, no caso de uma tentativa de fuga, impedirá o fugitivo de escapar. Segurança nunca é demais. O sistema de ventilação também já está instalado. Preciso agora pensar numa forma de camuflar a entrada e a saída de ar. Pensei em elevá-la até o forro, passando pelo compartimento secreto. Isso vai ser feito por um dos pedreiros, sem que os outros saibam.
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Ontem iniciou-se as obras do muro externo. Prometeram-me entregá-lo em uma semana. Melhor assim. O técnico chileno virá dois dias depois para instalar o sistema de vigilância. Enquanto isso, as celas serão montadas e a porta de ferro que dá para o porão colocada. Será aberta com duas chaves tetras diferentes. Preferi contratar uma empresa de Duque de Caxias para executar a obra. Aliás, vi o anúncio no “O Globo”.
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Como o ano passa rápido. Já está nos últimos meses. Vou esperar o início de 82 para começar a raptar meus prisioneiros. As celas estão prontas. O porão está todo isolado. Mesmo que alguém grite até estourar os pulmões, nada se ouvirá lá em cima. Ficaram maiores do que eu esperava. Embora não saiba quantos prisioneiros terei, vou mandar instalar uns dois beliches e umas duas camas em cada cela. Ah, para não deixá-los entediados e sem um divertimento, vou instalar uma TV de frente para cada cela a fim de que possam assistir TV. Crianças e jovens adoram TV. Não vejo mal nisso. Pelo contrário, vai agradá-los. Nesse caso vou precisar:
2 TVs de tela grande;
1 Antena parabólica;
1 Videocassete;
Várias fitas de vídeo de desenho animado
Algumas de filmes eróticos.
Quando a programação da TV não for propícia, eu ponho desenho animado para eles. Os filmes eróticos serão para excitá-los, principalmente os garotos, ou para ensiná-los a fazer certas coisas, para as quais uma explicação possa não ser suficiente. Pode-se aprender muito com esses filmes.
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O sistema de vigilância foi instalado ontem. Na realidade, precisou-se de dois dias para que tudo estivesse funcionando corretamente. Agora eu consigo ver num monitor o que acontece em cada uma das celas, no estúdio e do lado externo da casa. São duas câmeras nas celas, uma em cada, uma no estúdio, e mais quatro na parte externa da casa. O instalador, um tal de Jimenez, inquiriu-me acerca do porque daquele sistema todo e daquelas celas. Tive de repetir a mesma história que venho repetindo desde o começo das obras. expliquei-lhe que os animais precisam ser vigiados constantemente, por se tratar de cobaias. Aproveitei que os pedreiros ainda estão por aqui para trocar o chuveiro e instalar uma banheira com água quente na minha suíte. O antigo dono não ligava para essas coisas. E o chuveiro era muito precário. A água era aquecida através de uma tubulação no fogão à lenha. Pedi para mudarem essa tubulação. Vou a Juiz de Fora amanhã comprar um sistema de aquecimento elétrico, mesmo que para isso eu tenha de aumentar a capacidade do gerador de energia.
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O sr. Jimenez me forneceu o endereço de uma loja em São Paulo onde eu poderei encontrar equipamentos de filmagens. Falei da necessidade de microcâmeras e ele me sugeriu alguns modelos. Em alguns casos quero filmar as partes internas meus prisioneiros, principalmente depois de possuí-los. Como médico, sempre tive curiosidade em ver um hímen imediatamente após ser rompido e as condições do ânus após a introdução. Com meus prisioneiros, vou poder fazer uma série de experiências e gostaria de gravá-las em vídeo. Só não sei se encontrarei câmeras suficientemente pequenas para executar esse tipo de tarefa. Vou montar o Estúdio nos próximos dias. Talvez antes do Natal. Depois quero instalar os espelhos. Só não sei o que vou dizer ao montador. Ainda preciso pensar em como resolver esse impasse.
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Que terei necessidade de empregados, não tenho a menor dúvida. Pelo menos uma cozinheira e um ajudante, alguém que não só a ajude a cozinhar como a cuidar da casa e da segurança. Terão de ser meus cúmplices. Não há outro jeito. O problema é aonde arrumar alguém disposto a isso. Pensei em fazer outra viagem ao Nordeste e procurar nas periferias de alguma das capitais. Essa ideia inclusive me ocorreu há três dias e vem ganhando força. Preciso apenas encontrar as pessoas certas. Talvez uma mulher dos seus 25 anos e um homem da mesma idade.
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Como ainda falta quase um mês para o Natal, resolvi viajar para o Nordeste e contratar os 2 empregados. Quanto a isso, cheguei as seguintes conclusões nos últimos dias:
* Não podem ser parentes;
* Ambos terão de ser pessoas muito necessitadas, sujeitas a qualquer coisa;
* De preferência, com pendências na justiça;
De quanto de mais distante forem, melhor. Assim, partirei para o Maranhão amanhã ou mais tardar depois. Vou ao Rio e lá tomarei um voo para a capital maranhense. São Luís é uma cidade aonde a miséria e a pobreza é abundante, criando rivalidades entre facções criminosas. O coronelismo está muito presente, fazendo com que as pessoas tenham medo daqueles que tem poder. Aliás, na maioria do sertão nordestino ainda é assim. É como se lá ainda vivessem no século XIX.
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[Início de dezembro de 1981]
Deixei para viajar para São Luiz amanhã a fim de visitar Marcela. Pensei em rondar sua casa até que conseguisse avistá-la, mas a minha presença ali poderia despertar alguma suspeita. Assim, preferi esperá-la do lado de fora da escola, ainda mais que é a última semana de escola. Quando ela saísse, poderia segui-la bem próximo por alguns minutos e sem levantar suspeitas. Aguardei-a por mais de uma hora e meia. Mas fui recompensado. Após a última aula, vi-a saindo com uma amiga. Corri para alcançá-la e a segui de perto por vários metros. Não deram por minha presença. Quando elas pararam para falar com um garoto, passei lentamente por elas. Faltou muito pouco para que eu esbarrasse nela. Tive de conter o ímpeto de tocá-la. Não podia fazer isso porque senão chamaria a atenção dela. E isso poderia pôr meus planos por água abaixo. Ela não pode me reconhecer quando eu for abordá-la. Não tenho dúvida de que aquele corpinho jovem vai ser meu e de que me dará prazeres inimagináveis. Ela tem uns lábios pequenos e delicados. Não vejo a hora de beijá-los e mordê-los. Vou fazê-los sangrar com minhas mordias. Por falar em sangrar, tive de me masturbar minutos atrás. Não conseguiria ir para cama e dormir. Aliás, imaginá-la sob mim, sendo deflorada, não tive dificuldade na ereção. Isso mostra o quanto de prazer experimentarei. Foi um orgasmo rápido. Apenas imaginei meus dentes mordiscando aqueles mamilos pequeninos enquanto ela era deflorada que o prazer me consumiu.
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Como eu imaginava, o subúrbio de São Luís é bastante miserável. Não vai ser difícil de encontrar o tipo de gente que procuro. Andei indagando algumas pessoas, fazendo algumas investigações e acabei descobrindo uma coisa que me afetou bastante. A prostituição infantil é uma realidade e um meio de subsistência de muitos naquele fim de mundo. Não resisti à tentação de me informar melhor sobre o assunto. Há inclusive casas disfarçadas que, na realidade, funcionam como prostíbulos, onde os turistas vão atrás das meninas. Talvez eu venha experimentar uma delas no último dia, no caso de alguma me agradar. Amanha farei novas investigações.
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Descobri um rapaz de 26 anos que se envolveu numa briga 5 dias atrás e acabou matando o seu oponente, o sobrinho de um importante político da cidade. Por causa disso há um mandato de prisão contra ele, de um lado, e, de outro, o infeliz tá sendo procurado pela família do morto, a qual quer vingar a morte de seu familiar. Preciso encontrar esse rapaz. Pelo menos descobri onde seus pais moram. Não vai ser difícil convencê-los a me levar até ele com a promessa de um emprego no sul em troca de um ótimo salário. Paralela a esta investigação, fui apresentado a quatro meninas que se prostituem. Algumas são muito jovens, com idade entre 12 e 14 anos, mas fisicamente não são atraentes. Duas aliás estão bastante judiadas, mostrando que estão na estrada há um bom tempo. Quem as indicou ficou de me mostrar outras no dia seguinte. Preferi aguardar. Talvez alguma valha a pena. Já que a coisa parece fácil e abundante, sugeri a possibilidade de uma jovem ainda mais nova. Deixei duas notas de Cr$ 50,00 como adiantamento.
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Amanhã os pais vão me apresentar o Juarez. Disseram-me que o filho até os 18 anos era um rapaz direito, mas acabou fazendo amizades com quem não presta e acabou dando no que deu. Aliás, achei graça quando a mãe disse isso. Falei de uma proposta para o rapaz. Eu o levaria para São Paulo e lá seria meu empregado. Não dei detalhes do que ele faria, mas prometi um salário quatro vezes mais do que a maioria dos trabalhadores ganham ali. Disse-lhe que, em cinco anos, o rapaz terá feito o seu pé de meia. Parece que já tenho o primeiro contratado. Pensarei numa forma de mantê-lo sob meu controle. A ameaça de denunciá-lo ou de revelar para a família do morto o seu paradeiro deve ser suficiente. Aliás, tive um dia proveitoso hoje. Algumas notas de Cr$ 50,00 na mão da pessoa certa me fez ser apresentado a duas meninas de apenas 11 anos. Uma é pretinha, bem negra mesmo. Isso até me fez lembrar daquela pretinha de Salvador. Não gostei da cor da sua pele, do cheiro que ela exalava e nem do seu cabelo. Parecia suja e encardida. A mulher a fez se despir na minha frente. Nua me pareceu mais interessante, principalmente por causa das pernas grossas e das nádegas grandes. Mas gostei bem mais da outra, que me foi apresentada em seguida. Não era totalmente branca, mas tinha um cabelo liso e era mais alta que a primeira. Denotava ser bem mais limpa. Quando foi despida, não tive dúvidas, principalmente ao ver aquele par de seios ainda pequeninos, do tamanho de um botão de rosa. Afirmaram-me que ainda é tão pura quanto veio ao mundo. Pediram-me Cr$ 1.000 para que eu passar um dia com a menina. Achei a quantia vultosa, mas depois de ver a garota, não resisti. Aceitei a proposta, mas com uma condição. De que ela pudesse ser levada para um quarto fora daquele bairro. Quanto ao local, este ficaria por minha conta. Não será difícil encontrar uma espelunca onde, em troca de uns bons trocados, me deixem passar a noite com a garota sem ser incomodado. Isso será feito amanhã ou mais tardar, depois. Vai depender do acerto com o tal Juarez.
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Tudo acertado. Juarez segue para São Paulo amanhã. Feito isso, fui procurar um motel para levar a Silvana. A menina parecia bastante assustada quando se despiu na minha frente ontem. No entanto, parece não fazer a menor ideia do que vai lhe acontecer. Isso me preocupa um pouco, pois temo que ela possa recusar a se entregar. Para evitar que ela saia correndo ou faça um escândalo, terei de procurar um motel e não um quarto qualquer. Verei o que posso encontrar. Vou tomar um táxi e dar ao motorista uma nota de Cr$ 50,00. Isso é mais do que ele ganha o dia todo. Vai me indicar o lugar que procuro.
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Desde que naquela sexta-feira, depois de sair do chuveiro com Fernandinho, ele se deitou na cama e eu deitei por cima dele e o penetrei -- embora já o tivesse penetrado antes --, o que me levou a um gozo quase imediato, que não experimentava tamanho prazer. Silvana não era meu filho, mas penetrá-la, apesar de seus protestos, também me fez chegar a um gozo tão rápido quanto fora naquela primeira vez em que deitara sobre meu filho e o penetrara totalmente. Ele não protestou, como não protestara antes embaixo do chuveiro ou sobre o vaso sanitário. Eu também não protestei quando fizeram isso comigo. E eu tinha a idade dele. Apenas esperou que eu fizesse e terminasse, como eu também esperei. Até porque já estava acostumado comigo no meio de suas pernas. Ela, por outro lado, quando sentiu meu falo forçar-lhe a vulva, protestou e tentou me impedir, empurrando-me. E gemeu, cerrou os olhos e começou a chorar quando a penetrei. Mas ambos estávamos ali para fazer aquilo. Não sei se a obrigaram ou não a ir comigo. Mas isso não é problema meu. Eu paguei para tê-la. Provavelmente se não fosse eu, seria outro de qualquer forma, talvez alguém até mais bruto. Ela teve sorte: fui delicado enquanto pude. Nossa! 4 orgasmo num espaço de 5 horas. Na realidade, quase não consegui ficar excitado pela 4ª vez. Se não me ocorresse de penetrá-la no ânus, talvez não tivesse conseguido. Tentou de todas as formas me impedir de virá-la de bruços. Chorou bastante e protestou o tempo todo, reclamando que estava doendo, que eu estava machucando, mas eu não conseguia parar. De fato machuquei-a um pouco. Meu pênis ficou sujo de sangue, sangue esse que era dela evidentemente, mas nada que pudesse causar uma hemorragia ou algum tipo de dano mais sério. Eles também me machucaram algumas vezes. Talvez ela tivesse alguma dificuldade em defecar nos próximos dois ou três dias, mas nada além disso. Ao acordar hoje cedo, ainda a possui pela última vez. Depois, deixei-a nas proximidades de casa com o restante do pagamento numa sacola. Quanto ao Juarez, ficamos de nos encontrarmos aqui no hotel as 16:00hs. Vou pagar sua passagem para São Paulo e dar-lhe algum dinheiro para se alimentar durante a viagem. Eu por outro lado, vou para Recife e depois tomo um voo para São Paulo a fim de chegar no mesmo dia que ele na capital paulista. Antes, vejo se encontro uma mulher na capital pernambucana.
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Como o táxi-aéreo facilita a vida da gente! Em poucas horas cheguei à Recife. Aluguei um táxi a fim de que eu pudesse me deslocar com mais facilidade. Vou passar mais um dia aqui e depois tomarei um voo para São Paulo. Entrevistei três mulheres, mas nenhuma delas me agradou. Uma na realidade era uma ex-garota de programa, a outra não sabe cozinhar e a terceira tem uma filha de 5 anos e queria levar a menina. Se pudesse deixar a filha com os avós, seria bem mais fácil. Não posso permitir que uma criança venha viver na minha casa. É perigoso demais. Em todos os aspectos. Bem, vou fazer uma nova tentativa amanhã. Se não encontrar, volto para São Paulo e depois tento encontrá-la no interior de São Paulo ou lá pelo norte de Minas. Só não quero alguém lá da região, embora isso não me agrade.
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Entrevistei mais 6 mulheres. Acabei optando pela segunda. Embora ela tenha me ocultado isso, o marido era um traficante que foi morto pela polícia. Ela tem três filhos que na maior parte do tempo ficam com a avó materna. Alguns vizinhos me informaram que é usuária de entorpecentes. Aliás, quase a descartei por isso, mas depois informaram-me que só fumava maconha. E ela mesma confirmou. O fato de não ter mentido pesou a seu favor. Aliás, foi isso que me levou a optar por ela. O vício da maconha é fácil de sustentar, diferentemente da cocaína por exemplo que é mais difícil e muitas vezes isso torna a pessoa inapta para o trabalho. Outro ponto a favor dessa mulher foram os filhos. Qualquer problema com ela no trabalho é só lhe ameaçar com os filhos que ela fará pensar duas vezes antes de cometer uma besteira. De mais a mais, é uma mulher de 33 anos e com uma certa experiência de vida. Acertamos os últimos detalhes mais cedo. Só lamentou não poder passar o natal e o ano novo com os filhos. Segue de ônibus para o São Paulo. Chega um dia depois de Juarez.
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Apanhei Juarez na rodoviária de São Paulo e o instalei num hotel barato por dois dias, a fim de aguardar a chegada da senhora Marineide. Enquanto isso, fui ao endereço que o tal Jimenez me deu para ver se encontro os equipamentos de filmagem. Como ele havia dito, a loja pertence a uma família de coreanos, os quais contrabandeiam esses equipamentos do Japão e dos EUA, uma vez que muitos são proibidos de entrar no Brasil por causa da reserva de mercado, embora a loja tenha muita coisa importada legalmente. Comprei meia dúzia de câmeras capazes de produzir imagens de ótima qualidade, apesar de serem equipamentos pequenos e de fácil manuseio. Por outro lado, as microcâmeras não me agradaram muito. Achei que encontraria aparelhos minúsculos, finas como um fio e menores que uma tampa de caneta, mas não foi assim. De fato uma delas é pequena, mais fina que uma pilha pequena, porém, um pouco mais comprida, a qual é alimentada por um cabo flexível e bem fino. Pelo menos produz imagens de qualidade. Fez uma apresentação. O único problema foi o preço. Esperava gastar uns Cr$ 2.000,00 mas acabei desembolsando mais de Cr$ 6.000,00. Ainda terei de pagar um instalador, pois elas serão ligadas ao mesmo tempo numa TV e num gravador de vídeo, inclusive a microcâmera.
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Instalei Marineide no mesmo hotel em que Juarez está hospedado. Amanhã, após o almoço, partiremos para Juiz de Fora. Assim que começarem a trabalhar, vou pensar no rapto daquelas duas meninas. Tenho que começar a planejar tudo com antecedência a fim de que não haja falhas. Mas só vou me ocupar disso quando tudo estiver pronto. Não devo me apressar.
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QUANDO O AMOR NÃO ACABA - Capítulo XXXI
MICROCONTO: PESO DA VERDADE
QUANDO O AMOR NÃO ACABA - Capítulo XXX
QUANDO O AMOR NÃO ACABA - Capítulo XXIX
A HORA CHEGOU
QUANDO O AMOR NÃO ACABA - Capítulo XXVIII
INOCÊNCIA
NUMA SORVETERIA
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