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Contos-->Lenda do Carneiro Sobrenatural da Vila São Paulo -- 29/04/2016 - 20:11 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lenda do Carneiro Sobrenatural da Vila São Paulo
Reza a lenda que o local onde é, hoje, a Vila São Paulo localizada no bairro Uberaba na cidade de Curitiba, era uma fazenda na época do Brasil-Colônia. Lá moravam a família do proprietário e seus empregados. Entre estes serviçais existia um menino chamado Pedro, que sonhava em ser padre, tinha como santo preferido São Paulo e sonhava em ter um carneiro por causa desta parte da missa:
“ - Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo...”
Toda a vez que Pedro escutava esta frase, ele imaginava um carneiro com asas.
Um certo dia, este garoto foi para a capela do sítio e orou:
- São Paulo, amanhã é meu aniversário e o meu sonho é ganhar um anjo em forma de cordeiro.
Na madrugada seguinte, Pedro escutou da janela do seu quarto, o seguinte barulho:
- Mé!
- Mé!
- Mé!
Quando o menino abriu a porta, viu que era um filhote de carneiro, ficou feliz e agradeceu ao santo.
Tempos depois, a geada negra matou quase tudo e o Brasil passou a enfrentar uma séria crise financeira. Sem opções de alimentos Zélia, a mãe de Pedro, resolveu cozinhar o carneiro e fazer um cobertor de lã sem que o filho descobrisse. Quando o garoto voltou da roça, viu o corpo de seu animal de estimação na mesa da cozinha, se assustou e foi chorar no seu quarto.
Naquela noite fria, Zélia cobriu o menino com o cobertor de cordeiro, que voltou à vida e abraçou o seu amigo. Deste jeito, o garoto abriu os olhos e ficou feliz com o seu aninal de volta. Porém, sempre quando chegava as seis da manhã o cordeiro voltava a ser cobertor.
Mas, nas noites quentes de Lua Cheia, este cobertor virava um carneiro e corria pela fazenda.
Reza a lenda que este sítio virou a Vila São Paulo, a antiga capela transformou-se numa igreja chamada São Paulo Apóstolo e o fantasma do carneiro anda pelo bairro até hoje. Por isto, é possível escutar, nesta vila, nas noites de Lua Cheia, o seguinte barulho:
- Mé !
- Mé !
- Mé!
Luciana do Rocio Mallon.


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