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Contos-->DIÁRIO DO DR. MATHIAS - PARTE 18 -- 16/10/2016 - 22:04 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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PARTE 1 - PARTE 2 - PARTE 3 - PARTE 4 - PARTE 5 - PARTE 6 - PARTE 7 - PARTE 8 - PARTE 9 - PARTE 10 - PARTE 11 - PARTE 12 - PARTE 13 - PARTE 14 - PARTE 14 - PARTE 15 - PARTE 16 - PARTE 17

ADVERTÊNCIA:
O que se publica aqui na íntegra são anotações encontradas pela polícia de Juiz de Fora quando invadiu a residência do Dr. Mathias e libertou vários jovens, mantidos prisioneiros por mais de 2 anos. São vários cadernos. Não é possível precisar exatamente quantos eram. Quatro destes foram achados, mas haviam pelo menos mais três, cujo paradeiro ainda é desconhecido. A maioria das anotações não estão datadas, o que não nos impediu de precisar quando foram escritas embora uma pequena minoria não pode ser datada. Essas anotações, que formam uma espécie de diário, seguem uma ordem cronológica. Iniciam-se com um plano para sequestrar jovens a fim usá-los como escravos sexuais. Algumas passagens são assustadoras e descrevem em detalhes raptos, torturas, violência sexual e mutilação genital, o que nos leva a crer que se trata de alguém a quem podemos chamar de monstro, apesar de aparentar ser uma pessoa completamente normal.
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[21 de maio]
Depois do almoço, resolvi tirar uma soneca. No meu quarto, fiquei imaginando Sandrinha aqui. É tão bom quando ela vem pra cá. Passamos momentos especiais nesta cama. Ela é de um frescor inigualável. Se eu também não gostasse de meninos e não necessitasse de tanta variedade, poderia viver só com ela. Faria dela minha esposa. Claro que a apresentaria como filha para os outros. Mas ela por si só não é capaz de suprir minhas necessidades. Ela não pode me dar tudo. É uma pena. Tive um sonho. Sonhara que era um menino como Marcelinho e estava naquele internato. Aquele gordo, que dava aulas de latim e tinha suas taras (E como! Era um sadomasoquista peculiar), me tirava da sela e me levava para uma sala repleta de instrumentos de sadomasoquismo (Na realidade, só vi uma sala como essa muitos anos depois, quando já era um homem. Nossa! E como fiquei afetado!) Dessa vez Monsignore Fischbach não me pedira para lhe morder os testículos como costumava fazer. Vejo-o amarrá-los com uma fita de cetim, ajoelhar-se diante de um banco de madeira e pôr o saco escrotal sobre ele, onde se pode ver os grandes testículos. Então ele me pede para subir no banco, apoiar um dos pés sobre aquela órgão e ir pisando levemente. Vejo a dor e o prazer em seus olhos quando o peso de meu corpo esmaga-lhe os ovos. Sinto-os na sola do pé. Ele me pede para pisar mais forte, como se quisesse esmagá-lo feito uma barata, e mover a perna para frente e para trás. Ele grita. Ouço-o preferir em latim: Domine, propitius esto mihi in infirmitatibus. Não sei se é de prazer ou dor. Ouço-o gritar: magis, magis… Apoio-me sobre a parede e me sustento apenas sobre aquele pé. Sinto os meus pés esmagar os ovos dele. E isso me dar um arrepio, pois posso imaginar a dor. Súbito, vejo o gozo escapar-lhe. O jato esguicha longe e me atinge a coxa, pouco acima do joelho. Há sangue misturado ao esperma. Tiro o pé e aquele velho excêntrico cai para trás, meio que desfalecido. Este sonho é tão real porque é, na verdade, fruto de uma realidade. Por mais de uma vez isso realmente ocorreu, embora eu não me recordo de vê-lo sangrar. Nem mesmo quando lhe esmaguei além da conta os testículos. Lembro-me de como estavam inchados. Estava tão excitado ao acordar que cheguei a tomar a resolução de ir lá embaixo e pedir para Marcelinho pisar-me os ovos a fim de experimentar essa sensação. Mas preferi registrar esse sonho primeiro. Sei que se não for registrado logo em seguida, perde os detalhes e acaba caindo no esquecimento. Irei daqui a pouco. Afinal, um dia tudo isso será apenas lembranças.
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[21 de maio]
É impossível descrever o que senti. Mas foi algo grandioso e ímpar. Mais do que eu senti com todos aqueles pacientes. Talvez porque eles estivessem sob o efeito de medicação e não reagiam. Agora eu entendo perfeitamente porque faziam comigo e com os outros e porque eles gostam tanto de meninos. Fazem isso em quase todo lugar. As pessoas não fazem ideia. Ainda me lembro de como ficavam ao me penetrar. Pareciam possuídos, como se um demônio incorporasse neles. No começo, até achei que era isso mesmo. Não só eu como os outros meninos. Chegamos a conversar sobre isso. Cheguei a rezar, pedindo para Deus expulsar-lhes o demônio. Mal sabia eu que se tratava do instinto mais forte, mais poderoso dentre tantos que temos, que se comprazia ao ser satisfeito. Como ocorreu comigo hoje. Quando o levei ao estúdio, ainda pensava em experimentar a sensação de ter os testículos pisados, mas não resisti a beleza daquelas nádegas. São de uma beleza indescritível. Excitei-o com meus lábios, lubrifiquei-lhe o ânus, introduzindo-lhe primeiramente um dedo, depois o outro e finalmente o vibrador. Ele pareceu assustado com aquele instrumento, mas aos poucos foi relaxando. Marcelinho jazia de joelhos sobre a cama, com as mãos para trás e os punhos amarrados aos tornozelos por uma fita adesiva. Ele pediu-me para não machucá-lo diversas vezes, e eu respondi: Não, não vou te machucar, garoto. Não deixou de derramar lágrimas quando o penetrei muito, muito lentamente. Até porque tentava retardar o gozo, mantendo-me imóvel por alguns instantes. Embora esta não seja uma forma eficiente de retardá-lo, funciona em alguns casos e por algum tempo. Fizeram isso de vez ou outra quando me penetravam. Nem mesmo a preocupação com as câmeras e em produzir belas imagens, impediu-me de alcançá-lo. Estava de joelhos, por trás dele, segurando-os pelos quadris. Quando percebi o gozo vindo, segurei-o fortemente e espremi meus quadris nas nádegas dele, penetrando-o fortemente. Ele choramingou e chegou a gritar no momento em que meu falo atingiu o maior volume, quando vai lançar o jato de sêmen. Mesmo após o gozo, permaneci nem por mais alguns instantes. Não o machuquei. Ele não houve sangramento e ele não voltou à cela mancando. Acabei de assistir as gravações. Produzi um belo vídeo.
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[22 de maio]
Conversei com Juarez sobre os meus cinco prisioneiros. Aliás, foi ele quem perguntou, durante o volta pelo pomar, se eu pretendia raptar mais alguém. Eu disse que sim, que talvez viesse a raptar mais três ou quatro. Ele quis saber para que tantos. Disse-lhe que gostava de meninos e meninas de várias idades e características físicas diferentes. Disse-lhe rindo: Sou como aqueles homens que sentem necessidade de ter um harém. A diferença é que gosto de desfrutar da inocência, do frescor da terna idade. Ele perguntou: O senhor não tem medo de ser preso? Respondi: Quem não tem? Mas quando o risco compensa, não deixamos de corrê-lo, Não se preocupe!, Tomo todos os cuidados. E a conversa prosseguiu. Ele me sugeriu, e realmente achei uma boa ideia, raptar todos os que pretendo em poucas semanas. Eu lhe dissera que só raptaria o próximo daqui a um mês. Ele disse: Faça isso logo, quando o sumiço dessas crianças ainda não ganhou repercussão e não chamou a atenção das autoridades. Depois vai ser mais arriscado. Pois é o que vou fazer. Já estou até pensando no próximo. E de acordo com a minha lista será uma menina de 11 a 12 anos, passando da infância para a puberdade. Quero desfrutá-la nesse momento de transição. Será uma experiência incrível. Quase não tive oportunidades de desfrutar de uma. Minhas pacientes muitas vezes deixavam de vir ao meu consultório meses antes. Passavam a ir numa ginecologista. Poucas vezes pude tocá-las semanas antes e depois da primeira menstruação. Só uma vez tive a chance de possuir uma durante o primeiro fluxo. Ainda posso ver aquele rostinho tímido e tão inocente. Não era bonita, mas por que se importar com isso? A beleza não era o mais importante. Aliás, nessa idade nenhuma delas é feita de todo. Provavelmente nunca soube que fora deflorada por mim. Quem a possuiu depois ficou na ilusão de ter sido o primeiro, mas, na verdade, fui eu. Com esse meu novo brinquedinho, terei a oportunidade de experimentar. Vou deflorá-la apenas quando ela menstruar pela primeira vez, bem no momento em que isso ocorrer.
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[23 de maio]
Enquanto ia à Igrejinha comprar o almoço de domingo, estive pensando: E se ela já passou pela primeira menstruação? Meus planos terão ido por água abaixo. Tenho que escolher bem a vítima para não cometer esse erro. Também não pode ser uma menina muito nova, pois nesse caso a primeira menstruação pode levar muito tempo para vir. E eu talvez tenha que esperar meses ou até um ano ou mais. Nunca sabemos quando uma menina virará mulher. Nem mesmo elas. De repente começam a sangrar e pronto. A infância fica para trás. Muitas ficam desesperadas, sem saber o que está realmente acontecendo, pois os pais não orientam. Coitadas! Deve ser apavorante. Talvez mais do que aquela experimentada por um prisioneiro que passou trinta anos atrás das grades e de repente se ver livre, do lado de fora da prisão. Terei de correr um risco calculado. Por isso preciso pensar bem antes, estudar a vítima. Mas se mesmo assim não der certo, posso raptar outra mais nova. Mudo os planos. Depois dessa, só mais duas ou três. Não há necessidade de mais. Até porque os custos para sustentá-los fica cada vez mais alto. E depois de raptados, não podem ser soltos. Terei de mantê-los comigo indefinidamente, até que eu resolva soltá-los todos de uma vez e sair do país. Tenho de ir ao Rio de Janeiro na próxima semana enviar umas correspondências e dinheiro para os familiares de Marineide. Vou raptar alguém por aqueles lados.
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JF, 25 de maio
Às vezes temo pelas minhas excentricidades. Procuro possuir pelo menos um de meus brinquedinhos por dia, para conter meus instintos, mas nem sempre isso é suficiente. Principalmente, ao me deitar, até que o sono chegue, sou tomado por pensamentos e ideias. Lembranças de relatos que ouvi ao longo desses anos ou textos que li e imagens que vi, nos quais pessoas são submetidas aos mais incríveis atos de sadomasoquismo, veem-me à memória e me afetam profundamente. Talvez porque eu mesmo tenha sido vítima de alguns desses atos quando era criança, embora a maioria deles é quem se submetia. O sadismo sempre me fascinou. Dor física e prazer. Não há combinação mais perfeita e nem iguaria mais saborosa. Pena que poucos sabem apreciá-la. A maioria apenas sentem prazer na dor espiritual, a qual é vista pelo populacho como uma virtude e a qual é perfeitamente explorada por aqueles que têm o monopólio da fé. Esta não me interessa, pois só serve para domar rebanhos e acalentar os fracos. Só os fortes impõe dores físicas a si próprios e ainda sentem prazer. Nisso estava uma das maiores virtudes do Fuhrer. Teria evitado a decadência para a qual a nossa sociedade caminha a passos largos. Experimentei solitariamente provocar dor em mim mesmo em busca de prazer. Cheguei a sentir, mas nunca achei suficiente. Sempre quis mais. Agora esses prisioneiros me abre um leque de possibilidades. Da mesma forma que o Bischof H***, o Monsignore Fischbach e tantos outros usaram a mim e àqueles meninos para alcançá-lo, poderei usar meus brinquedinhos. Ainda me recordo do prazer que Monsignore Fischbach experimentara quando atravessei-lhe o testículo com aquela agulha. Eu tremia e sentia no meu próprio órgão a dor ao empurrar a agulha enquanto ele se comprazia dizendo para continuar. Foi a primeira vez em que fiz aquilo e fiquei deveras impressionado. Uma agulha em cada testículo. E depois, ele me possuiu como se em vez de agulhas, houvesse algo a acariciar-lhe os ovos. Quando experimentei isso em mim na adolescência, não havia um garoto para eu possuir. Masturbei-me, mas não foi a mesma coisa. Hei de experimentar isso novamente. Aliás, pensei nisso mais cedo quando passei alguns momentos com Rafael no estúdio. Só não experimentei porque vou ao Rio de Janeiro amanhã. Vou passar algumas horas sentado ao volante. Qualquer ferimento nos testículos poderiam causar inchaço ou algum desconforto.
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[26 de maio]
Saí cedo e no caminho, decidi ir até Duque de Caxias. É uma das maiores cidades do Rio de Janeiro, portanto o desaparecimento de uma menina não tará muita publicidade. Aliás, durante o caminho eu ainda estava em dúvida quanto a raptar uma menina de nove a onze anos, mas optei por me atentar ao porte físico e aparência. A idade em sim nem é tão importante. Pois da mesma forma que uma menina de 9 pode ter se desenvolvido mais rápido e se parecer mais com uma de 11 do que uma com 11 anos completos. Assim, resolvi arriscar nos traços. Quanto ao tipo, este já estava decidido: daria preferência a uma menina com traços europeus. Assim terá der ser branca e de cabelos claros. Como tenho preferência por crianças tímidas, se esta for melhor. Como eu sempre faço, fui a uma escola, pois não há lugar melhor, dada a quantidade de crianças. Não me foi difícil saber quais eram as maiores escolas da cidade. Na primeira tentativa não fui muito feliz. A maioria dos alunos do matutino era de adolescentes. Confesso ter me encantado com duas jovens, mas aparentavam ter entre treze e quinze anos. Não era o que eu estava procurando. Fiquei aguardando a chegada dos estudantes do período vespertino. Achei uma garotinha linda. Estava na companhia de uma outra mais velha, provavelmente a irmã. Decidi segui-la quando ela sair da aula no final do dia. Enquanto isso, fui à capital fluminense fazer uns saques e enviar o dinheiro para os familiares de Marineide e a carta para os pais de Juarez. Gastei pouco mais de duas horas. Quando voltei, ainda faltava mais de uma hora para a saída dos alunos. Comprei um mapa e fiquei estudando as saídas da cidade. Quase a perdi no meio daquela multidão de crianças correndo para a rua feito um bando de prisioneiros em fuga da cadeia. Por sorte, avistei a irmã mais velha. Então encontrei a irmã menor. Segui-as. Fiquei decepcionado ao descobrir que moravam num bairro de classe média e numa casa relativamente grande. Descobri que o pai também é médico – um pediatra muito conhecido na cidade. Assim, a menina está fora de questão. Voltei para casa frustrado. Mas retornarei amanhã. Para recuperar a autoestima levei Sandrinha para o estúdio e passei alguns momentos com ela. Confesso ter sido um pouco violento e machucado-a um pouco. Mas que mal há nisso. Ela se recuperará em um ou dois dias.
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[27 de maio]
Hoje tive sorte. Fui à outra escolha. E fiquei encantado quando, olhando para aquele monte de crianças saindo do colégio, meus olhos vão pousar numa jovenzinha solitária, de cabeça baixa. Aquele jeito tímido e os lábios, cujos traços denotavam um ar de mistério e os quais não podem ser descritos nem mesmo por um gênio, pois são impossíveis de definir o que está por trás, me deixaram louco. Meu coração palpitou e instantaneamente me ocorreu a imagem daquelas longas pernas abertas, arreganhando a vulva vermelha de sangue menstrual. Então pensei: É ela!, Tem que ser ela. O destino me trouxe até ela porque ela está predestinada a ser minha. Então a segui. Não mora muito longe dali. Vive numa casinha de alvenaria. É um imóvel bem simples. Havia mais três crianças na casa, além de uma adolescente e uma senhora, a qual fiquei sabendo ser a mãe. Pensei em obter mais informações, mas não havia pensado nisso antes. Não creio que terei problemas. Parecem ser pessoas insignificantes. O fato da mulher ter muitos filhos mostra que os pais não possuem estudos e desconhecem os métodos de controle da concepção. Miséria e altas taxas de natalidade andam juntas. Ainda sim, fiquei no carro aguardando para ver se o pai chegava. Por sorte, um garotinho veio em minha direção e descobri o que precisava saber. Contou-me que a mãe da menina, cujo nome é Raimunda, vive sozinha com os filhos. O pai desapareceu há alguns meses. Comentam que foi preso. Perguntei o nome da menina e ele disse que todos a chamam de “Ane” ou algo parecido. Obviamente isso é só parte do nome dela. Talvez tenha um nome difícil. Sei lá. Essa gente não tem onde cair morto, mas põe nomes complicados nos filhos, achando que isso lhes mudará o destino. Me dei por satisfeito e voltei pra casa. Vou raptá-la amanhã.
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JF, 28 de maio
É incrível como é fácil raptar uma criança. Como elas se deixam enganar tão facilmente. Os pais deveriam dar uma melhor orientação aos seus filhos. Mas não se preocupam ou, por serem pobres e miseráveis, acham que ninguém vai se interessar por eles. Coitadinha! Não titubeou quando lhe disse para entrar no carro. Claro que a roupa branca e o avental de médico foi fundamental. Como ela poderia duvidar de minhas palavras. Entrou em desespero quando lhe disse: Sou Dr. Ambrósio, Sua mãe, Dona Raimunda, passou mal e foi levada para o hospital, Ela me pediu para te pegar e levar até ela. Com lágrimas afogando os olhos, obedeceu sem titubear. Poderia ter corrido até em casa para se certificar. Mas não. Caiu na armadilha. E ainda aceitou a garrafinha de suco que lhe ofereci, dizendo: Toma para você se acalmar, Não se preocupe, Ela está bem. Disse-lhe essas palavras, porque me cortava o coração ver aquela coisinha linda se desfazer em lágrimas, mesmo sabendo que depois de acordar na cela isso seria inevitável. Agora ela está lá embaixo, ainda com o uniforme da escola. As outras estão em volta dela, agitadíssimas. Roberta não deixou de comentar: Mais uma para ser judiada nas mãos daquele monstro, ela é só uma menina, Até quando isso vai continuar? Marcela por sua vez respondeu: Até a polícia prende ele, Rezo pra que isso aconteça logo, Aí a gente vai ser libertada. Essa conversa durou mais de meia hora. Pois vou castigá-las por isso. Depois da Daiane acordar e nos apresentarmos, levarei Roberta para o estúdio e vou lhe preparar uma surpresa. Ainda não sei o que será, mas pensarei nisso até lá. Agora preciso ver se ela já acordou. São quase dez da noite e faz mais de duas horas que está lá embaixo.

[28 de maio tarde da noite]
Acabo de subir. Estou exausto, mas rejubilante. Foi uma noite ímpar. Primeiro, pela minha nova aquisição; segundo, pelo que fiz com Roberta. Daiana acordou tão assustada. Por sorte as outras a confortaram. Sorte dela! Marcela e Sandrinha não tiveram essa sorte. Foi muito pior para elas. Ela caiu de joelhos, implorando para deixá-la ir para casa. Voltei a sentir pena dela, muita pena ao ver aqueles olhinhos derramarem lágrimas feito dois rios inteiros. Parece educada, pois pediu “por favor” incontáveis vezes. É tão esbelta, feito uma modelo. Fiquei encantado com aqueles pequeninos seios. Dois minúsculos botões de rosas. Nua, antes de batizá-la, ordenei-lhe que se deitasse na cama. Examinei-a superficialmente. Os primeiros pelos já são visíveis. Não a toquei porque estava muito assustada. Perguntei-a se já tinha ficado menstruada e respondeu-me negativamente. Que notícia! O contentamento escorreu-me pela face e não pude esconder o sorriso. Passou pelo ritual como todos. Enquanto jazia estendida no chão, fiz questão de olhar para as outras. Queria ver a expressão de cada uma. Sandrinha parecia indiferente, mas Marcela e Roberta não. Vi o ódio nos olhos de Roberta. A outra apenas parecia incrédula, como alguém que não acredita no que vê. Antes de mandar Diane se levantar, sorri para elas. Então disse-lhe: Agora vai até o banheiro e tome um banho. E me dirigindo à Marcela, ordenei-lhe: Pegue um pano e limpe o chão, Não quero cheiro de mijo aqui. Então apanhei as algemas sobre a cama, fui até Roberta e mandei-a estender os braços. Levei-a ao estúdio. Amarrei-a e pendurei-a como ainda não havia feito. Deitada de bruços na cama, fila dobrar as pernas para trás. Amarrei o tornozelo na coxa dando várias voltas; fiz o mesmo com a outra perna. Depois estendi-lhe os braços para trás e amarrei os punhos nos calcanhares. Imobilizada, suspendi-a pela corda presa ao teto até que seu corpo ficasse na direção dos meus quadris. Penetrá-la, tanto na vagina quanto no ânus, foi muito fácil. E o fato dela está suspensa, permitindo que eu a movimentasse em vez de eu movimentar o meu corpo, meu deu muito prazer. Tive dificuldade em retardar o primeiro gozo naquela vulva de pelos negros; o segundo, que aconteceu mais tarde, deixei-o no ânus enquanto lhe castigava as nádegas com a palma da mão. Aliás, só lhe bati porque ela ousou me chamar de “velho nojento e de doente mental!”. Voltou para a cela com as nádegas vermelhas.
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[29 de maio]
Preciso ir à cidade comprar um novo caderno. Só me restam duas folhas. Amanhã, quando for comprar o almoço, tentarei ver se acho. Não será fácil, afinal poucos comércios abrem no domingo. Se não achar, volto à cidade na segunda-feira. Aproveito para comprar um pouco mais de cocaína para Roberta. Já consegui reduzir consideravelmente o consumo dela. Mas ela ainda não consegue passar o dia todo sem a droga. Fica muito agitada e nervosa. Temo que possa agredir uma das meninas. Quase fez isso com Sandrinha há três dias, pouco depois do meu retorno de Duque de Caxias. Tive que descer lá e dar-lhe um pouco da droga para cheirar. Acredito porém que nos próximos dias conseguirei livrá-la de vez da dependência. Será um problema a menos. Aliás, ela está bem mais bonita agora. Daiane ainda não se conformou com a nova condição. Anda chorando muito e fica isolada a maior parte do tempo. Deve ser a timidez. Levará tempo para se enturmar com as outras. Trouxe Sandrinha aqui em cima mais cedo para tomar sol e pedi-lhe para se aproximar da nova prisioneira. Quis saber porque raptei Diana, se ela é pouco mais velha do que ela, Sandrinha. De forma ousada, perguntou se eu não estava satisfeito consigo? Vi ciúme nisso. Confesso ter experimentado um certo júbilo ao ouvir suas palavras, proferidas de forma tão meiga. Beijei-a e a acariciei dizendo: Você sempre será a minha preferida, Não vou te trocar por ninguém, meu botãozinho de rosa. Eu não pretendia levá-la para meu quarto depois dos momentos que passei ontem com Roberta, mas me senti no dever de aplacar-lhe a angústia no coraçãozinho. Dei-lhe uns bons momentos de prazer. E mais do que nas outras vezes, vi o seu empenho em me agradar e me dá prazer. Tá saindo melhor do que eu esperava. Quando crescer, será uma profissional do sexo. Tem talento para a coisa. Amanhã a tarde levarei Diana para o estúdio. Quero examiná-la melhor e sentir as sensações daquele corpinho. Espero não ter de esperar muito para possuí-la.
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[30 de maio]
Não encontrei um caderno grande como este para comprar. Rodei por Benfica e pensei em ir ao centro de Juiz de Fora, mas mudei de ideia. Já estava tarde e o pessoal estava me esperando com o frango assado e o ravióli. Passavam de onze horas. Vou à cidade amanhã. Levei Depois de deixar meus prisioneiros passar uma horinha aqui em cima, tomando o sol da tarde, levei Diana para o estúdio. Estava muito assustada e ficou mais quando viu aquele ambiente cheio de espelho, câmeras, TVs e cordas penduradas e espalhadas pelo chão. Tranquilizei-a. Ou melhor: tentei tranquilizá-la, afirmando que não lhe faria mal. Examinei-a melhor. Não posso afirmar quando ocorrerá a primeira menstruação, mas será em poucos meses. Não levará mais de um ano. Terei de ser paciente e esperar. Não há outro jeito. Isso, no entanto, não me impedirá de sentir prazer com ela. Tem umas nádegas tão branquinhas. E aquele orifício ali no meio? Até lá, será ali que deixarei a minha seiva. Procurarei não machucá-la. Principalmente ser for uma boa menina. *

* Aqui termina o primeiro caderno.


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