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Contos-->La segregación del noreste(microrrelato) -- 27/12/2016 - 06:21 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não quis dizer que no Nordeste, ele comeu sementes de maniçoba,  encontrada no esterco das vacas, e alimentou-se da mesma  macambira que queimava para dar ao gado na  seca de 1932. Nem que era nômade como milhares de nordestinos, que abandonam suas terras, por causa da seca e vão tentar a sorte, longe do seco torrão. E quando um grandalhão, do alto de seu orgulho perguntava, em tom zombeteiro: ‘Tu és nordestino, bichinho?’ Tinha vontade de dizer: ‘ Sou polonês, alemão. Quem sabe, oriental!’ ‘ Sou um vira-lata que morou em Minas Gerais, Bahia... Maranhão, São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro. Mas nasci no Nordeste.   Ficava, no entanto,  com outra resposta: ‘Sou brasileiro...’  

— Deste tamanho estás mais para boi curraleiro — diz o mineiro. 
— Pé-duro. Na minha terra, pé-duro. Mas afinal, quanto vale um pedaço de carne a mais, se São Miguel não é açougueiro! De que vale o tamanho da carcaça, se o  espírito  imortal, não tem pele nem osso!  Tanto faz 100 ou 150 granas de pó.  Na balança de Deus, qualquer quantidade tem o mesmo peso. 
***
Adalberto Lima - fragmento de Estrada sem fim...

 

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