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Contos-->O velho gajo -- 04/01/2017 - 01:16 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nervoso, o tempo vinga presságios nos ponteiros do relógio. Ninguém se lembrou de consultar as horas. Só Onofre quando furou o velho manco cinco minutos passados da hora aprazada.
Vinte homens robustos pararam adiante. Antes da curva da estrada. Olharam para trás. E seguiram.
— Que fazer com o corpo?
— O patrão  mandando reforço. Deve vir homem trazendo ferramenta. Foi o combinado: se chegar um vaqueiro sozinho, a pé ou montado... Mesmo que não diga nada...
— Pururuca deve ter chegado lá sem fala! 
— Nem que num fale. A presença dele é o recado. 
— Vamo’imbora! Nossa parte já fizemos. Agora é com os ‘enxadeiro’.
Ouviu-se o tropel, aproximando-se do acampamento. Mas já não havia mais acampamento de cigano. Vespasiano chegara atrasado para a revoada de marimbondos. Também não houve revoada.  Foi só uma cutilada na boca do estômago e o cigano velho entregou sua alma. Se para Deus ou para o  capiroto, não se sabe... Logo atrás, vêm os enxadeiros trazendo também as pás. 
Levantaram tenda. Os ciganos arribaram, sem pratear o velho gajo, descartado como uma folha seca caída ao chão.
***
Trecho de Estrada sem fim...

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