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ADVERTÊNCIA:
O que se publica aqui na íntegra são anotações encontradas pela polícia de Juiz de Fora quando invadiu a residência do Dr. Mathias e libertou vários jovens, mantidos prisioneiros por mais de 2 anos. São vários cadernos. Não é possível precisar exatamente quantos eram. Quatro destes foram achados, mas haviam pelo menos mais três, cujo paradeiro ainda é desconhecido. A maioria das anotações não estão datadas, o que não nos impediu de precisar quando foram escritas embora uma pequena minoria não pode ser datada. Essas anotações, que formam uma espécie de diário, seguem uma ordem cronológica. Iniciam-se com um plano para sequestrar jovens a fim usá-los como escravos sexuais. Algumas passagens são assustadoras e descrevem em detalhes raptos, torturas, violência sexual e mutilação genital, o que nos leva a crer que se trata de alguém a quem podemos chamar de monstro, apesar de aparentar ser uma pessoa completamente normal.
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26/11
Você pode manipular facilmente uma criança, obtendo dela tudo que deseja, mas quando se trata de manipular um adolescente a coisa muda de figura: ele já tem um caráter formado, sabe o que quer e o que é certo e errado. Além do mais, os adolescentes tendem a reagir contra a imposição, o que é natural. Esse é o problema de Rafael e em menor grau de Marcela. Eles não se submetem; ou quando o fazem, o fazem da pior forma possível. Eu deveria ter previsto isso. Mas não o fiz. Achei que poderia dominá-los completamente, o que não se mostrou verdadeiro. Agora tenho de lidar com esse problema. Há ainda um outro agravante no caso de Rafael: ele tem aversão ao homossexualismo; ele o rejeita veemente. Pelo jeito, ele vê o ato sexual entre nós como uma aberração, ou algo parecido. Ele reage e fica descontrolado. Foi outro erro de avaliação, quando o vi, achei que talvez ele viesse a ser gay, pois era delicado, mas me enganei profundamente. Ele é o oposto de Marcelinho, o qual aceita passivamente as relações homossexuais. Desconfio até que goste em alguns momentos. Aliás, tenho uma preferência por ele, assim como tenho por Sandrinha e Ana Paula. Por falar em Marcelinho, estou até pensando em dar-lhe mais liberdade e trazê-lo ao meu quarto para passar algumas horas como faço com Sandrinha. Sei que ele não é ela e muito provavelmente não alcançaremos o grau de intimidade e confiança que há entre mim e ela, mas não custa tentar. Quanto a Rafael, só o procuro quando uma vontade muito grande me domina. Só não o mando embora porque não há como fazer isso sem que me denuncie.
27/11
Há um riacho na parte oeste que separa os limites das minhas terras com a do outro proprietário. Não o conheço, mas as terras dele são muito maiores do que as minhas; e pelo que sei ele cria gado e tira leite na sua fazenda. É um produtor rural. O riacho tem uma cachoeira e uma pequena lagoa no limite de minhas posses. Ela fica um pouco escondida, já que o acesso é feito por uma trilha no meio da vegetação. Cheguei a entrar nela uma vez, para tomar banho de cachoeira, mas achei a água muito fria e não fui mais. Mas anda fazendo tanto calor nos últimos dias que decidir voltar lá no finalzinho da tarde de ontem. Não achei a água tão gelada quanto antes. Aliás, passei uns quinze minutos ali. Enquanto estava ali, me senti sozinho ao pensar no meu filho. Então senti necessidade de uma companhia. Aí cogitei a possibilidade de levar Sandrinha. É a única pessoa que poderia estar comigo. À noite, quando ela subiu ao meu quarto para passar mais uma noite (ainda me sentia solitário), disse-lhe que lhe faria uma surpresa. Ela quis saber, mas não contei. Mantê-la curiosa só a fez ficar mais dedicada, procurando me dar o máximo de prazer, coisa que ela aprendeu a fazer como nenhum dos prisioneiros. Ela me proporcionou dois orgasmos. O primeiro seguiu ao dela, com ela sentada sobre mim, cavalgando (é o que ela mais gosta, já notei isso); o segundo, só ocorreu depois daqueles lábios me acariciarem muito o falo. O fruto, ela o sorveu, como eu lhe pedira quando o gozo chegou. Acordamos há meia hora. Ela se aninhou e sua delicada mão procurou-me o falo, acariciando-o; mas lhe disse que por enquanto bastava. Disse-lhe, dando-lhe um tapinha nas nádegas: mais tarde, meu botãozinho de rosa.
Fui à Juiz de Fora fazer as compras da semana e comprei-lhe um biquíni. Ela não podia ir nua à cachoeira. Estava um dia lindo e ensolarado. Quando a levei ao meu quarto e lhe entreguei o presente, dizendo que íamos sair, ela deu pulos de alegria. “Vamos tomar banho de cachoeira”, acrescentei enquanto a observava vesti-lo. Tanto Juarez quanto Marineide se surpreenderam quando lhes comuniquei que estava saindo com Sandrinha. “Mas o senhor não tem medo dela fujir?”, perguntou Marineide. “Não, ela não vai fugir”, respondi. Juarez indagou se eu queria que ele me acompanhasse, caso ela tentasse escapar. “Não, precisa! Ela não vai fazer isso!”. E de fato não o fez. Passamos momentos agradáveis naquele lugar isolado, onde se ouvia apenas o som da queda d’água e o canto de pássaros. Enquanto deixávamos a casa, deixei-lhe bem claro que “se você trair a minha confiança, perde todas as regalias”. Ela respondeu: “eu num vô trai. Sei o que vô perdê”. Deixei-a à vontade na cachoeira. Na volta, prometi levá-la mais vezes. Pediu para dormir no meu quarto, mas não a deixei. Disse-lhe que a deixaria na noite seguinte. Na verdade, queria uns momentos de prazer com Marcelinho. E é o que farei daqui a pouco.
28/11
No começo era só uma desconfiança, mas hoje é quase uma certeza. Ele nega, mas age como se fosse gay. É difícil afirmar. Ele ainda é muito novo. Um menino de dez anos, embora a homossexualidade não tenha idade para se manifestar; nasce-se com ela. Talvez esse comportamento seja por cauda da timidez e não do homossexualismo. Ele é muito tímido. Aliás, isso foi o que mais me atraiu nele. Embora os tímidos sejam delicados (pelo menos a maioria), o excesso de delicadeza é um dos traços da homossexualidade, principalmente nos passivos. Além do mais, ele tem belas nádegas, tão belas quanto as das meninas, coisa que observei desde o começo. Outra coisa que aumenta a minha desconfiança é a maneira como ele lida com o meu falo. Ele não faz como se pegasse em algo nojento, como alguns dos outros garotos fazem. E como eu fiz também, embora fosse mais novo que ele. E finalmente, minhas carícias o excita com mais rapidez do que com os outros. Embora isso não tenha acontecido no começo, hoje quase consigo vê-lo sentindo prazer quando eu o possuo, como ontem à noite na minha cama. Foi a primeira vez em que o trouxe aqui. Ele ficou surpreso quando entrou no meu quarto. Embora, não houvesse um contentamento como ocorreu com Sandrinha, não havia medo. E não titubeou um instante, quando o mandei se deitar na cama espaçosa. Não sei quem ficou excitado primeiro. Lembro-me apenas de senti-lo excitado, quando eu já estava. Masturbei-o por algum tempo. Tive de fazer com muito cuidado, para não machucá-lo. O prepúcio ainda não se descolou totalmente da glande, embora isso venha acontecendo com certa rapidez nas últimas semanas. Quando ele chegou, estava quase que colado. Agora será questão de semanas. Não mais que isso, para desprender totalmente. Não vejo a hora de ver aquela cabecinha toda de fora, imponente. Mas enfim, ele não chegou a ter um orgasmo, embora o falo tenha soltado algumas gotículas do líquido incolor. Quando o pedi ficar de costas e levantar os quadris, não titubeou. Antes de penetrá-lo passei-lhe um óleo relaxante. Quase não resisti a tentação de deixá-lo passar a noite ali.
30/11
Ontem pensei em trazer Marcelinho novamente aqui, já que os momentos com ele foram maravilhosos, mas desisti. Aliás, ele me faz lembrar de quando eu tinha a idade dele. Vivíamos um momento especial, para nós alemães. O exército de Hittler estava expandindo suas conquistas. A Áustria, a Polônia e a Tchecoslováquia faziam parte do Reich. A Alemanha estava prestes a engolir metade a Europa. Nos julgávamos invencíveis. E eu já tinha conhecido a perversão da igreja. Começava a ser um brinquedinho na mão de meus superiores, satisfazendo as mais estranhas perversões. Naquela época o medo ainda me dominava e eu não tinha coragem de contar o que faziam comigo aos meus pais. Eles também estavam muito ocupados com a SS. Temia ser o responsável pela desgraça de nossa família. Foram as lembranças sofridas naquela instituição que me levaram a desejá-las. Várias e várias me vieram à memória. De algumas inclusive já nem me lembrava mais, mas de repente, recordei-as. Eles nos introduziram muita coisa. Lembro-me de certa vez estar nos aposentos do Monsignore Fischbach e ele me amarrar os braços nas pernas para que ficassem dobradas. Depois de me excitar e lubrificar-me o reto (eles tinham esse cuidado de não nos machucar), introduzindo o dedo várias vezes, pegou um frasco de vidro e enfiou-o, dizendo: “Isso vai fazer sair mais mel”. Lembro de como foi dolorido, já que o frasco aparentava ser mais grosso que o falo dele. Enquanto ele mexia quele objeto de vidro para frente e para trás com uma mão, a outra me segurava o pênis, cuja glande ele chupava desesperadamente. A dor deu lugar ao prazer, o qual trouxe o gozo (algo que eu ainda não entendia, já que o primeiro fora há pouco mais de um mês antes), cujo sêmen ele não deixou desperdiçar uma gota (ele sorveu todo o falo enquanto eu ejaculava). Se de fato, a introdução daquele frasco me fez expelir mais sêmen eu nunca soube embora outros tenham feito o mesmo com a mesma intenção. Fiquei com vontade de descobrir. Pensei usar Rafael, mas fazia dias que não tinha uns momentos com Whesley e isso acabou pesando a seu favor. Fiz da mesma forma. Apenas usei um frasco de perfume cuja espessura era a quase mesma do meu falo. Sempre vi aquele frasco como um objeto fálico, por isso o guardei. A imagem daquele recipiente indo e vindo me excitou de tal forma que por pouco não o tirei dele e o introduzi em mim. Ele demorou a ejacular. Confesso não ter visto diferença; apenas algumas gotas de sêmen saíram bem antes do gozo, o que é explicado pelo fato do frasco ao pressionar-lhe a próstata, o que forçou o expelimento do sêmen. Aliás, essa uma das razões pelas quais muitos homossexuais procuram introduzir em si objetos espessos e não tão longos.
01/12
Pouco depois de voltar de Juiz de Fora, passei na sala de vídeo para ver como estavam meus prisioneiros. E qual a surpresa? Havia uma agitação estranha na cela. Via-se que um grupinho de três meninos (Marcelino, Whesley e Rafael) cochichando alguma coisa. Almir estava deitado na cama, apenas observando. Não participava. Era obvio que planejavam alguma coisa. Desci imediante, a fim de surpreendê-los. De fato levaram um susto quando me viram. E quer susto! Peguei Almir e o arrastei até o estúdio. Dependurado de cabeça para baixo, ameacei-o com uma chicotada nos ovos se não me contasse o que estava acontecendo. Disse não saber a princípio; mas quando lhe apertei os testículos e lhe assegurei que a dor da chicotada seria muito maior, acabou confessando: os três planejavam uma fuga durante o banho de sol. Iam despistar o Juarez e Rafael pularia o muro. Perguntei de quem tinha sido a ideia. E me disse que fora de Rafael. Jurou que não sabia os detalhes. Por fim, fi-lo prometer que não diria nada, sobre o que me contara. Levei-o de volta à cela, chamei Juarez e amarramos Marcelinho e Wesley e os conduzimos para o estúdio, onde foram dependurados, um de costas para o outro. Para que não se mexessem, amarrei cada pé numa das argolas presas ao chão. Isso fez com que ficassem com as pernas abertas. Então preparei o castigo. Não era nada que fosse machucá-los de verdade. A ideia da dor faria com que ela fosse maior do que realmente seria. Deixei o estúdio e volte com um barbante, uma xícara de vidro, uma garrafa de água, uma vela e um isqueiro. O processo era simples. Amarraria o saco para que os testículos não subissem e depois os mergulharia na xícara com água; então poria a vela acesa embaixo da xícara para aquecê-la. A medida que a água fosse esquentando, o medo tomaria conta do castigado. Para isso, diria: “vou cozinhar teus ovos”, “eles vão ficar bem cozidinhos” e coisas desse tipo. Apenas deixaria a água esquentar um pouco, mas não o suficiente para queimar os testículos. Só para dar um susto e evitar que pensassem em fugir de novo. Foi o que fiz. Coitadinhos! Nunca os vi gritar tanto! Acho que nem se tivesse sido mergulhados num tacho de água fervendo teriam gritado tanto. Quanto mais eu os aterrorizava e a água esquentava, mais desesperados ficavam. Espero que tenham aprendido a lição. Quanto a Rafael, deixei o castigo para mais tarde. Por ter sido o mentor, vai ter de sentir muita dor.
02/12
Acabei de subir. Fui ver como Rafael está. Só um pouco dolorido. Foi o que imaginei. A dor foi bem maior do que os ferimentos. Aliás, como aconteceu com os outros dois, a ideia da dor levou-o a senti-la mais intensa, mais profunda, embora qualquer coisa espetada no testículo é dolorido. Ainda mais da forma que foi feita. Foi um exemplo para todos. Por isso todos os três tiveram de executá-lo. Almir chegou a dizer que não faria, mas, dadas às ameaças, não teve como não fazer. Sorte dele eu ter optado por três agulhas finas. Eu tinha outras que causariam dores bem maiores. Quando entreguei uma para cada um dos meninos e expliquei-lhes o que fariam (espetá-las por inteiro nos testículos de Rafael de forma a entra de um lado e sair do outro), ficaram assustados. Vi o pavor naqueles olhos. E quando executaram, tremiam mais do que tudo. Achei que Marcelinho não conseguiria. Tive de gritar com ele: “Anda logo! Finca essa agulha, moleque!”. Talvez porque ele foi o primeiro. Fiz questão de ficar ali, segurando o saco de Rafael, para que ficasse bem firme e espichado, para que a agulha entrasse com mais facilidade. Ele gritou de dor e chegou a se mijar (nessa hora lhe faltou a coragem), o que fez com que esta escorresse e lhe descesse pela cara, já que ele estava dependurado de cabeça para baixo. Vendo uma agulha atravessar cada testículo, Wesley, que ficara por último perguntou: “No qual eu enfio?” “Você quem sabe”, respondi. Ele titubeou por um instante, mas acabou optando pelo esquerdo. Como Marcelinho e Almir tinham agido como quem aplica uma injeção, enfiando a agulha de uma vez, disse para Wesley a introduzir lentamente, para que a dor fosse maior. Foi quando Rafael não aguentou e começou a mijar-se. Deixei-o ali, dependurado, com as agulhas espetadas nos ovos, e conduzi os três de volta para a cela. Voltei pouco depois e, por alguns instantes, acariciei-lhe o falo. Queria ver se ele ficaria excitado. Não ficou. Soltei-o e disse-lhe para ir andando para a cela. “Quando chegar lá você mesmo vai tirar elas daí. Isso vai te ajudar a não se esquecer do motivo delas estarem atravessadas nos teus ovos”. Mandei-o se deitar na cama e retirá-las. Todos ficamos assistindo a cena.
Voltei agorinha de Juiz de Fora. Tentei chegar antes do anoitecer, mas não foi possível. Trouxe a edição de hoje do “Globo”. Reagan está no Brasil. O chefe do governo americano veio trazer dinheiro para evitar que o país quebre. 1,2 bilhão de dólares. Isso vai sair caro. Ah, vai! Os EUA, dominado pelos capitalistas judeus, vai arrancar a alma desse povinho infeliz. E o pior de tudo: Ainda veem os EUA como o salvador da pátria. Salvador? Esperem só pra ver quando a conta chegar! Estou um pouco cansado, ainda sim preciso de uns momentos de prazer. Vou deixar Sandrinha dormir aqui comigo. Há quatro dias que não passa uma noite aqui. Percebi o quanto está inquieta, talvez seja por isso, ou por ciúmes da Ana Paula. Aliás, vou buscá-la para tomar um banho comigo, antes de deitar.
03/12
Prometi levar Sandrinha para tomar banho de cachoeira mais tarde, quando desci com ela agorinha a pouco, mas o tempo está fechando. Talvez tenhamos de adir. Ontem tomamos mais um banho: só nós dois. Já é a quarta vez que isso acontece. Ela adora me ensaboar, me cobrir todo de espuma. Não sei a razão, mas isso lhe dá prazer. Não só a ela, como a mim também. É só ela começar a me ensaboar e eu fico excitado. Por fim, cubro-a de espuma, agarro-a por trás, penetro-a e então aplaco a fúria dos instintos. É quando o gozo vem mais rápido. Fico exausto, quase sem forças nas pernas. Não tenho mais idade para isso, mas não resisto. Mais tarde, deitados na cama, ela me perguntou de seus familiares. Quis saber se eu tinha notícia deles. Respondi que não. “Será que eles ainda tão procurando por mim?”, perguntou. “Não, acho difícil. Já tem quase um ano. Já desistiram”, falei. “Também num quero mais voltá pra casa. Sou sua agora”, disse, me abraçando. “É você é só minha, meu botãozinho de rosa”, respondi. “Quando eu fô maior, assim do tamanho da Roberta, quero ter um filho teu. Você faz um em mim?” “Um filho? Pra quê você quer um filho? É uma criança ainda”, respondi. Confesso ter ficado surpreso com esse pedido. Isso mostra que em nenhum momento lhe passa pela cabeça me abandonar, o que me deixa mais confiante em lhe dar mais liberdade. “Sou nada! Olha como os meus peitinhos já estão grandes”. Levou a mão aos seios e os apertou, como eu costumava fazer quando a possuía. De fato haviam crescido bastante nesses quase nove meses, os quais fariam dia 12. “Mais um pouco e eu já posso ter filhos”. “Mas não quero que você fique grávida ainda. Tá muito cedo. Só daqui a uns anos”. “Você num quer ter um?”, quis saber. “Quero. Mas não com você”, respondi. “Com quem então?”, perguntou ela emburrada. Aliás, desaninhou-se e virou para o outro lado. “Com a Roberta”, respondi. “Por que com ela?”, quis saber. Pude perceber que a voz era de choro. “Porque ela é a mais velha e a mais preparada para ter um filho. Engravidar antes do 16 anos é arriscado. O corpo ainda não está pronto para gerar um filho”. “Mas se ocê tivé um filho com ela vai deixar de gostar de mim”. “Não, não vou. Você sempre será a minha preferida”. Para iludi-la, pois isso jamais me passou pela cabeça, acrescentei: “Mas quando você tiver, vou ter um com você.” Isso não a animou muito. Tive de lhe fazer outras promessas, como não ter filhos com as outras meninas. Aliás, ela chegou a dizer que se eu fizesse um filho na Marcela ou na Diane, ia ficar com raiva de mim para o resto da vida. Achei engraçado a forma como disse. Foi uma ameaça verdadeira. Prometi não fazer, até porque não pretendia mesmo.
04/12
Há um clima de desconfia e silêncio na cela dos meninos. Quase não se falam. Almir parece ter sido excluído do grupo. Estão culpando-o por apontar a responsabilidade de cada um naquele plano de fuga. Por enquanto não vou intervir. Vou esperar para ver até onde a coisa vai. Poderia ter perguntado ao Marcelinho, quando o trouxe aqui, mas isso será feito na próxima oportunidade. Quis lhe mostrar que ele terá muita coisa a perder, indo contra mim. Disse-lhe que, se for um bom menino, terá um monte de regalias. Não lhe disse quais. Nem eu sei direito. Mas ele terá, quando merecer. Contou-me que Rafael o obrigou a participar do plano. “Ele disse que se eu não ajudasse, ia me matar sufocado no meio da noite. Fiquei com medo”, confessou. Rafael é mais perigoso do que imagino. Tenho de ficar de olho nele. Mas vou dar outra lição nele, para amansá-lo. Perguntei se os testículos dele tinha ficado doloridos. Disse que não. “Aquilo foi só um susto”, falei, “Mas da próxima vez não será. Vou deixar cozinhar de verdade.” Perguntei se ele já tinha gostado de alguma menina. Respondeu negativamente. “E de algum menino?” Ele ficou todo envergonhado e, depois de algum tempo, negou. Acho que mentiu. Mandei-o ficar de costas e fiquei por algum tempo (uns dez minutos) lhe acariciando as nádegas. Vez ou outra leva o dedo entre elas e a ponta tocava-lhe o ânus. Então disse-lhe para virar. Aquele pintinho rosado estava ereto, duro, mas duro que os dedos da minha mão. Acariciei-o por dois ou três minutos. Os suspiros e a maneira como ele se mexia não me deixaram dúvida de como ele sentia prazer. Súbito parei, e ofereci-lhe meu falo, para que o chupasse. Fiquei muito excitado. Como fizera da última vez, lubrifiquei-lhe o ânus, deitei sobre ele, penetrei-o devagar, com muito cuidado para não lhe causar dor (como o bispo H*** que, apesar de suas perversões, era delicado durante a penetração, procurando não nos machucar) e o possuí. Antes de o devolver à cela, tornei a lembrá-lo: “Sendo um bom menino, você só terá a ganhar. Fique atento e me conte qualquer coisa que tramarem lá embaixo”.
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