Diário da Pandemia
https://www.youtube.com/watch?v=FqawbLNXFN4
https://youtu.be/IG7XU7B_8K4
https://www.youtube.com/watch?v=_hY8cGeCFYE
Aventurei-me a escrever uns versinhos e submeter ao crivo da sábia cordelista conforme abaixo:
Cara Professora,
Boa tarde.
Cordel personalizado
É o que quero escrever
Por isso vou precisar
Um pedido lhe fazer
Que jeito será melhor
Pra cumprir o meu dever?
Não posso tempo perder
O que quero explicar
Velho que quiser viver
Sem o corona pegar
Vá em casa se esconder
Pra ele não lhe encontrar
Pois se ele lhe tocar
Você nada pode fazer
O virus é tão malvado
Que lhe bota pra sofrer
E se você não se cuidar
A terra vai lhe comer.
Tai pequena mostra
Do que quero fazer
E para não ficar feio
Peço um favor a você
Ajude a este poeta
O seu cordel escrever.
De acordo com sua aula no Youtube, solicito corrigir os versos acima e me retornar com outras observações.
Grato,
Tarciso Coelho.
Resposta:
Que coisa maisss linda, Tarciso!!
Encantada com sua sensibilidade
Vc se saiu super bem!
Retornei:
Bom dia, Professora. Desde muito tempo gosto de escrever Cordel, mesmo sem ter tido uma aula como a transmitida no seu YouTube. Peço sua permissão para transmitir sua brilhante aula aqui no meu Diário da Pandemia. Outros se beneficiarão das suas sábias orientações, da mesma forma como ocorreu comigo.
Abraços cordelistas.
Tarciso.
Obs.:
Quando alguém sabe ensinar
E alguém quer aprender
É como juntar a luz
Com a vontade de saber.
E por mais difícil que seja o mister, fica muito fácil depois que se aprende.
Dedico o Diário de hoje aos que se dedicam ao Cordel e ao saudoso Patativa do Assaré, a quem considero o maior poeta do mundo neste estilo.
Namastê
Namastê é um cumprimento ou saudação com origem no sânscrito. A expressão revela um grande sentimento de respeito. É utilizada principalmente na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Wikipédia
Obs.: Que seja o Namastê o cumprimento adotado neste novo tempo.
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 18.04.2020.
Vi no YouTube um precioso vídeo da Poetisa Anne Karolynne, Tutorial: Como fazer um cordel, que foi para mim um alerta sobre as características necessárias a seguir neste belo tipo de literatura, como bem o define o Jornalista e Escritor Cláudio Portela, biógrafo de Cego Aderaldo, ao fazer o seguinte comentário: "Particularmente acho o Cordel um gênero difícil de fazer, mas, paradoxalmente, fácil e prazeroso de ler".
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