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Contos-->21.04.2020 - O MINISTRO DA FAZENDA -- 21/04/2020 - 11:50 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



O MINISTRO DA FAZENDA



 



Nossa experiência do passado recomenda que devemos sempre estar preparados para as surpresas e para os casos inusitados. Não devemos esquecer, também, que as aparências muitas vezes enganam.



            Há muitos anos, numa agência do interior de São Paulo, durante o expediente externo, entrou um cidadão e se dirigiu ao funcionário do atendimento:



            - Bom dia! Por favor! Onde fica a Gerência?



            - Bom dia! Fica logo ali – disse o colega apontando para uma porta.



            E explicou:



            - No entanto, o senhor vai ter que esperar, pois, no momento, o gerente está atendendo outro cliente.



            - Nesse caso, você vai lá e informa-lhe que o Presidente do Banco está aqui – disse, enfaticamente o estranho.



            Nessa hora, o funcionário do atendimento olhou atentamente para o cidadão, correu os olhos dos pés à cabeça, deu uma risadinha e desfechou:



            - Presidente do Banco?! Se você for o Presidente do Banco do Brasil, eu sou o Ministro da Fazenda!



            Deu de ombros, continuou trabalhando e o cidadão esperando a sua vez para falar com o gerente. Em seguida, o senhor, sem ser anunciado, entrou na gerência e lá ficou durante muito tempo.



            Terminou o expediente externo e o gerente saiu com o cidadão e foi, de mesa em mesa, apresentando aos colegas o Presidente do Banco do Brasil, que estava de férias naquela região.



            Quando chegou ao birô do funcionário com quem entabulou o diálogo inicial, o Presidente se antecipou e disse:



            - Esse eu já conheço! Ele é o Ministro da Fazenda!



Autor: Ciduca Barros



            Esta história está na página 65, do livro Nosso Banco do Brasil era assim...



            Quem tiver interesse em adquirir a importante obra de 257 páginas, por R$ 39,00 (porte já incluso) e pagamento após o recebimento, é só enviar e-mail para o autor: ciducabarros@hotmail.com



 



 



Diário da Pandemia



 



O Poeta, Radialista e Jornalista Edson Reis*, de Cedro (CE), a quem dedico o Diário de hoje, mandou-me belos versos que mostram, em essência, um retrato do momento vivido. O Mundo pode estar feio e incerto, mas a poesia está bela e certeira. Afinal, “Ser poeta é ter sempre um jeito bonito de ver as coisas, por mais feias que elas possam parecer”. Tarciso Coelho.



 



*Francisco Edson Reis Dias Bezerra, é meu sobrinho, filho de meu primeiro irmão.



 



Escutem o Áudio.



 



 



POBRE



 



 



Bernardina Vilar



 



 



Pelas ruas da vida vai seguindo



A pobreza nos ombros carregando;



Mas não fraqueja sempre prosseguindo



Com coragem, outros pobres ajudando.



 



Reparte o pão que ganha, assim sentindo



Não ser tão pobre. Mas se está faltando



O necessário, vai admitindo



Que outro amanhã melhor lhe vai chegando.



 



Guarda escondido dentro de su'alma



De um tesouro de amor a rica palma



E a nobreza de um grande coração.



 



Nem se compara àquele rico nobre



Que realmente é o verdadeiro pobre:



Pobre de espírito e pobre de ação.



 



 



Diário da Pandemia



 



 



 



O Diário da Pandemia



Que inventei de escrever



Jamais teve a intenção



Que não só o meu querer



De o dia a dia registrar



Pra no futuro lembrar



O que estamos a viver



 



 



Mas é preciso dizer



Aqui não vou divulgar



Notícias de tristeza



Já que quero me alegrar



E se esse meu escrever



Nem pouco alegrar você



Mal também não lhe fará.



 



 



Caros Amigos,



 



 



A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.



 



 



Abraços a todos.



 



 



Tarciso Coelho, Crato (CE), 21.04.2020.


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