O MINISTRO DA FAZENDA
Nossa experiência do passado recomenda que devemos sempre estar preparados para as surpresas e para os casos inusitados. Não devemos esquecer, também, que as aparências muitas vezes enganam.
Há muitos anos, numa agência do interior de São Paulo, durante o expediente externo, entrou um cidadão e se dirigiu ao funcionário do atendimento:
- Bom dia! Por favor! Onde fica a Gerência?
- Bom dia! Fica logo ali – disse o colega apontando para uma porta.
E explicou:
- No entanto, o senhor vai ter que esperar, pois, no momento, o gerente está atendendo outro cliente.
- Nesse caso, você vai lá e informa-lhe que o Presidente do Banco está aqui – disse, enfaticamente o estranho.
Nessa hora, o funcionário do atendimento olhou atentamente para o cidadão, correu os olhos dos pés à cabeça, deu uma risadinha e desfechou:
- Presidente do Banco?! Se você for o Presidente do Banco do Brasil, eu sou o Ministro da Fazenda!
Deu de ombros, continuou trabalhando e o cidadão esperando a sua vez para falar com o gerente. Em seguida, o senhor, sem ser anunciado, entrou na gerência e lá ficou durante muito tempo.
Terminou o expediente externo e o gerente saiu com o cidadão e foi, de mesa em mesa, apresentando aos colegas o Presidente do Banco do Brasil, que estava de férias naquela região.
Quando chegou ao birô do funcionário com quem entabulou o diálogo inicial, o Presidente se antecipou e disse:
- Esse eu já conheço! Ele é o Ministro da Fazenda!
Autor: Ciduca Barros
Esta história está na página 65, do livro Nosso Banco do Brasil era assim...
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Diário da Pandemia
O Poeta, Radialista e Jornalista Edson Reis*, de Cedro (CE), a quem dedico o Diário de hoje, mandou-me belos versos que mostram, em essência, um retrato do momento vivido. O Mundo pode estar feio e incerto, mas a poesia está bela e certeira. Afinal, “Ser poeta é ter sempre um jeito bonito de ver as coisas, por mais feias que elas possam parecer”. Tarciso Coelho.
*Francisco Edson Reis Dias Bezerra, é meu sobrinho, filho de meu primeiro irmão.
Escutem o Áudio.
POBRE
Bernardina Vilar
Pelas ruas da vida vai seguindo
A pobreza nos ombros carregando;
Mas não fraqueja sempre prosseguindo
Com coragem, outros pobres ajudando.
Reparte o pão que ganha, assim sentindo
Não ser tão pobre. Mas se está faltando
O necessário, vai admitindo
Que outro amanhã melhor lhe vai chegando.
Guarda escondido dentro de su'alma
De um tesouro de amor a rica palma
E a nobreza de um grande coração.
Nem se compara àquele rico nobre
Que realmente é o verdadeiro pobre:
Pobre de espírito e pobre de ação.
Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 21.04.2020.
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