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Diário da Pandemia
Sexo Com Amor? Sexo é Bom e Com Amor é Ainda Melhor!
Quando o amor acaba, como fica o tesão?
Antes de qualquer coisa, cabe ressaltar que a ideia de sexo com amor, é algo muito novo para a nossa sociedade.
Para os “antigos”, o casamento se constituía na união de famílias, objetivando a proteção dos indivíduos envolvidos, das posses e dos bens familiares.
Partindo dessa ideia, o casamento era estabelecido visando poder e não o amor propriamente dito, disseminado pelo Romantismo.
Quanto ao ato sexual? Sempre existiu e faz parte da natureza humana.
O amor é o sentimento que une as pessoas.
É a maneira de assegurar proteção do grupo, filhos, da esposa que antes só “possuía como função a procriação”.
E por vezes não era levado em consideração seus sentimentos e desejos.
Embora não seja novidade que até nos dias atuais, muitas mulheres vivem em situações vulneráveis e de violência doméstica.
A modernidade, a correria do dia a dia tem levado a humanidade a um processo de individualização.
No qual a luta por interesses próprios tem sobreposto ao comunitarismo.
Que por vezes “somos obrigados a discursar”, todavia, é percebido que em muitos casos, tem ficado apenas nos discursos.
Afinal, quando o assunto é o casal, o que é feito um com o outro, na vivência diária, quando os objetivos e metas não são comuns?
Diante desse questionamento, podemos pensar em como as pessoas tem estabelecido seus relacionamentos, sendo assim:
Muitos casais se unem por um “amor romântico”, conhecem a prática sexual apenas após o casamento.
Alguns são felizes, outros se frustram.
Visto que nem sempre na vivência diária o “príncipe/princesa” é o que foi projetado e desejado por meio dos sonhos.
Nesse processo, muitos constroem e reconstroem as relações.
Buscam ajuda psicológica para aprender a lidar um com o outro, com as diferenças e preferências sexuais.
Uma vez que a psicoterapia pode ajudar no estabelecimento de estratégias para trazer o erótico para a relação afetiva.
Diferente da situação descrita acima, outros se unem pelo sexo.
Sim, unem-se pelo sexo!
Unir pelo sexo, minimiza alguns transtornos e julgamentos sociais.
Pois nessa situação, acreditam “ter a autorização” de ter prazer com o (a) parceiro(a), sem a obrigação de emitir satisfação para familiares e sociedade.
Para essas pessoas, o amor é uma questão de convivência.
E conduz as suas vidas, baseada no prazer, suportando as diferenças que o apego enfraquecido não deu conta de extinguir.
É sabido que o ser humano está em constante mudança, as pessoas mudam, os motivos podem mudar…
Sendo assim, há aquelas pessoas que se conhecem, desenvolvem o afeto, admiração, aprendem a fazer sexo, externam respeito e fazem junção de sentimento com o prazer sexual.
Algumas pessoas vivem felizes, mas não para sempre, afinal, o “para sempre” não existe.
Esses indivíduos creem que podem ser felizes por um tempo, transformando paixão erótica em prazer.
Amor romântico em companheirismo, parceria e assim estabelecem relacionamento que duram anos.
E quando o tesão finaliza?
Em situações como essas, pode haver a possibilidade de estabelecer vínculos de amizade, viverem juntos por causa dos filhos, dos bens adquiridos…
E porque não pelo respeito e a apreciação de um pelo outro?
Nesse caso, o ato sexual torna-se secundário e estabelecem outros valores para nortear e estimular a vivência.
Conheço muitos clientes e pessoas que vivem dessa maneira, sem relação sexual.
Pois seus estímulos estão no que construíram juntos e nos prazeres que essa construção propicia.
O tesão e a falta da prática sexual, pode desencadear a necessidade da busca por novas possibilidades extraconjugais.
Procura por sexo virtual e até mesmo a solitária masturbação.
Portanto, torna claro que o desejo do fogo sexual pode ser adquirido por diversos modos.
Quando acaba o amor, quando o respeito não existe, o desejo de dividir a vida e a reciprocidade não estabelece mais, será que há tesão que de conta dessa manutenção?
Não importam quais as suas dificuldades, a psicoterapia, pode ser grande aliada no estabelecimento de estratégias de superação!
Juliano Coimbra dos Santos – CRP 16/3680.
Psicólogo, Especialista em Sexualidade Humana, Especialista em Gestão Empresarial e de Recursos Humanos, Graduado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
Atua como Psicólogo Clínico e como Psicólogo na Execução da Medida de Internação Socioeducativa no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado do Espírito Santo – IASES.
Diretor da JCSPSIC – Treinamento & Desenvolvimento Humano e atua como Professor do Centro de Pós Graduações – CESAP.
Contato: coimbraopsicologoonline@gmail.com
Prazer Carnal
No desejo constante do corpo amado Na ânsia de amar o maior dos amores Fico sonhando mesmo acordado Em ter de ti agradáveis favores
No teu leito de amor quero deitar Na esperança de ter os teus beijos E nas curvas de teu corpo me deleitar E também suprir teus maiores desejos
Na beleza de teu corpo sem par Quero meu corpo nele juntar E sentir da vida o maior prazer
Linda mulher a quem vivo a amar Vamos pra sempre juntos ficar Para melhor nossa vida viver -x-x-x-x-x-x- Tarciso Coelho
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Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Fique á vontade para lê-los ou relê-los no seguinte endereço:
www.usinadeletras.com.br
Autores
Letra T
TARCISO COELHO
Contos
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 04.05.2020.
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