https://www.youtube.com/watch?v=kBIwIvzFlpM
Diário da Pandemia
Inácio da Catingueira
Inácio da Catingueira (31 de julho de 1845 – 1878/1879) foi um escravo, poeta, cantador e repentista brasileiro.
Analfabeto e de pai desconhecido, sequer tinha sobrenome e, por isso, ficou conhecido como Inácio da Catingueira por ter nascido e crescido, escravizado, em Catingueira, Paraíba.
Morte
Inácio veio a falecer em decorrência de uma pneumonia, em consequência de trabalhos no campo, com pouco mais de trinta e três anos de idade. Seu corpo não foi sepultado na fazenda, como de praxe faziam com os escravos. Repousa em uma praça, no centro da cidade, a qual leva o seu nome, tendo, inclusive, uma estátua em sua homenagem.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_da_Catingueira#:~:text=In%C3%A1cio%20da%20Catingueira%20(31%20de,escravizado%2C%20em%20Catingueira%2C%20Para%C3%ADba.
Por que matar ou morrer?
Quarenta e nove anos
de boa vida completei
os cabelos brancos
que do tempo ganhei
para mim são um troféu
das batalhas que travei
só lutei pelo amor
porque matar ou morrer?
se na vida o vigor
fazemos por merecer
em batalha sangrenta
não devemos perecer
em toda causa justa
quero e vou participar
pois isto não assusta
a quem quer batalhar
tendo consigo a nobreza
de não morrer ou matar
para o mundo melhorar
terei o grande prazer
de sempre participar
devendo a todos dizer
que a causa para ser justa
não deve matar ou morrer
Tarciso Coelho, 31.12.2002
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Diário da Pandemia
O Diário da Pandemia
Que inventei de escrever
Jamais teve a intenção
Que não só o meu querer
De o dia a dia registrar
Pra no futuro lembrar
O que estamos a viver
Mas é preciso dizer
Aqui não vou divulgar
Notícias de tristeza
Já que quero me alegrar
E se esse meu escrever
Nem pouco alegrar você
Mal também não lhe fará.
Caros Amigos,
A partir de 22.03.2020, passei a publicar versos meus em outras situações, retornando ao assunto em pauta apenas eventualmente.
Para lê-los ou relê-los clique: https://bit.ly/tarcisocoelho
Obs.: Fico grato pelas visitas, inclusive a outros trabalhos lá publicados, bem como aos comentários que tiverem a bondade de escrever.
Abraços a todos.
Tarciso Coelho, Crato (CE), 19.07.2020.
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